sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A Tradição das Lapinhas em Esperança


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Inacinha Celestino e Sua Lapinha Tradicional.

As tradições natalinas persistem em nossa cidade, apesar das inovações da tecnologia, com o aparecimento de meios eletrônicos que dispersam e fazem afugentar as mais remotas tradições, como sejam: O Cartão de Natal, as confraternizações das famílias em suas residencias, os presentes de Natal e, principalmente, a figura da mais antiga tradição, o Papai Noel.

Várias famílias esperancenses, através de suas religiosas e zelosas donas de casa faziam questão de dar um tom aconchegante dentro de suas casas, com ornamentações tipicamente natalinas, comidas por demais saborosas regadas a vinho tinto, os perús cevados nos seus quintais, sem se falar no ornamento mais caprichado e bonito, a árvore natalina iluminada, cheia de bolas coloridas que perduravam até o final de festividades de fim de ano.

Faço questão de mencionar, também, a tradicional ceia de natal, após a Santa Missa, à meia noite, logo após a Missa do Galo. Era uma festa que rolava até pela madrugada.

Dentre as famílias de Esperança que faziam questão de expor a sua Lapinha, posso mencionar a família Duarte Meira, na pessoa de Dona Maria Duarte, a própria Inacinha Celestino, como se vê na foto acima, Dona Julia Santiago, Dona Teté Rodrigues e tantas outras que cumpriam a tradição, a cada ano, religiosamente, sem esquecer que a Paróquia de Nossa Senhora do Bom Conselho também expunha uma Lapinha gigante, dentro da Igreja, para a visita de todos os católicos.

Com a modernidade, as tradições festivas estão perdendo o brilho, quase sendo esquecidas, relevadas a segundo plano, substituidas por fantasias diferentes que não teem muita ligação com a tradição do Natal. Resta-nos relembrar, fazer o registro em páginas eletrônicas.

      

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Severino Tatá, Um Agricultor que Virou Empresário.

Fatos e fotos que Fizeram a História de Esperança

Severino Assis Nascimento (Severino Tatá) - década de 60.

Dados biográficos de um pai. Um resumo histórico de uma de suas filhas, Ana Débora, poetisa, escritora, contista, cronista, dons esses nascidos do berço. Eu lhe pedí para me fazer um relato sobre a vida de seu pai, para que pudesse publicar neste blog. Severino Assis Nascimento - Severino Tatá - como era popularmente conhecido no nosso meio, Era um dos comerciantes desenvolvidos  desta cidade de esperança, era proprietário de um armazém de açucar, atacadista, como,distribuidor daquele produto em toda a região do brejo paraibano. em homenagem ao vulto, que ora apresento, Odaildo Taveira Rocha, ex-prefeito de Esperança, ex-vereador que, de sua autoria, criou um projeto de lei que denominou uma rua desta cidade com o seu nome - hoje, rua Severino Assis Nascimento, cuja lei tem o número 650, de 06 de maio de 1991, sancionada pelo então prefeito José Ledo Vieira Nóbrega. Severino Tatá deixou uma grande família de dois casamentos, o último com dona Josefa Costa Nascimento, carinhosamente conhecida por dona Teté. Um dos seus filhos, Selmo Jofilly Costa Nascimento, com espírito empreendedor herdado de seu pai, loteou o sítio situado nas proximidades da zona urbana, loteamento Eurides Balbino, hoje, um dos bairros mais importantes da cidade, onde está situada a rua em homenagem ao seu pai. Assim Ana Débora escreveu, resumidamente sobre o seu pai, dizendo o seguinte:

"Meu pai era um homem negro! o negro que eu não trocaria por milhares de brancos que existem por aí! Ele era negro de lábios grossos e cabelo "ruim"! Tinha um coração tão maravilhoso e uma alma tão branca e cheia de amor que escolheu  A MULHER EXEMPLO, para ser a mãe de seus filhos.
Esse negro nasceu na roça, pobre e analfabeto (até quando aceitou ser). além da roça só conhecia o que dele podia esperar.
Entretanto, esse negro pensava positivo e levava seus pensamentos para o futuro, e sonhava, sonhava alto.
Tornou-se um autodidata aprendendo a ler e escrever sem nunca pisar numa escola ou conhecer um professor. em suas mãos calejadas só a enxada para trabalhar a terra, enquanto sua imaginação voava cada vez mais alta e mais distante...
Num desses vôos, veio para a cidade e começou lutar pelos seus sonhos (ele nunca desistia) e tornou-se um homem rico e respeitado, não pelo seu dinheiro, mas pelo seu caráter
Nunca deixou a mãe-terra e como agricultor, me deu grandes lições. ensinou-me a respeitá-la, a cuidar, a semear e a colher (eu mais gostava da colheita de algodão). A gente se divertia muito e foi quando ganhei minha primeira bonecas. (eu nunca fui de gostar de brincar de bonecas). Meus brinquedos e brincadeiras eram outros. aprendi sobre tudo que ele achou que eu estava pronta para aprender.
Através dos livros, ele conheceu um novo mundo. Conheceu e me apresentou o Espiritismo. ele sempre acreditou na existência. De algo maior daquilo que lhe foi repassado por seus pais, padres...). O interesse pela ciência o despertou principalmente para a Astrologia, a ponto de nada fazer sem antes consultar seu horóscopo feito por Omar Cardoso.
Fazia versos sem ser poeta, contava estórias sem ser historiador, acreditava na presença de Deus em tudo que existe dentro e além da Terra, acreditava nas pessoas e no mundo.
Tinha sabedoria, sabia ser justo, autoritário e doce. tinha seus defeitos como todo humano, mas sabia amar e sofrer pelos seus amados e desafetos.
Lembro que nas noites escuras ficávamos os dois na calçada, localizando no céu estrelado as estrelas e constelações, enquanto ele me dizia o nome de cada uma.
Mas, um de seus sócios o levou a falência financeira. Ele não suportou, entrou em depressão, envelheceu rapidamente, e aos 57 anos, um enfarte fulminante o tirou do nosso meio.
                                         

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Severino Tôrres, Um Funcionário Exemplar em Esperança.

