domingo, 30 de setembro de 2012

As Duas Fases do América de Esperança - Amodorismo e Profissionalismo


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

 Publicação do Jornaal a "União" de João Pessoa.
 Time do América na Fase Profisional (Década de 60)
Time Amador do América na Década de 50


                               O América de Esperança pasou por duas fases históricas, a primeira, como time amador, e a segunda, como time profissional.

                               Na publicação que vemos acima, do Jornal "A União", Jornal oficial do governo do Estado, com sede na Capital, publicou, na sua página de esportes, a vitoria do América Futebol Clube sobre o Central de Caruarú, pelo escore de 5x2. Esse fato aconteceu no final da década de 50, mais precisamente, em junho de 1.958. Um detalhe interessante: Houve duas partidas entre os dois times, sendo uma em Esperança, no Estadio José Ramalho da Costa, no Domingo em que o Brasil foi Campeão do Mundo, na Copa de 58. O América entrou em campo com a Bandeira do Brasil, homenagendo a Seleção Campeã do Mundo. o Escore da partida, aqui em Esperança, foi 1x1.

                              No Domingo seguinte, o América foi jogar em Caruarú, fazendo uma belíssima apresentação, goleando aquele time pelo placar de 5x2. A imprensa  pernambucana e paraibana publicou o fato, como um evento importante para o time interiorano da Paraiba.

                              Na segunda foto, abaixo, vemos o América na sua fase de amadorismo, com a seguuite escalação: De pé, da esquerda para a direita, Manoelzinho, João Augusto, Griu, Erasmo, Gata, Licinho, Edmilson e Moleque. Agachados, da esquerda para a direita, Neude, Jurinha, Zé de Zuca, Gilvan, Gilvan do Denocs e Chico de Pitiu. A escalação do time profissional é a que está na publicação do jornal acima.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O Tanque do Governo - A Salvação de Esperança


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Foto do Tanque do Governo 

Foto da Placa Alusiva à Inauguração do Reservatório de Água de Esperança

                        O abastacicmento de água em Esperança foi a grande preocupação de todos os administradores públicos que passaram por nossa cidade. Esperança sempre dependeu da chuva ou de um bom inverno para assegurar o abastecimento da cidade.

                        Na década de 40, mais precisamente no dia 16 de agosto de 1944, foi inaugurado o Reservatório de Agua denominado de "Reservatório 16 de Agosto", popularmente conhecido como o Tanque do Governo, em virtude de ser uma obra do governo do Estado.

                        Por muitos anos, foi a salvação de Esperança aquele tanque, abastecendo a população urbana do municipio, até que fosse inaugurado o sistema de abastecimento de água encanada, hoje, administrado pela CAGEPA.

                        O antigo sistema foi construido dentro da cidade, com a presença do Interventor Federal, o Dr. Ruy Carneiro e comitiva, sendo prefeito o Dr. Sebstião Vital Duarte. 
                     
                      O sistema funcionava com a distribuição de água através de chafariz, cuja água era transportada em latas de agua, por jumentos. Muitas pessoas adotaram o meio de vida como carregador de água, vendendo carga d'água. Uma caga de água consistia em 4 latas ou quatro barrís. Esse sistema persistiu até a década de 70.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O Maior Evento Esportivo de Esperança - A Inauguração do Estádio José Ramalho da Costa


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança





Fotos da Inauguração do Estadio José Ramalho da Costa no Ano de 1956.

                          Uma festa emocionante e inesquecível foi realizada nesta cidade de Esperança. Foi um evento que mais repercutil no Brejo Paraibano. A inauguração do Estádio José Ramalho, numa tarde de verão do dia 22 de janeiro de 1956. Eram 15,00h. O Estádio lotado. Pela foto do meio, verifica-se que havia gente até na parte de cima dos vestiários, onde foi improvisada uma cabine para os locutores da Rádio Borborema transmitirem o jogo. América e Treze. Devo lembrar que o garoto que está como mascote do América, é Binha (Joubert Alcoforado) filho de Emilson Nicolau 

                          Na foto de baixo, vemos José Ramalho da Costa com uma faixa comemorativa, para entregar ao Treze. Do lado esquerdo de José Ramalho, um dos jogadores, co-fundador do América, Edmilson Nicolau. As três moças de vestido branco são: Bebé de Abraão, como era conhecida (Bernadete Barbosa), e, ao centro, Loura Batista, irmã do grande seresteiro Diogo Batista e, ao lado de Ramalho, Aldacy Araujo, as três, representando a classe feminina da sociedade esperancense.

                          A publicação da grande festa, na imprensa de Campina Grande, era o Jornal Diário da Borborema, o diario que circulava em toda a Paraiba, na década de 50. A festa foi tão grande e a satisfação de todo o público presente no Estádio, para ver o Treze jogar não deu para sentir a tristeza da derrota do América pelo placar de 5x0. Infelizmente, até agora não apareceu nenhuma foto do Padre Palmeira dando o ponta-pé inicial da partida. 




O Campo do América, a Única Opção de Lazer nas Tardes de Domingo em Esperança

Fatos e Fotos que Fizeram a Historia de Esperança

Foto do Estadio José Ramalho da Costa em Fase de Construção
(Década de 50)

                              Uma obra de iniciativa privada empreendida pelo América Futebol Clube, cuja obra acudiu o esforço pessoal de José Ramalho da Costa, então Presidente do time ineteriorano, com a colaboração de toda a sociedade esperancense, principalmente, o comercio local.
          
