terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Antonio Lula - Um dos Pioneiros do Açougue de Esperança


Antonio Lula – Um dos Pioneiros do Açougue de Esperança

 

 Antonio de Luna Lins, (Antonio Lula), como era conhecido pela população esperancense, nasceu na Zona Rural de Lagoa Verde, deste município de Esperança, no dia 06 de agosto de 1925, justamente no ano da emancipação de nosso município, era filho de José de Luna Lins e de Joana de Luna Lins, casou com Dona Bernadete Coelho Lins., no ano de 1.955, aos trinta anos de idade, durando essa união matrimonial 57 anos. Da união conjugal surgiram oito filhos: Carminha, Socorro, Marcos, Vilma, Joelson, Toinho, Valtinho e Carlinhos. Esses filhos lhe deram trinta e seis netos e cinco bisnetos.

Tinha como profissão, desde os 15 anos de idade, o comercio de gado, exercendo a atividade de açougueiro ou machante, no mercado publico municipal, quando ainda funcionava na Av. Manoel Rodrigues, até a construção do novo mercado publico desta cidade, no início da década de 60, na administração Arlindo Delgado, motivo pelo qual toda a feira livre de Esperança foi transferida para o local onde hoje funciona.

Vale salientar que Antonio Lula foi um dos fundadores do Mercado Público de São Sebastião de Lagoa de Roça na década de 70, onde exerceu sua função de marchante por vários anos.

Os seus têm a honra de afirmar que Antonio Lula foi um grande homem, marido dedicado e pai exemplar.  Trabalhou durante vários anos para sustentar a família, zelando sempre pelo bem estar e educação dos filhos.

Além de açougueiro, viajava muito pelas cidades da Paraíba para comprar “caminhões de boi”, para vender aos açougueiros da região, como também frequentava várias feiras de gado da região.  Vendia também o “boi abatido” para outras feiras do interior. Ingressou todos os filhos homens na profissão de açougueiro, criador de gado e comerciante de gado vivo. Ainda hoje todos tem esta profissão graças aos seus ensinamentos. Saliente-se que um dos filhos é um grande distribuidor de carnes na nossa região.

 Os filhos homens, apesar dos esforços que não foram poucos para que estudassem, não realizaram os anseios de vê-los formados, já com as filhas ele batalhou para que elas estudassem e assim conseguiu realizar o sonho de vê-las formadas. Carminha é formada em Letras e Direito, exercendo sua atividade de advogada na cidade de Campina Grande, onde reside. Socorro em Gestão de Órgãos Públicos, e Vilma em Administração e Marketing, esta última casada com o grande músico, cantor e compositor Tom Oliveira, residindo também na cidade de Campina Grande.

Antonio Lula tinha uma vida social ativa, frequentava as festividades do CAOBE, onde tinha mesa cativa em todos os eventos, além de fazer passeios com a família para a praia, sítios e cidades circunvizinhas, proporcionando a todos, lazer e uma vivencia feliz.

 Era católico praticante e devoto de Santo Antonio. Assistia as missas e participava de várias atividades da igreja, e ensinou aos filhos a ter respeito e adoração a Deus.
 
 
Familia que Contribui Para o Desenvolvimento de Esperança
 
Comemoração das Bodas de Ouro
 
Suas Filhas na Celebração das Bodas de Ouro
 
 
 
O Convite Missa de Trinta Dias de Falecimento
 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Ciço Preá - Um dos Mais Antigos Motoristas de Esperança


 
Fatos que Fizeram a Historia de Esperança
 
Cícero Sales de Lima no Inicio de Sua Carreira Profissional
 
 
DADOS BIOGRAFICOS

 
 
                        Cícero Sales de Lima, conhecido popularmente por "Cíço Preá", nascido em 23 / 06 / 1931, era natural desta cidade de Esperança-PB onde residia à Praça Augusto Donato, nº 338. Casou-se em 09 / 10 / 1962 com Daura Maria de Lima, "Dida", na Igreja Matriz, quando dessa união resultou os filhos: Cleomar, Kleber, Cleômenes, Dauriclê, Daurilene e Danieli.

                       Se estivesse vivo estaria com 82 anos, além de sete netos e dois bisnetos.

                       Professava a religião católica e era devoto de Nossa Senhora Aparecida e de Padre Cícero do Juazeiro, para quem rezava diariamente antes de se conduzir ao trabalho.

                       Frequentava, aos domingos, o Clube Campestre desta cidade do qual era sócio. Seus cantores preferidos eram Agnaldo Timóteo, Genival Santos, Lindomar Castilho, Roberta Miranda e o grupo Demônios da Garoa. Podemos dizer que, à sua época, era um boêmio que não confundia trabalho com boemia. Cada coisa ao seu tempo.