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança


Severino de Alcântara Tôrres - Foto da Década de 60.


Severino Tôrres era o nome mais conhecido, dentro do seio social, na historia da Paróquia de Esperança e na vida política do nosso município. Era filho de Pedro Torres e Celecina de Farias Torres. Nasceu no dia 08 de agosto de 1913, natural de Brejo do Cruz, PB. Casou com Dona Corina Coelho, irmã do ex-prefeito de Esperança, Sr. Antonio Coelho Sobrinho.

Do casamento com Dona Corina surgiram os seguintes filhos: Tarcísio Tôrres, Salomé Tôrres, José Tôrres, Áurea Tôrres e Antônio de Pádua Tôrres. Dos cinco filhos, apenas dois estão ainda no nosso meio, o mais velho Tacísio Tôrres e o caçula, Antonio de Pádua Tôrres.

Severino foi vereador na gestão Julio Ribeiro na década de 40, exerceu o cargo de Secretario da Prefeitura, por mais de uma vez, sendo a ultima vez, na primeira gestão do prefeito Luiz Martins de Oliveira, tendo substituído o prefeito municipal por mais de uma vez, ocupando interinamente o cargo de prefeito municipal.

Severino Tôrres gozava de grande conceito social, além de exercer cargos públicos neste município, foi escrivão da Coletoria Estadual neste município até a sua aposentadoria, no governo de Pedro Gondim. Participava intensamente da vida religiosa da nossa cidade. Tinha uma inteligencia admirável, era bom orador e sabia redigir corretamente. Faleceu no dia 23 de outubro de 1983, há 31 anos.


terça-feira, 7 de outubro de 2014

Irineu Jofilly - A Primeira Escola Estadual de Esperança

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

  Decreto de Doação do Terreno para a Construção da Primeira Escola Estadual de Esperança.
Foto da Edificação Original da Escola Irineu Jofilly de Esperança - PB.

O Grupo Escolar Irineu Jofilly do Municipio de Esperança, situado na Rua Coronel Juviniano Sobreira, centro da cidade, foi a primeira escola estadual edificada neste municipio, quando o prefeito da cidade era o Sr. Teotônio Tertuliano da Costa, o segundo primeiro do municipio, Diz o teor do Decreto, datado de 12 de junho de 1931, que resolve desapropriar o terreno de propriedade do Sr. João Coelho de Lemos, medindo 100 metros de comprimento e 60 metros de largura, para a edificação de uma escola primária.
Essa é, na verdade, a primeira escola estadual de Esperança, onde, ao longo de sua existência, serviu de educandário preparador de toda a população da época. Centenas de pessoas passaram pelos ensinamentos daquela escola. 
Durante sua existência, passou por diversas reformas em seu prédio, porém, sem perder as suas características. Vale salientar que, hoje, as dimensões de seu terreno foram diminuidas, em razão de aberturas de duas ruas, de um lado e do outro, mais precisamente, as ruas Manoel Henriques Ferreira e a rua José Honorato dos Santos, e, ainda, cedeu parte de seu espaço para a construção do edifício sede da prefeitura municipal.
Aquela unidade escolar, hoje, tem turmas de ensino fundamental e médio, de acordo com as normas educacionais atuais.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Didí de Lita - Oitenta Anos, Hoje.


Jurandi Jesuino de Lima - Didí - Foto de Casamento.

Didi de Lita como era conhecido no meio dos amigos e na sociedade esperancense.
Um boêmio nato. Gostava de festas, de encontros sociais com os mais velhos amigos e de recordações infindas de suas músicas românticas, com os cantores mais famosos do cenário musical brasileiro. Apaixonado por cantores da estirpe de Dircinha Batista, Angela Maria, Orlando Silva, Anízio Silva, Roberto Luna e tantos outros que marcaram época. Filho de comerciante tradicional de Esperança, seu Lita (José Jesuino de Lima). Um dos mais antigos comerciantes do ramo de Miudezas e Perfumaria - Casa Santa Terezinha, depois, Comercial Santa Terezinha. no centro da cidade, na esquina mais conhecida da cidade, patrimônio da cidade, marcante na história de Esperança. Quem não se lembra?  O ponto comercial de sua propriedade não era simplesmente um loja, mas um ponto de encontro dos velhos amigos, à noite, após o jantar, para rolar o papo sobre os mais variados assuntos. Didí reunia qualidades de sua personalidade, seguindo uma linha tradicional.
A morte o levou com todo o seu acervo de qualidades, deixando na memória dos que o rodeavam a lembrança de um vulto esperancense. Se vivo estivesse, completaria 80 anos de idade, nesta data, 18 de setembro de 2014.




sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Primeiro Sistema de Abastecimento de Agua de Esperança - 70 Anos de Sua Inauguração

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança.
 Ata da Inauguração do Primeiro Sistema de Agua Potável de Esperança - 1944

Placa Alusiva ao Evento Histórico.