                              José Ramalho, um apaixonado por futebol, de espírito dinâmico, inquieto, de papo envolvedor, assumiu a construção daquela obra importante, não apenas para o engradecimento do esporte local, mas para o nome de Esperança em todo o Estado da Paraiba.

                              Lembro-me que Ramalho saia de porta em porta, usando do conceito de que gozava junto aos colegas comerciantes, pedindo ajuda, contribuição financeira, para a conclusão da construção do Estádio.

                              O campo do América, como todos falamos, deu nova vida àquela área, em que existia apenas uma lagoa, que, no inverno era imprópria para a prática de esporte. Mesmo assim, alí existia o campo cercado de aveloz, em que o América realizava grandes partidas de futebol com vários times de nome estadual. Ainda assim, o velho campo de aveloz ficava lotado. Nas tardes de domingo o humilde campo era a única atração esportiva dos esperancenses. 


Regulamentação da Higiene no Municipio- Década de 30


Fatos da Antiga Administração Pública do Municipio

Cópia do Decreto nº 4, de 8 de janeiro de 1938.


                               Ato Administrativo Regulamentador editado em 08 de janeiro de 1938, na Gestão do Sr. Julio Ribeiro da Silva, então prefeito municipal de Esperança, cujo Ato regulamenta a limpeza pública da cidade.

                               Esse Ato determina a proibição do lixo nas calaçadas, obrigando as famílias a colocarem o lixo em depósitos de lata ou de madeira com tampa, sob pena de quem desobedecer, pagar uma multa de dez mil réis (moeda corrrente na época) e, no caso de reincidencia, o pagamento em dobro, isto é, vinte mil réis.

                             A preocupação da administração pública, na época, já era com a consequencias da falta de higiene na vias públicas e nos fundos de quintais, causando doenças como  "Febre Thipho" e "Thiphoide", (ortografia da época), já apresentadas em diversas pessoas da comunidade.


Nogueira & Cia - Uma Grande Empresa que Fechou suas Portas Precocemente

Fatos e Fotos que Fizerama História de Esperança

Foto do P´redio da Antiga Empresa Nogueira e Cia. de Esperança.
(Década de 60)


                               A Empresa Nogueira &Cia. situada na no mesmo local onde funciona o Grupo Almeida, na atualidade. Era uma Empresa de nome na cidade de Esperança, em que comprava agave (sisal) e exportava para outros Estados e o Exterior. Empresa genuinamente esperancense, que estava tendo um grande impulso economico, empregando várias pessoas, o que dava o sustento de muitas famílias de Esperança.

                               Antônio Nogueira dos Santos era um homem de visão comercial aguçada, da era José Ramalho da Costa, outro grande nome comercial desta cidade. Pela apresentação da foto acima, vemos que a empresa já possuia mais de um veículo, inclusive um SINCA CHABORD, o carro do ano, de seu uso particular, que está estacionado em frente a empresa.

                              Antonio Nogueira tinha uma vida social muito intensa, chegando a ser um dos vereadores mais votados do municipio, foi eleito presidente do America Futebol Clube, depois de José Ramalho da Costa. Faleceu em acidente de automóvel, deixando a viuva e filhos e uma grande empresa a ser administrada pela família. O prédio da empresa ficou fechado por vários meses, sendo adquirido, posteriormente, pelo Grupo Almeida. Em homenagem ao vulto esperancese, existe, hoje, uma Praça com o seu nome.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A Antiga Rua do Sertão - Hoje Solon de Lucena - Uma das Mais Antigas da Cidade


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Foto da Antiga Rua do Sertão - 1935.

                       Como já falei no comentário anterior, as ruas de Esperança, as mais antigas, todas teem apelido que permanecem até hoje. Vemos na foto acima a antiga rua do Sertão. Esse nome pegou também, em virtude de ser a rua de saída para o Sertão, indo pela estrada que segue para Areial.

                       Essa é a segunda rua mais antiga do centro da cidade e mais sinuosa, como todos sabem. Ela, hoje, faz parte do centro comercial da Esperança, está quase totalmente constituida de prédios comerciais, quando, antigamente, era uma rua exlusivamente residencial.

                      Nas épocas de festa da padroeira, a rua era cheia de botequins, vendendo cachaça e picado, parques e barracas de jogos, e, era conhecida como a rua da bagaceira. Na esquina em que avistamos prédio mais imponente da rua, o que avistamos, na foto, alí, se localizava a melhor barraca de cochoro quente de seu Olivío Damião. Todos os anos, sempre, no mesmo local. o prédio da esquina é um dos mais antigos da cidade. Note-se que, ele já existia, quando Esperança foi emancipada.

                     Para finalizar, a rua do Sertão passou a ser denominada pela Lei nº 101, de 15/10/63, de rua Dr. João Suassuna e a rua Solon de Lucena, o prosseguimento da rua João Pessoa até o Cemitério. Posteriormente, passou a ser definitivamente rua Solon de Lucena, vez que, a rua do cemitério passou a ser Joaquuim Virgulino da Silva.

A rua Juviniano Sobreira - Rua de Areia no Início da Década de 60


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Foto da Rua Juviniano Sobreira no Inicio da Década de 60.
( Rua de Areia)

                               As ruas de Esperança são todas apelidadas. Conhecemos diversas ruas de Esperança por apelidos criados pela população antiga, pois, isso se deve ao fato de que a cidade ia crescendo sem domnominar oficialmente as ruas. O povo apelidava as ruas. Até hoje, existem ruas que são conhecidas pelo apelido. A rua da foto acima é uma artéria central da cidade, conhecida como rua de Areia. O apelido pegou pelo fato de que a rua é a que dá acesso à cidade de Areia.

