terça-feira, 18 de agosto de 2015

A Feira de Esperança em Três Épocas Diferentes.

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
 Feira Livre de Esperança na década de 60
 Feira Livre de Esperança - décadas 40/50


Tudo mudou em Esperança. Nada mais é como era antigamente. A feira da cidade, uma das mais tradicionais e movimentadas da região brejeira e das mais frequentadas por pessoas de outras cidades, atraídas pela qualidade da carne e variedade de frutas e legumes, fazem suas compras semanais, costumeiramente.

Na foto acima, a primeira, revemos o panorama da feira de Esperança, na década de 60. Pelo arrojo de pessoas acotovelando-se, nos dá a idéia do que era a feira do sábado. Três detalhes interessantes que visualizamos na primeira foto, que nos mostra o uso de balaios e cestos, e, as barracas cobertas com lona.  Na segunda foto, outro fato marcante: A feira era realizada na avenida Manoel Rodrigues, destacando-se a esquina da Prefeitura e na outra esquina, o antigo "sobrado" que pertencia a seu Genésio Cândido, onde tinha, em sua esquina, a "bomba de gazolina". Na esquina da Prefeitura, o ponto de parada de ônibus, o ponto de partida para Campina Grande. O único ônibus da cidade era de seu Neco de Jonas.

Na ultima foto, a mais atual, data do ano 2000, há 15 anos, a mudança da feira para a frente do campo do América, onde existe até os dias atuais. O detalhe da mudança é que as barracas são cobertas com lonas sintéticas, coloridas. Quem viveu essa época e que mora fora de Esperança, há bastante tempo, não imagina quanta mudança já houve em nossa cidade.


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

João Augusto, Um dos Maiores Incentivadores do Esporte em Esperança.

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
  Foto do América com Jovens Jogadores Incentivados por João Augusto - década de 60
Foto Atual de João Augusto aos 89 Anos e seu Filho Gilson.

Podemos afirmar com convicção que os esporte esperancense nasceu com o São Cristóvão Futebol Clube e, posteriormente, com o América Futebol Clube sob o empenho total de três cidadãos esperancenses, amantes do esporte, especificamente o futebol, os senhores José Ramalho da Costa, Francisco Claudio de Lima (Chico de Pitiu) e João Augusto, esperancenses da gema, que viveram a sua juventude no meio social e esportivo da nossa cidade.

João Augusto, como foco deste comentário, sofreu as agruras da desvalorização por que passa todo esperancense. Viveu intensamente a vida social de sua cidade, com a participação não apenas no esporte, mas, como co-fundador do CAOBE, onde passou vários anos dedicando-se de corpo e alma a aquele entidade social, promovendo as mais animadas festas sociais da cidade, como sejam: Carnavais e festas juninas.

Amava o América Futebol Clube, doando-se na incentivação dos jovens à pratica do futebol, inserindo-os no quadro principal do time.

Entre outras atividades exercidas na sua cidade natal, foi um dos mais antigos carteiros dos correios, com a missão, quem sabe, de entregar as velhas cartas de amor das moças enamoradas, que ansiosamente, esperavam a passagem de seu João com um pacote de cartas. Lembro-me que presenciei, alguma delas perguntar ao velho carteiro: "Tem alguma coisa pra mim, hoje? Conhecia todas as ruas e todas as pessoas, inclusive pelo apelido. 

Educou a familia sob o principio da honestidade, amor filial e respeito. Originado de familia simples e humilde. Lamentavelmente perdeu o seu braço direito, dona Socorro, uma guerreira, social, comunicativa e alegre.

João Augusto, com o fim de oferecer melhores dias à sua familia, radicou-se em João Pessoa, onde vive atualmente, cercado de carinho de seus filhos, genros e netos, Hoje, João Augusto, aos 89 anos de vida, gozando de boa saude física e mental, continua participando da vida social, sem esquecer o amor que sente por sua terra natal.