Esperança sempre foi carente de água. A população esperancense sempre sofreu com a escassez de água. Os fatos revelam tudo. Nos dias atuais, vivemos a mesma situação da década de 40. Um tanque de pedra era a salvação da população urbana. O Reservatório Dezeseis de Agosto, inaugurado na administração de do Prefeito Dr. Sebastião Duarte, há, precisamente, 70 anos. Foi uma das maiores obras realizadas em Esperança. O governo do Estado, na pessoa do Interventor Ruy Carneiro, inaugurou tão importante obra. Além do Interventor do Estado, diversas autoridades importantes estavam presentes. O orador oficial, Dr. Samuel Duarte, filho de Esperança, ocupava o cargo de Secretário do Interior e Justiça do Estado. A solenidade foi abrilhantada com a participação da Banda de Musica da Policia Militar. A Elite esperancense estava representada pelos comerciantes e vultos da nossa história, como sejam: Manoel Rodrigues de Oliveira, Teotônio Tertuliano da Costa, Severiano Pereira da Costa, José Vital Sobreira, Antonio Coelho Sobrinho, Joaquim Virgulino da Silva e tantas outras pessoas da nossa sociedade. A Ata foi redigida por Severino Alcântara Tôrres, então Secretário da Prefeitura Municipal.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Joaquim Virgulino da Silva, Um dos Primeiros Prefeitos de Esperança - Ata da Posse.


Fatos que Fizeram a Historia de Esperança.
Ata da Posse do Prefeito Joaquim Virgulino da Silva- 1947
(Primeiro Mandato)

Esperança estava engatinhando como município independente. Em 14 de março de 1947, empossa um dos seus primeiros prefeitos. Esperança era um município essencialmente agrícola. A economia do município girava em torno da agricultura. Agricultura de sobrevivência. Nada se exportava. O comercio limitava-se a meia duzia de comerciantes, os mais influentes, como sejam: Manoel Rodrigues de Oliveira, o primeiro prefeito, Teotônio Costa, o primeiro vice-prefeito e, posteriormente, o segundo prefeito da cidade, Zuza Valdez, Severiano Pereira da Costa, Manoel Luiz Pereira, Ioiô de Ginú, Severino Granjeiro e Zé Calô, etc. A sociedade esperancense se restringia ao Esperança Clube,  em que só a elite tinha acesso. O município pertencia à Comarca de Alagoa Nova. A única escola da cidade era o Grupo Irineu Jofilly, dirigida pela professora Lídia Fernandes. 

Veja-se que a ata acima foi redigida pela funcionária e bibliotecária Maria Nazaré Cunha, (Naza), em substituição à titular que era escriturária e datilógrafa, como vemos acima, no texto da foto. Verifique-se ainda que o Cônego João Honório de Melo, vigário paroquial, estava presente, como autoridade eclesiástica. Outro detalhe interessante,quem fez a transmissão de poder foi o funcionário Antonio Rufino de Araujo, conhecido popularmente por "Buíque", fiscal geral da prefeitura. Vale salientar que o prefeito não foi eleito, mas nomeado pelo governador do Estado.


sexta-feira, 1 de agosto de 2014


Fatos e Fotos Que Fizeram a História de Esperança
 América Futebol Clube de Esperança - 1958 - Foto no Estadio Pedro Victor de Albuquerque - Caruarú.
Foto de José Ramalho da Costa e o Presidente do Central de Caruaru - 1958

Época de ouro do esporte na nossa pequenina cidade de Esperança, na década de 50, precisamente no ano de 1958. José Ramalho da Costa, um apaixonado pelo futebol, especialmente pelo América Futebol Clube, time amador interiorano que subiu para a elite do futebol nordestino, especificamente, dentro do profissionalismo paraibano, graças ao empreendedorismo e ao dinamismo do seu presidente e fundador que foi José Ramalho.
Era o mês de julho do ano de 1958, quando o América enfrentou o Central de Caruaru, outra grande equipe de renome no cenário esportivo do Estado de Pernambuco, e, por que não, do Nordeste. Numa tarde em que o Brasil,comemorava o seu primeiro campeonato mundial de futebol, o América entrava em campo, homenageando a seleção brasileira, adentrando as quatro linhas do Estadio José Ramalho exibindo a Bandeira Nacional, com os aplausos da torcida americana.
Uma partida dura para os visitantes e para o América. Placar 1x1.
O Central pediu revanche lá no Estadio Pedro Victor de Albuquerque, em Caruarú. O América adentrou Caruarú, silenciosa e humildemente. O Estadio lotado, com a torcida do Central na expectativa de conhecer o time paraibano. A partida culminou com a goleada do América por 5x2. Foi motivo de comentários alarmantes pela imprensa falada e escrita de Pernambuco. O América venceu o time de Caruarú com a seguinte escalação: Manoelzinho, Griu, Píndaro, Vavá, Adroaldo e Cupertino. Agachados: Jurinha, Araruna, Celedino, Colher e Arnô. A partir daí, o América crescia assustadoramente no cenário esportivo do Nordeste Brasileiro. 


segunda-feira, 23 de junho de 2014

O São João de Esperança - O Mais Tradicional da Região Brejeira

 
Flagrante do Forró de São João de Esperança - 1957
 
O São João de Esperança era realizado nas ruas centrais da cidade. O forrozão (Baile de São João) era realizado no recinto do antigo Grupo Escolar Irineu Joffily, primeira escola publica do municipio, situado na rua Juviniano Sobreira (rua de Areia).
 