                              Vê-se, na foto acima, que ainda não exitia a CAGEPA, nem a rua Monsenhor Palmeira, nem a Maternidade, nem o Supermercado na esquina do lado direito. Até aí, a estrada que dava acesso à cidade de Remígio e Areia ainda não era asfaltada, isto é, não exitia a Rodovia Anel do Brejo.

                               

A Banda de Música de Esperança Nasceu sem Tocar Nada


Fatos e Fotos Que Fizeram a História de Esperança

Foto da Primeira Formação da Banda Filarmônica de Esperança
(Foto da década de 70)

                               Esperança sempre gerou talentos para a arte e a música, de modo geral. Presenciamos a cada dia a aparição de filhos de Esperança fazendo sucesso na música popular e no domínio de instrumentos musicais, sem nenhuma aprendizagem em escola específica. Quando assistimos a esse fato, costumamos dizer que fulano aprendeu de ouvido. Temos vários exemplos em nossa cidade. Podemos mencionar os talentos musicais dentro de determinadas famílias que começam a tocar instrumentos musicais, desde a infância. A família TAMBÔ, mais popularmente conhecida entre nós, todos nascidos no Sitio Cinzas de nosso município e dotados do dom musical.

                            A Banda de Música de Esperança estreou os seus primeiros componentes sem nenhuma instrução musical. Desfilou pela primeira vez nas ruas da cidade, sem tocar nada, em silêncio, no ano de 1973. Foi criada pela Lei nº 254 de 02 de junho de 1973, com a denominação de Banda Filarmônica Municipal. Mas tarde, no ano de 2006, foi denominada de Banda Filarmônica 1º de Dezembro Luiz Martins de Oliveira, pela Lei Municipal nº 1.201 de 09 de novembro de 2006, em homenagem ao seu fundador, o Prefeito Luiz Martins de Oliveira.

                          Na foto acima, verificamos que a Banda de Música era regida pelo Maestro João Veríssimo, vindo de Pocinhos para Esperança, onde fixou residência até a sua morte.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Antiga Rua Paroquial - Hoje, Rua Monsenhor Severiano



Fatos e Fotos que Fizeram a História  de Esperança
Foto da Rua Monsenhor Severiano a Partir da Antiga Praça Getúlio Vargas
(Década de 50)


                         A rua Monsenhor Severiano, mais conhecida como Rua Paroquial, em virtude de ser situada naquela artéria a Casa Paroquial. Era e ainda é uma rua estritamente residencial, no centro da cidade. Avistamos a antiga praça Getulio Vargas, hoje, Calçadão Joaquuim Pereira.
                         
                          Não havia em Esperança Posto de Abastecimento de Combustivel, por isso, vemos, na foto acima, posterior ao carro preto, a Bomba de Gazolina que funcionou durante muitos anos.

                          Verifique-se que o automóvel preto alí estacionado pertencia ao Sr. José Pereira da Silva, o primeiro taxista da cidade. Nessa época só existia automóvel preto da marca Chevrolet ou Ford. Hoje, como todo esperancense sabe, o Sr. José Pereira é um empresário bem sucedido, presidente da Empresa  Viação São José. O prédio da esquina era de propriedade da família Cândido, uma das mais tracionais da cidade.

Dr. Antonio de Pádua Tôrres - Um dos Filhos Ilustres de Esperança

Fatos e Fotos que Fizeram a história de Esperança

DR. ANTONIO DE PÁDUA TÔRRES
                                               (Um dos Filhos Ilustres de Esperança) 
 Dr. Antônio de Pádua Tôrres. Primeiro esperancense a ocupar o mais alto posto do Ministério Público Estadual, com assento na Câmara Criminal.
Filho do agente fiscal Severino de Alcântara Torres e de D. Corina Coêlho, nascido no dia 15 de março de 1943, e casado com a Sra. Maria José de Melo e Torres (Marizé), com quem teve três filhos: Caroline, sua primogênita, que é funcionária do Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, além de Felipe Augusto e Larissa, que seguiram igualmente a carreira jurídica.
Aluno dedicado, ele recorda que nos tempos da “palmatória”, da saudosa professora D. Hozana, deu muitas bordoadas nos colegas de turma, quando se tomava a lição de casa.
Enfrentou muitas dificuldades durante sua formação universitária, tendo que conciliar trabalho e estudos. Foi funcionário da concessionária da Chevrollet em nossa cidade, que funcionava na antiga Rua do Sertão (Dr. Solon de Lucena), antes de ser funcionário da Prefeitura Municipal, como Secretário de Administração, cargo esse que exerceu por vários anos, iniciando suas atividades funcionais, na condição de Secretário, na primeira gestão de Luiz Martins. Foi Adjunto de Promotor, ainda quando era estudante de direito.
Como Promotor Público, atuou nas comarcas de Malta, Alagoa Nova, Princesa Isabel e Monteiro.
Com enorme inclinação para a tribuna, foi titular da 1ª Promotoria do Júri da Capital e da 1ª Promotoria do Júri de Campina Grande.
Exerceu ainda os cargos de Coordenador do Núcleo Regional e Vice-Presidente da APMP, em Campina Grande, coordenador da CAIMP e Corregedor do Ministério Público, sendo ainda titular da cadeira de Direito Processual Penal da Universidade Estadual da Paraíba, e membro da Escola Superior do Ministério Público.
Atualmente é Procurador de Justiça, e membro do Conselho Superior do Ministério Público (para o qual foi eleito com 116 votos).
Em 2003, conclamado pelos colegas, candidatou-se ao cargo de Procurador-Geral de Justiça, obtendo o 4o lugar das intenções de voto.
Defensor incansável do direito e da sociedade, em seu discurso de posse como Procurador fez questão de frisar: “Estou aqui para jamais esquecer que fui Promotor de Justiça”.
Atividades no Ministério Público:
Adjunto da Promotoria de Esperança (1975/1979)
Promotor de Justiça Substituto de Alagoa Nova (1977/1979)
Promotor Titular nas Comarcas de: Malta/PB (1979), Alagoa Nova/PB (1981), Princesa Isabel/PB (1982), Monteiro/PB (1982), 1ª Promotoria Criminal de João Pessoa/PB (1986), 1ª Promotoria Cível de Campina Grande, 2ª Promotoria Criminal de Campina Grande/PB (1982), 1ª Promotoria Criminal de Campina Grande/PB (1986)
Procurador de Justiça (2002)
Coordenador da Promotoria Criminal, em Campina Grande (2001)
Coordenador da CAIMP, em Campina Grande (2001)
Corregedor-Geral do Ministério Público (2005/2006)
Presidente da Comissão Eleitoral para eleição do cargo de Procurador-Geral de Justiça (2005).
Dados Complementares:
Coordenador de Núcleo Regional da APMP, em Campina Grande. Vice-Presidente da APMP, por duas vezes
Chefe do Departamento de Direito da URNe, em Campina Grande.
Superintendente Regional da Polícia Civil, em Campina Grande.
Integrante da Câmara Recursal Criminal de Campina Grande.
Integrante da Comissão de concurso para provimento dos cargos de serventias estatizadas, do Tribunal de Justiça
Professor da cadeira de Direito Processual Penal da FESMIP
Professor titular da cadeira de Direito Processual Penal da UFPB





