quarta-feira, 29 de agosto de 2012



Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Foto da década de 60 - Escola Cantorio em Momento de Lazer Diante da Capelinha



A Familia Donato - Tradicional e Histórica

Familias que Contribuiram com o Desenvolvimento de Esperança

Cópia de Duas Portarias de Nomeação de Membros da Família Donato

                           Desde os primórdios de nossa emancipação política que diversas famílias tradicionais contribuiram com o desenvolmento social, cultural e econômico do nosso muncípio, participando de diversos modos, quer na área politico-administrativa, quer no setor econômico (o comércio), bem como, influenciando na nossa sociedade, por ocuparem cargos da administração pública e com a vocação comercial que lhes são natas.

                           A família Donato é uma das maiores famílias nascidas nesta terra, com a vocação dada por Deus, seus membros se espalharam por todo o País, exercendo as mais diversas atividades.

                          Nas cópias dos documentos acima expostos, constatamos o prestígio que a familia Donato já gozava na sociedade local. Data ditos documentos da década de 30, quando Esperança entrava na segunda gestão administrativa, em que o Prefeito era o sr. Teotônio Tertuliano da Costa, nomeando por Portaria, uma de nº 11, designando o cidadão Severino Donato para exercer o cargo recém-criado de Fiscal Geral deste municipio. A outra Portaria designava o sr. Epitácio Donato para exercer o cargo de Fiscal do Posto de Areial,cumulando dito cargo com o de Procurador daquela mesma localidade, no dia 30 de junho de 1934.

                        Vale salientar que essa família ainda goza de renome, não apenas local, mas a nível interestadual. Ainda hoje, podemos lembrar alguns membros residentes na cidade de Areial, a exemplo de seu Antonio Apolinário, antigo produtor de batatatinha, viuvo da extinta Dona Hilda Donato, saudosa memória, pais do colecionador de antiguidades e historiador Eudes Donato, que também reside naquela cidade. Na nossa cidade de Esperança, existem inúmeras pessoas que fazem parte da família Donato, a que me reportarei noutra oportunidade.



Primeiras Providencias de Ordem Financeira do Primeiro Prefeito





Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Cópia do Primeiro Decreto do Prefeito Manoel Rodrigues de Oliveira
(Decreto nº 1 de 2 de Janeiro de 1926)

                            Começavam as primeiras providências do recém-emancipado municipio de Esperança, dando os primeiros passos administrativos. O primeiro ato administrativo municipal foi a preocupação com as finanças, como medida de sobrevivencia, de independência, para que pudesse gerir os seus destinos. Em linguagem mais popular, seria a mesma coisa do que dizer: " Ser dona do seu nariz".

                            Então, o Ato acima, no seu contexto determina a adaptação do orçamento, para efeito de prestação de contas dos seus atos, ao orçamento da cidade de Alagoa Nova a cuja jurisdição pertencia, até que, pelo poder competente, fossem traçadas a receita e despesas respectivas. Verifique-se que o municipio foi emancipado no dia 01 de dezembro de 1925 e, logo no mês seguinte, trinta dias após, surgiu o primeiro Decreto a que alude o presente comentário.


terça-feira, 28 de agosto de 2012

O GREMIO RECREATIVO DA JUVENTUDE DE ESPERANÇA - GREJE


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Cópia de uma Carteira de Sócio do GREJE - Década de 60
Martinho Soares esposo de Dona Hilda Batista


                                   Por iniciativa de um grupo de estudantes de Esperança, foi fundado um Grêmio Recreativo para a juventude esperancense, cuja finalidade era congregar a juventude urbana, principalmente estudantes de nível médio. A Entidade funcionou na Associação das Amigas do Lar de Esperança, tendo como presidente daquele Grêmio Matias Grangeiro.

                                  Pela cópia do documento acima, a entidade tinha mais de 100 associados, pois o número da incrição do sócio, o estudante Martinho Soares, é 105 (centésimo quinto). O Grêmio Recreativo da Juventude de Espeança (GREJE),  também chegou a formar um time de futebol,  O GREJE FUTEBOL CLUBE.

                                Atualmente, a juventude de Esperança tem outros meios e tipos de diversões, como sejam: jogos eletrônicos, INTERNET, sem se falar nos meios tradicionais de comunicação e de práticas esportivas das  mais diversas, com insentivo de órgãos governamentais.