                      Começou a trabalhar ainda jovem conduzindo um carro de mão pelas ruas da cidade em que vendia água acondicionada em barris, vendendo cargas de água (Uma carga dágua tinha quatro barrís), cada barril comportava 20 litros de água. A água era colhida no tanque do Araçá, ainda existente nesta cidade. Era a fonte de abastecimento de água de Esperança..

                     Na década de 50, mais precisamente no ano de 1.957, conseguiu habilitar-se para dirigir veículos automotores. Ingressou naquele mesmo ano na Viação São José do Sr. José Pereira da Silva (A essa época, não existia a empresa São José, mas todos conheciam o "ônibus de seu Zé Pereira", o que, com o passar do tempo, Ciço Preá passou a ser o motorista mais antigo da Empresa São José.

                      Um fato interessante que cheguei a presenciar: Ao noivar com Dona Daura, sempre que vinha chegando de Campina Grande, na entrada da cidade, a rua paroquial, onde residia a noiva e seus pais, ela o esperava na janela da casa, sempre naquela hora determinada, à tardinha. Ele, ao se aproximar da entrada da cidade, buzinava várias vezes, avisando à amada a sua chegada.

                      Com o passar do tempo, o Sr. José Pereira também costumava enviá-lo para trazer ônibus comprados na região sul do país.

                      No final da década de 60, o Sr. Cícero conseguiu montar a empresa Viação Vera Cruz, chegando a possuir cinco ônibus que fazia a linha Esperança-Campina Grande, via Montadas. Seu primeiro sócio nessa empresa foi o empresário Genival Donato que quando viajava como passageiro no ônibus da São José em que seu Cícero dirigia, observava o empenho com que o Sr. Cícero realizava seu trabalho. Como parte de sua tarefa, como motorista, descia do ônibus para ajudar o cobrador a acomodar as bagagens dos passageiros nas malas, e às vezes até tirando passagem nos impedimentos daquele, além da atenção que ele dispensava aos passageiros.

                      Alguns anos mais tarde, o Sr. Cícero passaria a ter como sócio o Médico Armando Abílio Vieira, sociedade essa que contribuiu ainda mais para o crescimento da empresa. Dessa nova sociedade também surgiu entre eles uma grande amizade. No ano de 1978 a empresa foi vendida a família Passos, momento em que o Sr. Cícero comprou um caminhão Mercedes, e passou a transportar madeira de Belém-PA para o Estado da Paraíba. Depois vendeu o caminhão, e, por circunstâncias próprias da vida, e, a convite do Empresário José Pereira, voltou a trabalhar na empresa São José, ficando lá de 1982 até 2002, data de sua aposentadoria.

                     Seu falecimento ocorreu em 29 / 03 / 2007, aos 75 anos de idade, nesta cidade de Esperança. Neste mês de março a família relembra o seu falecimento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Angela Maria da Silva - Dona Anjinha - 102 Anos de Vida

Uma Historia a Ser Contada
 
Dona Anjinha - 102 Anos de Vida
 
Dona Ângela Maria da Silva nasceu no Sitio Ribeiro do Município de Alagoa Nova, deste Estado, no dia 07 de janeiro de 1.912. Isso significa dizer que Dona Anjinha, como é familiarmente chamada, comemorou sua vinda ao mundo por 102 vezes. Casou com Joaquim Batista da Silva, cuja celebração matrimonial foi presidida por um dos Juízes desta Comarca de Esperança, o mais respeitado e severo Magistrado da época, Dr. Adelmar Lafayete Bezerra, precisamente no final da década 40 para o inicio da década de 50. 
 
A cerimônia civil foi testemunhada por uma das figuras mais importantes da sociedade esperancense, o Sr. Manoel Luiz Pereira, que viria, mais tarde, a ser o vice-prefeito da cidade, na década de 70; também foram testemunhas  Francisco Cunha Cavalcanti e João Marinho Falcão, o então proprietário do Bar da Praça, no Pavilhão XV de Novembro.
 
Da união conjugal surgiram 09 filhos: José Batista da Silva, falecido recentemente, José Ataíde da Silva (Duda do Bar) In Memoriam; Maria Batista de Melo também falecida; Luiz Batista, Bernadete Batista Cavalcante, Fernando Batista da Silva, Maria Salete da Silva Xavier, Edvaldo Batista da Silva e Severino Batista da Silva, este último, residente em João Pessoa, que tendo o sangue poético nas veias, o dom de escrever, narrar fatos presentes e passados, escreveu, em homenagem à sua querida mãe, Dona Anjinha, o poema "E SABE DE TUDO", cuja composição recebeu o número 2.428, datado de 06/01/14. Dona Anjinha, dos oito filhos gerados, conta com 33 netos e 56 bisnetos. Uma família bastante numerosa. De parabéns está, não apenas a aniversariante, mas todos os seus descentes. Dona Anjinha, a  matriarca de uma família simples que contribuiu com o desenvolvimento da nossa cidade. De parabéns está a família inteira.