domingo, 23 de setembro de 2012

Família Tôrres - Uma das Tradicionais da Sociedade Esperancense


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Família Torres - Uma das Famílias Tradicionais que Contribuiram com o Desenvolvimento de Esperança.
Foto da Década de 60


                                Entre as familias tradicionais que contribuiram com o desenvolcimento de Esperança, a família Tôrres sempre se destacou social, culturalmente, no seio da sociedade esperancense. Da esquerda para a direita, vemos Antonio de Pádua Tôrres, ainda solteiro, José Tôrres e o filho mais novo, Leonardo, Dona Alice Tôrres, Irmã Áurea, Tarcísio Tôrres, o casal Severino e Corina Tôrres, Salomé Tôrres e os dois netos, Lila e Danilo.

                              A família sempre se evidenciou na vida social, profissional, cultural e política de nossa cidade. Severino Tôrres era funcionário público estadual, exercendo o cargo de Agente Fiscal, José Tôrres herdeu a profissional do pai, sendo, também, agente fiscal, Antonio de Padua Tôrres exerce a profissão de Promotor de Justiça, ocupando o cargo, atualmente, de Procurador de Justiça da Paraiba. Dona Alice Alves Tôrres é proprietária do Educandário Menino Jesus de Praga nesta cidade, com as duas filhas atuando na área educacional.

                              Um detalhe importante, na vida da familia, José Tôrres, além de advogado, era político influente neste municipio, na década de 70, chegando a dividir o eleitorado esperancense. Seu pai, Severino Tôrres, foi o segundo Secretário da Prefeitura, desde a emancipação política de Esperança. 

Frei Damião, Um Mito Religioso em Esperança


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Fotos das Missões de Frei Damião em Esperança (Década de 70) 

Foto da Chega de Frei Damião a Esperança (Década de 70)

                               Um Mito Religioso chegava a Esperança, visitando-a em Missões, na década de 70. Seria a ultima visita em Missões a Esperança. Uma multidão incalculável se aglomerava em frente à Igreja Matriz e na Avenida principal.

                               Esperança se transformava em todos os sentidos, religioso, comercial e social. Toda a população mudava a sua rotina diária. Quem costumava dormir cedo, passava a dormir mais tarde. Quem costumava dormir mais tarde, ia dormir mais cedo para acordar pela madrugada e acompanhar a procissão, às 5,00hs da manhã.

                               Esperança recebi visitantes de toda a região do brejo e de cidades mais acessíveis ao nosso munícipio, com o fim de vê o religioso ou ter com êle uma confissão, um contato, pedindo-lhe bençãos e libertação de vários problemas pessoais.

                               Juntavam-se duas lideranças religiosas: uma era o próprio visitante, a outra era o administrador paroquial, Monsenhor Palmeira, a quem a população devia um respeito inigualável.

                               Frei Damião, apesar de doente e idoso, era incansável, fervoroso, transmitia fé a quem o procurava. Na ultima vez que esteve aqui em Esperança, soube de uma pessoa que foi casada por êle e que estava internada num dos hospitais em Campina Grande e fez questão de visitá-la. Nesse dia o hospital teve que fechar suas portas, por causa da invasão popular. Os demais doentes ficaram sabendo e ele teminou visitando a todos os pacientes do hospital. Assim contou seu Heleno Vieira que o acompanhou em todos os momentos de sua visita a Esperança.

sábado, 22 de setembro de 2012

A Antiga Sede da Prefeitura Municipal




Foto do Anttigo Edficio Sede da Prefeitura Municipal de Esperança Seguida da Ata de Sua Inauguração.
Esperança PB - Setembro de 1937.


                                        A inauguração do prédio público municipipal mais importante da cidade de Esperança estava sendo entregue à comunidade, coincidentemente com a data comemorativa da independencia do Brasil, 07 de setembro do ano de 1937. O Edificio acima comportava, em suas dependencias, o Gabinete do Prefeito, o Conselho Municipal, o Poder Legislativo e todos os órgãos componentes do Poder executivo do municipio.