Na foto acima vemos os casais dançando ao som da safona, sem ajuda de serviço de som, o que chamamos, hoje, forró pé de serra. Era o tradicional São João na Roça, com traje a rigor. Não era o que existe hoje. Muitos entendem que para caracterizar o traje matuto, tem que ser esmulambado, rasgado, sujo e cheio de espalhafate. Os casais da sociedade esperancene, representados por comerciantes e funcionários públicos, desfilavam pelas ruas centrais da cidade, exibindo as idomentárias que estavam guardadas para cada festa junina que acontecesse, a cada ano.
 
Na foto escolhida para esta publicação, destacamos seu Neco Gomes, Francisco Cândido, o casal de noivos, nas pessoas de Antonio de Pádua Torres e Vitoria Coelho, seu Irineu Rodrigues, Zé Rocha (cohecido por Zé Cadobra) e o ultimo, à direita, seu pedro Batista e sua filha.
 
Era uma festa que, além da tradição, existia o zelo, o capricho, o respeito entre todos que participavam da mais querida festa regional.
 
 
 
 

sexta-feira, 20 de junho de 2014

A Sorveteria Alvorada, o Sucesso da cidade, na Década de 60

 
FATOS QUE FIZERAM A HISTORIA DE ESPERANÇA
 
Sorveteria Alvorada - 1960
 
 
Na foto acima, vemos a turma que sempre se encontrava para tomar uma. Nesse registro, podemos mencionar nomes da nossa sociedade, os boêmios da cidade: de pé, da esquerda para a direita, Semeão, Everaldo Cavalcante, Evandro Passos, que no mundo da boemia esperancense, ficou cognominado até hoje, de "Boa Vida". Sentados, da esquerda para a direita, Bonifácio, Blodo, (Fernando Nascimento), Adão, Aloízio, Erasmo Cavalcante e Jaime (Jaime de Chico Pedão). Eram pessoas populares, do povão, porém, participavam ativamente da vida social esperancense.
 
A Sorveteria Alvorada, organizada pelo cidadão Cloves Brandão, que comprou um dos prédios antigos do centro da cidade, no início da década de 60, onde hoje funciona a Loja Veste-Bem, fez o maior sucesso na nossa sociedade, transformando-se no único ponto chique da cidade, de encontros, de bate-papos, principalmente, nas noites de sábado e domingo, ao som de uma boa radiola, ouvindo-se  os sucessos românticos da época. O motivo do encontro da foto, no ano de 1960, foi a comemoração do aniversário de Blodo. Foi a primeira sorveteria da cidade, onde podíamos deliciar um gostoso sorvete, no domingo a tarde. esse foi um fato que marcou época em Esperança.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Seu Zé Tiburcio e Dona Celita - Uma História de 60 Anos

 
Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
 
O Casal Zé Tibúrcio e Dona Celita -  Unidos Até que a Morte os Separe.
 
 
Este é um exemplo de perseverança que dá continuidade a uma vida a dois, edificado sobre o alicerce do amor verdadeiro, desinteressado. Este é um fato concreto, que podemos dizer assim: Viver na alegria e na tristeza, na dor, no sofrimento das dificuldades surgidas na longa caminhada da vida conjugal.
 
Era o mês de maio de 1954. Mês das noivas. Mês Mariano, para os católicos. Só bastou um encontro, e, à primeira vista, o compromisso ficou firmado. Seu Zé Tibúrcio, como o conhecemos, contou-me, em certa ocasião que, em determinado lugar, não me recordo onde, viu dona Celita, pela primeira vez, bem jovem, se não me falha a memória, no seu dizer, ainda de menor, e, firmou intimamente, no seu coração: Vou casar com ela. Nascia, naquele momento, a semente da célula familiar, estava plantada a semente, para nascer uma grande família. Não foi necessário escrever cartas de amor como se usava antigamente. Bastou o olhar e a firme decisão.
 
Sessenta anos de um romance em que começou a realização de uma decisão selada para o resto da vida. Hoje, uma grande família, estruturada, alicerçada, com vários filhos, uma delas, casada com o meu amigo Walter, frutos do enlace, todos realizados, educados à custa de trabalho, sacrifício, luta
 diária e contínua. O casal, hoje, conta uma historia de amor, para filhos e netos. Parabéns ao casal, pelos sessenta anos de vida matrimonial.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Everaldo Cavalcante - O Cid Moreira de Esperança

Fatos e Fotos que Fizeram a Historia de Esperança
 

                                                   Ontem                 e                 Hoje

 
Everaldo Cavalcante, o Cid Moreira de Esperança, no dizer do meu amigo João Cleido, em Belo Horizonte, ao comentar fatos da historia de Esperança, quando de uma postagem por mim realizada, ultimamente, no face. Esperança tem filhos importantes em outras plagas, que desenvolveram seus talentos, por força da necessidade de sobrevivência, outros, pela prática de atividades intelectuais, mesmo sem graduação, e, ainda, outros, exercendo profissão, à base da vivência.
 