                                        O Ato solene contou com a presença do então interventor federal, o Dr. Argemiro de Figueredo e demais autoridades civís da cidade, como sejam: O Secretário da Prefeitura, o Sr. Manoel Simplicio Firmeza, o Procurador Geral do Municipio, o sr. Pedro Tôrres, Teotônio Cerqueira da Rocha, que foi o primeiro Secretário Geral do Municipio, nomedo pelo primeiro gestor, Manoel Rodrigues de Oliveira.

                                        Nota-se que, pela imponencia do prédio, era uma obra de grande expressão para um municipio tão pequeno, que acabara de ser emancipado.

                                       Todos os esperancenses sabem e são testemunhas oculares da demolição de importante prédio histórico para dar lugar a uma agencia bancária ( O Banco do Estado da Paraiba - PARAIBAN) e construir outra sede em outro local, hoje, sem mais estrutra física para comportar os órgãos administrativos e suas secretarias executivas.

                                        A tão grande obra teve seu fim na década de 70, como teve o mesmo destino o Pavilhão 15 de Novembro da Praça Getulio Vargas. 






quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O Antigo Esperança Clube Extinto para Sempre


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

 Cópia da Lei que Autorizou a Compra do Prédio do Esperança Clube
Foto do Prédio em Fncionou o Esperança Clube

                    Decada de 50, como já falei em outro texto, Esperança viveu a época de ouro. A cópia do documento que vemos acima é a Lei nº 7, de 26 de dezembro de 1959, ano em que Dr. Arlindo Delgado iniciava a sua gestão à frente dos destinos de Esperança. O Esperança Clube já estava sem funcionar. Era uma entidade que ficaria extinta para sempre.

                    A Foto do prédio em que funcionava o dito Clube, serviu para funcionar a Câmara de Vereadores, que, por sua vez, não tinha onde realizar suas reuniões. Nesse mesmo prédio, funciou, por alguns anos, o Tribunal do Juri da Comarca. Posteriormente, a Câmara saiu daquele local. No referido prédio, funcionou a Agencia do Banco Real, a Biblioteca Pública Municipal e, agora, a Agencia do BRADESCO, como vemos na foto recente.

A Elite da Sociedade Esperancense no São João da Década de 50


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Foto de Festa de São João no Salão Nobre do Grupo Irineu Jofylli (dédada de 50)
Da esquerda para a direita: Heraclito Mendes, Chico Souto, Luiz Martins, duas filhas de José Ramalho da Costa, Antonio Nogueira e José Ramalho da Costa.


                     Evidentemente a foto acima aconteceu no mês de junho, em pleno período junino, no forró da véspera de São João, que se realizou no salão do Grupo Escolar Irineu Jofylli.

                     Em Esperança não existia ainda clube de espaço suficiente, para tais festas dançantes. Era a época de ouro da sociedade esperancense. O pequeno clube de que a sociedade dispunha era o Esperança Clube, que funcionava onde hoje é o BRADESCO. As festas e bailes de grande vulto aconteciam no recinto daquela escola.

                     Denota-se que os componentes da foto estavam trajados de roupas antigas, o que chamamos, hoje, de "traje matuto", roupas típicas da celebração junina.

                     Para quem não alcançou a época, faço a apresentação dos componentes da referida foto: Heráclito Mendes, representante da Receita Federal, como Exator Federal em Esperança e professor de matemática do antigo Ginásio Diocesano; Francisco Souto Neto (Chico Souto), tabelião do Cartorio Souto em Esperança, pré-candidato a Deputado Estadual; Luiz Martins de Oliveira, ainda não exercia cargo público, era agente fiscal do Estado; Antonio Nogueira, despontando como grande empresário de Esperança, exportador de sisal e aldodão, funcionando sua empresa onde hoje existe o depósito do Grupo Almeida e José Ramalho da Costa, comerciante, presidente do América Futebol Clube, acompanhado de duas filhas.  Aí está a elite da sociedade esperancense da década de 50.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Turmas do Ginásio Diocesano em 1965

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Foto de Encerramento do Ano Letivo de 1965 - Ginásio Diocessano de Esperança


                           As turmas de alunos do Ginásio Diocesano de Esperança, no final do ano de 1965. Vê-se na foto que o Ginásio ainda tinha poucos alunos. Só existia uma turma de cada série do curos ginasial, hoje, ensino fundamental (segunda fase). Concluindo-se a quarta série, iriamos para o curso cientifico, o que hoje é nível médio. Tinhamos que ir para Campina Grande estudar no Colégio Estadual do Bairro da Prata. Na época existiam três opções: Curso Pedagógico, exlusivo para mulheres. Curso Classico, para quem quisesse seguir ciencias sociais ou ciencias humanas, e, por último, o Curso Científico, para quem desejasse seguir cursos de ciências exatas.

                          Na foto acima, vemos os professores daquela escola. Da esquerda para a direita, estão Dona Socorro, esposa de Dr. Nino, professora de Geografia; Irmã Lúcia, professora de Inglês; Carminha Barbosa, professora de Ciências; Terezinha de Jesus, Secretária do Colégio. E, no centro da foto, o Padre Palmeira, Diretor do Colégio e professor de Religião e Educação Moral e Cívica; Heráclito Mendes, professor de Matemática; Zazá Bezerra, professor de matemática e Educação Física; Simão, professor de Latim; Manoel Vieira, professor de Português e Francês, e, ao mesmo tempo, respondia pela vice-direitoria do Colégio.

                         Muitos dos ex-alunos são graduados, uns são médicos, outros, engenheiros, advogados, professores, agrônomos etc. Era o único Colégio da cidade.

O Cine São José na Nossa História


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Foto do Cine São José (década de 60)

                 A década de 60 nos trouxe grandes fatos e eventos que começaram a introduzir Esperança no cenário economico estadual, com instalação de boas empresas, trazendo-nos, também, o despertar para uma vida nova de renovação, esperanças de que a cidade estaria entrando na era desenvolvimentista, econômica e socialmente.

                 A iniciativa do empresário José Pereira da Silva, ladeado com o seu pai, sr. Joaquim Pereira (in memorian), que foi incentivador da edificação do novo cinema de Esperança.

                 A chegada do Cine São José nos trouxe o alento de que tudo seria melhor, como realmente o foi, por outro lado, apagou da memória dos esperancenses a historia do velho e querido Cine São Fancisco.

                 O cinema passou, também, a ser palco não somente de grandes apresentações cinematográficas, mas, de cenário para grandes artistas do mundo musical popular brasileiro, tranzendo famosos cantores inesquecíveis, como sejam: Orlando Silva, (o cantor da multidões), Dalva de Oliveira, Claudia Barroso, Silvinho, etc., sempre apresentados pelo grande locutor local, Everaldo Cavalcante.

                 O Cine São José marcou a sua época, até que, traído pelo desenvolvimento tecnológico e economico, o cinema, de modo geral, em todo o Brasil, entrou em decadência, nas gandes e pequenas cidades. Todo mundo começo a ter televisão em casa, DVD e outros equipamentos que fizeram afastar o grande público das casas da sétima arte.
          
                 Como todos nós sabemos, o Cine São José deu lugar ao Banco do Brasil, sendo, aquele edifício destruído, para sempre. 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

O Mobral em Esperança - Década de 70


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
FOTO DE ENTREGA DE DIPLOMAS DO MOBRAL
CAOBE -1972
              No inicio da década de 70, o governo federal iniciou um movimento para eliminar o analfabetismo no Brasil - Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL).

               Na foto acima, vemos a mesa composta por autoridades locais, iniciando da esquerda para a direita: João de Patricio, presidente local do Mobral, Assis Diniz, locutor, Antonio de Pádua Tôres, então Secretário de Administração da Prefeitura, Dr. Nino Pereira, Odaildo Taveira, Luiz Martins de Oliveira e outras autoridades que ficaram fora da foto. Vale salientar que o prefeito da época era o Sr. Antonio Coelho Sobrinho.

             Centenas de pessoas adultas eram alfabetizadas anualmente, envolvendo todos os habitantes de todo o municipio, usando metodologia própria, salientando que as aulas funcionavam à noite, tanto na Zona Rural, como na Zona Urbana. As salas de aula podiam funcionar em qualquer lugar, salões, residências, garagens desocupadas, escolas públicas ou particulares. Havia treinamento para as pessoas que quisessem ser monitoras do Mobral, percebendo uma gratificação mensal. A Comissão do Mobral, em cada município, era composta de um presidente, um secretário, um supervisor escolar. O Movimento foi extinto pelo governo subsequente.

Padre Palmeira - Cidadão Esperancense


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Cópia da Lei que Concedeu Titulo de Cidadão Esperança ao Padre Manoel Palmeira da Rocha (Lei nº 21 de 29 de dezembro de 1.959)

                   Padre Manoel Palmeira da Rocha marcou época na historia de Esperança. Chegou a este municipio ainda jovem, no começo da década de 50. Uma grande autoridade, impunha respeito, austeridade, grande administrador. Construiu grandes obras neste município de Esperança. Decicou-se, de corpo e alma, ao bem comum, principalmente, a serviço da Igreja.

                  Dentre as obras por ele construídas, posso citar a Igreja da cidade de Areial, as Capelas mais antigas da Paróquia, a Maternidade São Francisco de Assis, a conclusão do Ginásio Diocesano de Esperança, do qual era o diretor, obra essa que passou mais de dez anos parada. Impusionou as grandes festas e solenidades religiosas desta ciadade. Entre essas festividades, estão as seguintes: A festa da padroeira, o novenário de mês de maio e tantas outras.

                 Era um bom orador sacro, estudioso. Exercia influencia sobre as demais autoridades constituidas do municipio. Os políticos o respeitavam e atendiam os seus pedidos em favor da comunidade esperancense.

                O Título de cidadania que lhe foi outorgado foi mais do que justo, foi merecedor, além das grandes homenagens que lhe foram dirigidas como autoridade eclesiástica, como Bispo, ao deixar a Paróquia de Esperança, na década de oitenta.

O Cine São Francisco na História de Esperança

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Foto do Extinto Cine São Francisco

Foto do Proprietário do Cinema
Francisco Celestino da Silva (Titico)

                    Quem viveu a época do Cine São Francisco, com certeza, vai recordar alguns fatos que passarei a narrar neste momento. Pra começo de historia, o Cinema era a única casa de diversão da cidade de Esperança. Localizado no centro da Av. Manoel Rodrigues de Oliveira, onde, hoje, é situada a rede farma.

                    Nos ídos anos 40 até a década de 60 teve a sua historia pautada em apresentações de grandes filmes, enquanto, também, servia de casa de apresentações de grandes artistas de nome nacional.
                   
                   O Cinema não era apenas um cinema, mas, ao mesmo tempo, era um ponto de covergência das famílias, nos finais de semana. Era a única opção dos casais de namorados, aos sábados e domingos à noite, sempre depois da missa, isto é, às oito da noite.