O Cine São Francisco, o primeiro cinema de nossa cidade, surgido na década de 40, de propriedade de Francisco Celestino da Silva (Seu Titico), como era conhecido, dispunha de um sistema de serviço sonoro de auto-falante (antiga difusora), como parte do entretenimento daquela casa, que não era apenas cinema, mas casa de grandes apresentações, espetáculos de grandes artistas de renome nacional. Pois bem, o sistema de difusora deu oportunidade a alguns vocacionados de se desenvolverem como radialistas, locutores e sonoplastas, entre eles, o homenageado acima, Benito Leal, saudosa memória, Salathiel Coelho, um dos mais famosos sonoplastas da Televisão Brasileira, hoje, vivendo em São Paulo.
 
Aqui, no nosso meio, Everaldo Cavalcante se destacou como locutor daquela casa de apresentações artísticas, sendo por vários anos, não apenas locutor, mas, animador de palanques políticos, apresentador de grandes artistas, como sejam: Orlando Silva, Dalva de Oliveira, Claudia Barroso, Silvinho, Núbia Lafayete, Augusto Calheiros, Alcides Gerardi e outros que não passam pela memória, neste momento.
 
As duas fotos acima nos fazem reconhecer o homenageado em plena juventude, no ano de 1956, jovem, idealista, bom timbre de voz. Na outra foto, o Everaldo octogenário, aposentado como funcionário publico estadual, residindo ainda em Esperança, dono de um bom acervo musical em disco de vinil, em que, nos faz lembrar o passado, quando o encontramos em sua residência, exibindo as relíquias musicais daquela época.


quarta-feira, 16 de abril de 2014

O Açude Banabuiê - Saudosa Memória

 
Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

 
Foto do Antigo Açude Banabuiê de Esperança - Década de 70.

 
(Imagens Da Nossa Terra Que Não Voltam Nunca Mais)
 
 
                              A foto que vemos acima, do antigo e saudoso Açude Banabuiê, de nossa cidade de Esperança, era o Cartão Postal da cidade. Não havia quem não quisesse pousar diante daquela bela imagem, presente da natureza, para fazer diversas fotografias, a fim de  ilustrar o seu álbum particular, bem como, levar a namorada nos dias de domingo para um passeio e fotografá-la, enriquecendo o quadro.
 
                              O presente que Deus nos deu foi destruído pela mão humana, com a mera desculpa de que aquela área seria urbanizada, modernizada, tornando um ambiente de maior acolhimento aos visitantes. Situado num local privilegiado, na entrada da cidade, não servia apenas de postal, mas, um manancial de atendimento aos habitantes pobres da periferia.
 
                              Para quem presenciou, visitou aquela área, deve lembrar-se ao rever a foto acima, que ao fundo da mesma, avistamos a lavanderia pública, construída naquela época pela prefeitura, para atender as necessidades das lavadeiras de roupa. A capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é o que resta, resistindo ao tempo e às maledicências humanas.
 
                             Hoje, resta-nos recordar a beleza daquela paisagem.  

segunda-feira, 31 de março de 2014

Cinquenta Anos do Golpe Militar - Solenidade Cívica em Esperança

 
Fatos que Fizeram a Historia de Esperança
Cenário da Solenidade Cívica em Homenagem à Revolução de 1964.
 
Hoje, 31 de março de 2014, há, precisamente, 50 anos, acontecia o golpe militar que ficou conhecido historicamente, como Revolução de 31 de março de 1964. As forças armadas depuseram o Presidente João Goulart, diante dos movimentos sociais que tomaram conta do País.
Em Esperança, houve uma demonstração de solidariedade ao movimento revolucionário, o golpe militar, aplaudindo a atitude dos militares, como demonstração de força, para impedir o avanço do comunismo no Brasil.
O então pároco da nossa cidade, Mons. Palmeira, convocou toda a população para prestar solidariedade ao movimento revolucionário. A população em peso, todas as escolas municipais, os ex-combatentes e a presença de um pelotão do Exercito, desfilando pelas ruas da cidade, significou uma forte liderança do vigário da nossa paróquia. Houve uma celebração solene em praça pública, em frente à Igreja. A multidão  encheu as ruas. Não ficou quase ninguém em casa.
A foto acima nos dá visão do que representou a manifestação encabeçada pela Igreja Católica.
Foi realmente um dia de festa cívica, um feriado municipal provocado por tão grande solenidade.
O governo revolucionário, posteriormente, decretou que o dia 31 de março fosse dia feriado nacional, em homenagem à revolução.
Com o passar do tempo, o feriado foi extinto, revogaram o feriado, considerando que o Brasil estaria entrando numa nova fase de sua historia, o processo democrático.
 


sexta-feira, 7 de março de 2014

Francico de Assis Xavier - Assis Escrivão - Década de 60

 
Fatos que Fizeram a História de Esperança
 
                                 Assis Xavier (Assis Escrivão na Porta da Delegacia de Esperança. (esquina da rua Teotônio Tertuliano da Costa - ao lado do correio.)
 
                                Esperança, desde a época de sua emancipação política, teve diversos delegados de polícia e escrivãos, que eram nomeados pelo governo do Estado sem concurso público. Tive oportunidade de conhecer todos os delegados, do inicio da década 60 até os nossos dias.
                               
                                Entre os escrivãos que conheci, posso mencionar Francisco de Assis Xavier, filho único de uma família simples, natural do município de Alagoa Nova, filho de José Xavier, mais conhecido pela alcunha de Zé Preto e de Inácia Evaristo Xavier. Nascido no dia 20 de março de 1942. Completaria neste mês de março corrente, se estivesse vivo, 72 anos de idade.
 
                               Assis chegando a Esperança, na sua juventude, viveu as aventuras que todo jovem faz, participando de festas, bailes juninos, carnavais e, principalmente, festa da padroeira. No percurso de sua juventude, conseguiu o emprego estadual para trabalhar na Delegacia de Esperança, no mês de junho do ano de 1961.  Ser escrivão de Polícia foi a sua missão até a sua morte. Ficou conhecido pela população inteira como "Assis Escrivão".
 
                               Na sua época, década de 60, todas as atividades como escrivão eram realizadas na velha máquina de escrever da delegacia, maquina essa que já vinha de outras décadas. Durante a minha labuta como advogado, por diversas vezes, cheguei à Delegacia para solicitar documentos de pessoas interessadas. O documento só podia ser expedido dois ou três dias depois, por que a máquina estava com defeito.
 
                              No ano de 1963, casou com Dona Elizete Enéas Câmara Xavier. Daí, passou a constituir família. Da união matrimonial surgiram quatro filhos: Onassis Matias Xavier, graduado em Educação Física, Assinete Matias Xavier, formada em contabilidade, Assirlene de Fátima Xavier, graduada em Psicologia, com mestrado e doutorado, e, Emanuel Onias Xavier, graduado em Hisória. De toda a família nasceram 07 (sete) netos e 02 (dois) bisnetos. Assis fechou os olhos, para sempre, no dia 15 de fevereiro de 2000.
 
                                                 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Antonio Lula - Um dos Pioneiros do Açougue de Esperança


Antonio Lula – Um dos Pioneiros do Açougue de Esperança

 

 Antonio de Luna Lins, (Antonio Lula), como era conhecido pela população esperancense, nasceu na Zona Rural de Lagoa Verde, deste município de Esperança, no dia 06 de agosto de 1925, justamente no ano da emancipação de nosso município, era filho de José de Luna Lins e de Joana de Luna Lins, casou com Dona Bernadete Coelho Lins., no ano de 1.955, aos trinta anos de idade, durando essa união matrimonial 57 anos. Da união conjugal surgiram oito filhos: Carminha, Socorro, Marcos, Vilma, Joelson, Toinho, Valtinho e Carlinhos. Esses filhos lhe deram trinta e seis netos e cinco bisnetos.

Tinha como profissão, desde os 15 anos de idade, o comercio de gado, exercendo a atividade de açougueiro ou machante, no mercado publico municipal, quando ainda funcionava na Av. Manoel Rodrigues, até a construção do novo mercado publico desta cidade, no início da década de 60, na administração Arlindo Delgado, motivo pelo qual toda a feira livre de Esperança foi transferida para o local onde hoje funciona.

Vale salientar que Antonio Lula foi um dos fundadores do Mercado Público de São Sebastião de Lagoa de Roça na década de 70, onde exerceu sua função de marchante por vários anos.

Os seus têm a honra de afirmar que Antonio Lula foi um grande homem, marido dedicado e pai exemplar.  Trabalhou durante vários anos para sustentar a família, zelando sempre pelo bem estar e educação dos filhos.

Além de açougueiro, viajava muito pelas cidades da Paraíba para comprar “caminhões de boi”, para vender aos açougueiros da região, como também frequentava várias feiras de gado da região.  Vendia também o “boi abatido” para outras feiras do interior. Ingressou todos os filhos homens na profissão de açougueiro, criador de gado e comerciante de gado vivo. Ainda hoje todos tem esta profissão graças aos seus ensinamentos. Saliente-se que um dos filhos é um grande distribuidor de carnes na nossa região.

 Os filhos homens, apesar dos esforços que não foram poucos para que estudassem, não realizaram os anseios de vê-los formados, já com as filhas ele batalhou para que elas estudassem e assim conseguiu realizar o sonho de vê-las formadas. Carminha é formada em Letras e Direito, exercendo sua atividade de advogada na cidade de Campina Grande, onde reside. Socorro em Gestão de Órgãos Públicos, e Vilma em Administração e Marketing, esta última casada com o grande músico, cantor e compositor Tom Oliveira, residindo também na cidade de Campina Grande.

Antonio Lula tinha uma vida social ativa, frequentava as festividades do CAOBE, onde tinha mesa cativa em todos os eventos, além de fazer passeios com a família para a praia, sítios e cidades circunvizinhas, proporcionando a todos, lazer e uma vivencia feliz.

 Era católico praticante e devoto de Santo Antonio. Assistia as missas e participava de várias atividades da igreja, e ensinou aos filhos a ter respeito e adoração a Deus.
 