                  O prédio, como casa de lazer, dispunha de um serviço de auto-falante (difusora), para tocar as músicas que faziam sucesso. O locutor oficial era Everaldo Cavalcante. O Cinema possuia uma discoteca variadíssima. Devo salientar que os cantores daquela época, romanticos, sentimentais, eram: Nelson Gonçalves, Carlos Galhardo, Chivo Alves, Orlando Silva, Augusto Calheiros, Dalva de Oliveira, Ângela Maria, Cauby Peixoto, Alcides Gerardi, Marinês e sua gente, Luiz Gonzaga, Carlos Gonzaga, Tito Made, Carlos Nobre, Roberto Luna e outros, considerados da velha guarda.

                  O Cine São Francisco, como se vê na foto, não era um prédio imponente, não oferecia conforto aos frequentadores, mas, não havia outra opção na cidade. Quando havia apresentação de um filme de ação, Bang-Bang, Policial e outros, afluia pessoas de outras cidades menores, vizinhas, como Areial, Montadas, Remígio, Lagoa de Roça, pessoas essas apaixonadas por cinema. Entre os filmes que ficaram no nosso pensamento, posso relacionar alguns: "A Ultima Carroça", "O Manto Sagrado", Sanção e Dalila, sem esquecer os gandes seriados, das tardes domingueiras: "O Zorro", "A Mulher Aranha", "Doutor Satã", etc. Dentre os cantores que se apreentaram naquela casa de espetáculos, foram: Alcides Gerardi, Luiz Gonzaga, Augusto Calheiros, Orlando Dias e outros.

                 O cinema foi extinto, com o aparecimento do Cine São José, de propriedade do empresário José Pereira da Silva (da Empresa Viação São José). Ficou apenas a saudade.

Que foi seu Titico? Era um homem versátil. Não tinha nenhum curso. Era músico, tocava violino, exímio mecânico, foi vice-prefeito da cidade. Conhecido por todos no municipio de Esperança. Era casado com Dona Juliana Taveira.

                    

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Marinês e Sua Gente no Cine São Francisco


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

 Foto da Apresentação de Marinês e sua Gente
Plateia do Cine São Francisco na Apresentação de Marinês e sua Gente
(1.959)

                Esperança acabara de sair da escuridão. Chegava a energia de Paulo Afonso. A euforia era grande demais na cidade. Todo mundo já podia sair à noite para visitar alguém, ir ao cinema, comprar o rádio que antes era de pilhas. Houve uma febre de compra de eletrodomésticos (geladeira, radiola, ferro de engomar, liquidificador, ventilador, chuveiro eletrico,etc.).
             
               O único cinema da cidade, o Cine São Francisco, popularmente conhecido como o "Cinema de Titico". pequeno prédio, grande casa de apresentação de renomados artistas das canções populares nordestinas e nacionais.

               Veem-se nas duas fotos acima, a apresentação do grupo de Marinês, conhecida nacionalmente como a rainha do xaxado. O cinema ficou super-lotado. Acotovelavam-se adultos e crianças, a família esperancense, em peso, presente. Era cedo da noite, lá pelas 20,00 horas. As músicas eram os sucessos da época: "Peba na Pimenta", "Pisa na Fulô" e outras que eram solicitadas pelos fãs, na Rádio Borborema. Daí em diante, outros cantores começaram a ser convidados para fazerem apresentações naquela única casa de diversões de Espeança.




sábado, 15 de setembro de 2012

A Avenida Manoel Rodrigues Vista em Duas Épocas



Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
 Vista da Avenida Manoel Rodrigues sem a Praça da Cultura e o CAOBE

Vista da mesma Avenida com a Praça e o CAOBBE  do lado esquerdo

                          Para quem viveu a Av. Manoel Rodrigues na década de 60, vale apena relembrá-la através da foto acima, em preto e branco, no ano de 1963. Eu fui o autor da primeira foto, num dia de domingo, à tarde, eu estava sózinho, sentado nos batentes do antigo Ginásio Diocesano. 

                          A foto nos revela a avenida principal da cidade toda arborizada, com árvores em canteiros centrais, isto é, dividindo a  avenida em mão e contra-mão. O Prefeito, na data acima era Arlindo Delgado, que quis dar uma nova feição ao centro da cidade, alegando que Esperança era uma cidade pelada, sem a cores do verde. A juventude adorou a idéia e a iniciativa do prefeito. Era mais um motivo para que pudéssemos tirar fotos, aos domingos. Não existia telefone celular, nem os recursos tecnológicos que temos hoje, porém, vivíamos o que acidade nos oferecia. Nessa época, a opção era a seguinte: O campo de Futebol, o cinema e a sorveteria Alvorada, em frente ao cine São Francisco. Vê-se, ainda, que, na foto acima, não havia nenhum carro estacionado, nem circulando. O caminhão que o flagrande captou era de propriedade de seu Biu Rodrigues. Deixava-o na ladeira para funcionar no primeiro arranco.

                        A segunda foto, mais moderna, mais de vinte anos após, ou melhor dizendo, na década de 80. O Prefeito era Luiz Martins. Construiu a Praça da Cultura que a denominou de Praça da Cultura Francisco Souto Neto. O CAOBE já estava construído, há bastante tempo. Já passou a ser o segundo clube da cidade, depois que foi construido o Clube Campestre de Esperança. A foto ficou mais moderna. A cidade teve mais vida. Em contrapartida, eliminaram os canteiros e as árvores do centro da Avenida principal.  

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A Praça da Cultura - Vida ao Espaço que era Vazio


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
 Foto do Antigo Ginásio Diocesano (espaço vazio até a década de 70, sem a praça)
Foto posterior à construção da Praça da Cultura (década de 80)

                 A foto acima, em preto e branco, nos traz à memoria o espaço vazio que existia em frente ao Ginásio Diocesano. Espaço nunca frequentado. Durante o verão, a poeira, o sol causticante. Durante a noite, um luar sereno, frio, solidão, o sibilar do vento e a escuridão dominavam o ambiente. No inverno, a lama, o frio orripilante, dia e noite. Isso demorou até o final dos anos 70. Vê-se, também, que a foto foi tirada ao anoitecer, pois, as lâmpadas estavam acesas.

                 Alí, para os estudantes que estudavam à noite, o medo  acompanhava os passos de quem frequentava aquela escola. Era comum a ausência dos alunos na última aula da noite. No inverno fugiam do frio, da escuridão e do medo. No verão, fugiam da aula para irem ao cinema, única opção de diversão na vida noturna da cidade.

                A Praça da Cultura surgiu, dando nova vida àquele espaço. Os casais de jovens namorados queimavam a aula para se encontrarem na Praça. No projeto da Praça, vemos que existia espaço de todos os lados para a circulação de veículos. Finalmente, aquele espaço estava urbanizado. Ficou denominada de Praça da Cultura Francisco Souto Neto, em homenagem ao ex-deputado filho da terra.

                Do lado esquerdo da foto, vemos o prédio que foi edificado, para funcionar a biblioteca pública municipal, posteriormente, foi instalada no mesmo local, a Secretaria de Educação e Cultura do município.

                

domingo, 9 de setembro de 2012

O Açude Banabuiê - Um Cartão Postal da Cidade

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Foto do Açude Banabuiê (Saudosa Memória)


                                        Não se pode dizer a idade do Açude Banabuiê. Ninguém sabe explicar a sua origem. Só temos uma conclusão a respeito da existência daquele cartão postal de Esperança. Aquele Açude foi um presente de Deus para Esperança. Esperança e Ele viveram juntos, cruzando os anos de sofrimento e de esperanças à população carente. A ação do tempo e a infelicidade de outras administrações passadas decretaram a morte do Banabuiê.

                                       Quem viveu a época do Açude Banabuiê, sabe narrar as alegrias que êle causou a crianças pobres que, no verão, tomavam banho, não apenas por lazer, mas pela falta dágua na cidade e nas suas casas.

                                       O Açude unia o útil ao agadável. Servia de Cartão Postal, pois, situava-se na entrada  da cidade. Aos domingos, era ponto de visita, local agradável para os casais de namorados posarem para uma foto romântica. Ao longe, avistava-se a cidade, de um lado. De outro lado, avistava-se a Capelinha, que era um verdadeiro monumento.

                                       A utilidade do Açude não se restringia ao banho de pessoas carentes, mas, à lavagem de caminhões e automóveis. Poluia-se aquela pobre bacia hidrográfica, sem se pensar nas cosequências que poderiam advir.

                                       A cidade foi crescendo e nenhuma atitude administrativa se voltava para o Açude. O resultado foi desastroso. No final da década de setenta para o começo da década de oitenta, surgiu um plano de urbanização. Que belíssimo plano! Assinaram o belo Açude. Esgotaram toda a água que lhe restava, com a alegação de que não prestava mais para nada. Depois disso tudo, não precisa explicar mais nada. Todos nós somos testemunhas do desaparecimento do Banabuiê. Por sinal, o primeiro nome da cidade de Esperança: BANABUIÊ.

sábado, 8 de setembro de 2012

A Capelinha



Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Foto da década de 60 - Escola Cantorio em Momento de Lazer Diante da Capelinha


O Moinho Lírio Verde - Sua Inauguração - Década de 60


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Foto da Inauguração do Moinho Lírio Verde - Década de 60

A VOCAÇÃO COMERCIAL DOS FILHOS DE ESPERANÇA

                               O comércio de Esperança sempre se destacou no cenário econômico paraibano. Até a preente data, não podemos negar a desenvoltura de vários filhos de Esperança que tiveram êxito na área econômica da região.

                               A década de 60 marcou época com diversas iniciativas comerciais e industriais. Vemos na foto acima a inauguração do Moinho Lírio Verde, iniciativa do Sr. Pedro Batista Guimarães, que já exercia atividade comercial há bastante tempo com massas alimentícias e derivados do trigo.

                              O empreendimento abria, naquela época, as portas para o desenvolvimento comercial, com industria de produtos de milho e café, tendo a razão social registrada como "Moinho Lírio Verde".

                              Fôra, no comércio esperancense, uma firma de grande conceito no espaço negocial. Apesar das grandes dificuldades que teve de enfrentar, sem apôio governamental, sem incentivos de que desfrutam hoje, os pequenos e médios negócios que se desenvolvem com total orientação dos órgãos governamentais.

                              Na foto, vemos a elite representativa da sociedade e do comércio local, como vemos em destaque, da direita para a esquerda, o proprietário, Sr. Pedro Batista Guimarães, seu filho, José Batista, economista, hoje, residente em Recife, o prefeito da cidade, Dr. Arlindo Delgado, o vice prefeito, Sr. José Ramalho da Costa, Pe. Manoel Palmeira da Rocha, os comerciantes Sebastião Ataide, Patrício Bastos, o advogado João de Deus Melo, Severiano Pereira da Costa, Lourival Passos, Dorgival Costa, Betoven Batista, Gilvan Antonio Costa e pessoas populares que circundavam o ambiente.

                            Esse empreendimento durou pouco tempo, não resistindo ao período inflacionário do País e a falta de incentivos dos poderes constituidos.