 
Familia que Contribui Para o Desenvolvimento de Esperança
 
Comemoração das Bodas de Ouro
 
Suas Filhas na Celebração das Bodas de Ouro
 
 
 
O Convite Missa de Trinta Dias de Falecimento
 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Ciço Preá - Um dos Mais Antigos Motoristas de Esperança


 
Fatos que Fizeram a Historia de Esperança
 
Cícero Sales de Lima no Inicio de Sua Carreira Profissional
 
 
DADOS BIOGRAFICOS

 
 
                        Cícero Sales de Lima, conhecido popularmente por "Cíço Preá", nascido em 23 / 06 / 1931, era natural desta cidade de Esperança-PB onde residia à Praça Augusto Donato, nº 338. Casou-se em 09 / 10 / 1962 com Daura Maria de Lima, "Dida", na Igreja Matriz, quando dessa união resultou os filhos: Cleomar, Kleber, Cleômenes, Dauriclê, Daurilene e Danieli.

                       Se estivesse vivo estaria com 82 anos, além de sete netos e dois bisnetos.

                       Professava a religião católica e era devoto de Nossa Senhora Aparecida e de Padre Cícero do Juazeiro, para quem rezava diariamente antes de se conduzir ao trabalho.

                       Frequentava, aos domingos, o Clube Campestre desta cidade do qual era sócio. Seus cantores preferidos eram Agnaldo Timóteo, Genival Santos, Lindomar Castilho, Roberta Miranda e o grupo Demônios da Garoa. Podemos dizer que, à sua época, era um boêmio que não confundia trabalho com boemia. Cada coisa ao seu tempo.

                      Começou a trabalhar ainda jovem conduzindo um carro de mão pelas ruas da cidade em que vendia água acondicionada em barris, vendendo cargas de água (Uma carga dágua tinha quatro barrís), cada barril comportava 20 litros de água. A água era colhida no tanque do Araçá, ainda existente nesta cidade. Era a fonte de abastecimento de água de Esperança..

                     Na década de 50, mais precisamente no ano de 1.957, conseguiu habilitar-se para dirigir veículos automotores. Ingressou naquele mesmo ano na Viação São José do Sr. José Pereira da Silva (A essa época, não existia a empresa São José, mas todos conheciam o "ônibus de seu Zé Pereira", o que, com o passar do tempo, Ciço Preá passou a ser o motorista mais antigo da Empresa São José.

                      Um fato interessante que cheguei a presenciar: Ao noivar com Dona Daura, sempre que vinha chegando de Campina Grande, na entrada da cidade, a rua paroquial, onde residia a noiva e seus pais, ela o esperava na janela da casa, sempre naquela hora determinada, à tardinha. Ele, ao se aproximar da entrada da cidade, buzinava várias vezes, avisando à amada a sua chegada.

                      Com o passar do tempo, o Sr. José Pereira também costumava enviá-lo para trazer ônibus comprados na região sul do país.

                      No final da década de 60, o Sr. Cícero conseguiu montar a empresa Viação Vera Cruz, chegando a possuir cinco ônibus que fazia a linha Esperança-Campina Grande, via Montadas. Seu primeiro sócio nessa empresa foi o empresário Genival Donato que quando viajava como passageiro no ônibus da São José em que seu Cícero dirigia, observava o empenho com que o Sr. Cícero realizava seu trabalho. Como parte de sua tarefa, como motorista, descia do ônibus para ajudar o cobrador a acomodar as bagagens dos passageiros nas malas, e às vezes até tirando passagem nos impedimentos daquele, além da atenção que ele dispensava aos passageiros.

                      Alguns anos mais tarde, o Sr. Cícero passaria a ter como sócio o Médico Armando Abílio Vieira, sociedade essa que contribuiu ainda mais para o crescimento da empresa. Dessa nova sociedade também surgiu entre eles uma grande amizade. No ano de 1978 a empresa foi vendida a família Passos, momento em que o Sr. Cícero comprou um caminhão Mercedes, e passou a transportar madeira de Belém-PA para o Estado da Paraíba. Depois vendeu o caminhão, e, por circunstâncias próprias da vida, e, a convite do Empresário José Pereira, voltou a trabalhar na empresa São José, ficando lá de 1982 até 2002, data de sua aposentadoria.

                     Seu falecimento ocorreu em 29 / 03 / 2007, aos 75 anos de idade, nesta cidade de Esperança. Neste mês de março a família relembra o seu falecimento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Angela Maria da Silva - Dona Anjinha - 102 Anos de Vida

Uma Historia a Ser Contada
 
Dona Anjinha - 102 Anos de Vida
 
Dona Ângela Maria da Silva nasceu no Sitio Ribeiro do Município de Alagoa Nova, deste Estado, no dia 07 de janeiro de 1.912. Isso significa dizer que Dona Anjinha, como é familiarmente chamada, comemorou sua vinda ao mundo por 102 vezes. Casou com Joaquim Batista da Silva, cuja celebração matrimonial foi presidida por um dos Juízes desta Comarca de Esperança, o mais respeitado e severo Magistrado da época, Dr. Adelmar Lafayete Bezerra, precisamente no final da década 40 para o inicio da década de 50. 
 
A cerimônia civil foi testemunhada por uma das figuras mais importantes da sociedade esperancense, o Sr. Manoel Luiz Pereira, que viria, mais tarde, a ser o vice-prefeito da cidade, na década de 70; também foram testemunhas  Francisco Cunha Cavalcanti e João Marinho Falcão, o então proprietário do Bar da Praça, no Pavilhão XV de Novembro.
 
Da união conjugal surgiram 09 filhos: José Batista da Silva, falecido recentemente, José Ataíde da Silva (Duda do Bar) In Memoriam; Maria Batista de Melo também falecida; Luiz Batista, Bernadete Batista Cavalcante, Fernando Batista da Silva, Maria Salete da Silva Xavier, Edvaldo Batista da Silva e Severino Batista da Silva, este último, residente em João Pessoa, que tendo o sangue poético nas veias, o dom de escrever, narrar fatos presentes e passados, escreveu, em homenagem à sua querida mãe, Dona Anjinha, o poema "E SABE DE TUDO", cuja composição recebeu o número 2.428, datado de 06/01/14. Dona Anjinha, dos oito filhos gerados, conta com 33 netos e 56 bisnetos. Uma família bastante numerosa. De parabéns está, não apenas a aniversariante, mas todos os seus descentes. Dona Anjinha, a  matriarca de uma família simples que contribuiu com o desenvolvimento da nossa cidade. De parabéns está a família inteira.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Lápis - O Ultimo dos Sapateiros Ainda em Atividade.

 
Fatos que Fazem a História de Esperança
                  Lápis - Um dos Mais Antigos Sapateiros de Esperança Ainda em Atividade.

                  Esperança, no transcorrer de toda a sua historia, sempre teve entre seus filhos, pessoas que marcaram a memória, a tradição e o folclore regional. Ser sapateiro, além de ser uma arte, era uma profissão tradicional, não regulamentada por lei, porém, produtiva, essencial no contexto da sociedade esperancense, como em outras cidades da Paraíba.
                  É necessário lembrar que, no Brasil, antes da industrialização, da era da máquina, os artesãos faziam as necessidades da sociedade, como sejam: Sapateiros, padeiros, engraxates, pintores, barbeiros, alfaiates, pedreiros, chapiados e tantos outros que, com o seu trabalho, a sua arte, contribuíram para o desenvolvimento da cidade.
                   Não bastava apenas ser simplesmente um sapateiro, era necessário ser conhecido na região, como exímio sapateiro, a ponto de fabricar um sapato ou uma sandalia, uma alpercata, para gozar do conceito na comunidade inteira.
                   Lápis é um desses artistas que, já quase octogenário, ainda vive da profissão de sapateiro, sendo atualmente, um dos mais antigos, e, ainda posso afirmar, o único sobrevivente de uma geração de sapateiros, dentre os dezenas que existiam em Esperança. Basta dizer que o numero de sapateiros era tão alto em nossa cidade, que, deles surgiu a idéia da criação ou fundação do CAOBE, na pessoa de outro grande sapateiro conhecido pela alcunha de MICHELO (Antônio Roque dos Santos), na década de 50.
                   Na página deste Blog, segue a homenagem e a lembrança da figura do sapateiro.
 
                  

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Aniversário do Estádio José Ramalho - 57 Anos de Existência

Fatos que Fizeram a Historia de Esperança

                                           
                                                           (Estadio José Ramalho - 57 Anos)


(Time do America no Dia da Inauguração do Estádio)



                                     ESTADIO JOSÉ RAMALHO DA COSTA – 57 ANOS DE VIDA.

Era um dia de domingo ensolarado, 22 de janeiro de 1957, há justamente 57 anos, o desportista e dinâmico empresário José Ramalho da Costa, entregava à comunidade esperancense, o Estádio que recebe o seu nome. Esperança, nesse dia, viveu a maior festa esportiva de toda a sua história. Era a inauguração do Estádio José Ramalho da Costa.
Fôra um sonho que se realizara naquela tarde dominical, em que toda a população fazia questão de participar, pobres e ricos. As cores do América Futebol Clube brilharam mais intensamente. Era a abertura de um cenário, em que o nosso querido América entrava para a história do mundo esportivo nacional.
O convidado especial, para a festa inesquecível foi a Equipe do Treze Futebol Clube, um time de renome nacional, principalmente, em todo o Nordeste brasileiro. Os grandes astros do futebol paraibano pisavam o solo daquele Estádio, não apenas para fazer a inauguração de uma praça esportiva, mas prestigiar o América e os seus jogadores da época. Posso citar alguns nomes que vestiram a camisa alvirubra, naquela tarde: Manoelzinho era o goleiro, Edmilson Nicolau e Griu eram zagueiros, Mafia também fazia parte da zaga, Neude o meia-esquerda, grande driblador, Gilvan, o centro-avante mais veloz na redondeza, tinha habilidade com os dois pés, Pindoba, Zé de Zuca, Adauto Brasileiro e Biu Wilson e Pretinho, tendo ainda jogadores de outras equipes da Paraiba, convidados para reforçar o América. Todos jogavam por amor à camisa. Antes do ponta-pé inicial a entrega de flâmulas e a execução do Hino Nacional, com a presença da Banda Filarmonica de Campina Grande.
À noite, o jantar oferecido à comitiva do Treze e o Baile no Esperança Clube com a sua orquestra, destacando-se o grande saxofonista Zé Boneca.
O encanto da festa fez todos os esperancenses esquecerem a derrota para o Treze por 5x0. Todos sabiam da superioridade da equipe trezeana. O que valia era festa, a inauguração do Estádio, assistir à apresentação do Treze com o seu elenco de grandes jogadores. 57 anos se passaram. O América seguiu a sua trilha de time de futebol amador, fazendo suas apresentações, sempre aos domingos à tarde. Parabéns ao América, um dos poucos times da Paraiba que possui Estádio próprio.