                               A cidade de Esperança, hoje, já conta com várias academias para malhação, com pessoal qualficado, vários Ginásios Poliesportivos. A educação da juventude, em termos de escolaridade, conta com o apôio e incentivo da Prefeitura Municipal, oferencendo oportunidades diferenciadas dos tempos passados.

A Subvenção de Energia Eletrica de Areial





Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

                           
Cópia da Lei que Autorizava o Aumento de Subvenção da Empesa de Luz de Arius.


                              Cópia da Lei nº 7, de 8 de abril de 1948. Há 64 anos o prefeito da cidade de Esperança era o Sr. Julio Ribeiro da Silva. Vale salientar que o povoado de Arius como era conhecido, hoje, Areial, pertencia ao municipio de Esperança, como já expliquei em outro fato publicado neste bloguer.                
                   
                              Note-se que aquela comunidade absorvia uma fatia bastante significativa do erário municipal, vez que, à medida em que a população crescia, aumentava também o número de imóveis residenciais e comerciais.

                              No texto acima, constatamos que a subvenção passava de Cr$500,00 (quuinhentos cruzeiros para Cr$1.000,00 ( mil cruzeiros) mensais, moeda corrente naquela época.

                              Outro detalhe interessante, no texto da Lei, é que, faz uma ressalva no parágrafo único do 1º artigo, befeficiando a população, nos períodos de festas de Natal e Ano Bom (Ano Novo), sem a cobrança do excesso do consumo de energia elétrica. Não se sabe que critério era adotado para a cobrança de energia aos cofres da prefeitura de Esperança e como era recolhido o dinheiro.



domingo, 26 de agosto de 2012

A Primeira Regulamentação de Feriados em Esperança



Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
 Cópia do Decreto nº 66, de 06 de setembro de 1.937

                                 Há precisamente 75 anos, sòmente 12 anos após a sua emancipação política, o segundo prefeito escolhido por um Conselho Municipal, o Sr. Teotônio Tertuliano da Costa editou um Decreto determinando o fechamento do comércio nos dias feriados e santificados, ao meio dia, sob as penas constantes do Código de Postura em vigor na época.

                                Deduz-se que, até a data daquele Decreto, o municipio não tinha obrigação de feriar nos dias santos e feriados. O comércio, segundo os mais antigos, funcionava aos domingos, o que tornava a cidade movimentadíssima.

                               Ainda com referencia à obediência às determinações do Código de Postura vigente na época, não era uma Lei Municipal editada em Esperança, pois, tanto o Código de Obras, como o de Postura que vigoravam em Espeança eram os da cidade de João Pessoa, bem como, as normas sobre tributos e finanças foram adotadas pelo primeiro prefeito, ao tempo da emancipação política do nosso município, até que fossem elaboradas leis municipais sobre o assunto. Só no início da década de 40, quando a Câmara Municipal começou a existir, é que começaram a editar leis aprovadas pela Câmara. Razão pela qual, o prefeito governava por meio de decretos.

sábado, 25 de agosto de 2012

A criação do Distrito de São Miguel



Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Cópia da Lei que Instituiu o Distrito de São Miguel

                                           Lei nº 68, de 26 de maio de 1962, há 50 anos, meio século, isto é, segunda metade do século XX, o Prefeito Arlindo Delgado criou o primeiro Distrito do Municipio de Esperança, estabelecendo os seus limites, sem usar de métodos obrigatórios pela tecnologia que existe hoje.
                                         
                                          Vê-se na redação do texto, que o Distrito se limita, ao norte, com o Riacho do Boi; ao Sul, pela estrada da Mulatinha; ao poente, pela estrada de João Cora, (Meia Pataca), e, ao Nascente, pelas águas do rio que limita Esperança com Lagoa Nova.

                                         Legalmente, é o primeiro Distrito do Municipio, situado onde era o antigo Sítio Velho. Hoje, São Miguel é o Distrito mais importante do município de Esperança, mais populoso, mais próximo da Zona Urbana, dotado de infra-estrutura, e, é considerado um Bairro da cidade de Esperança, ligado por asfalto, a todo o Brejo Paraibano.                                         

Primeiras regras para construção de prédios em Esperança


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Cópia do Decreto Municipal nº 22 de 03 de Outubro de 1938.

                                 Esta foi a primeira norma municipal de Esperança, com o objetivo de impor regras de postura e construção de prédios na nossa cidade. Faz mais de 70 anos. Esperança era pequenina, porém, se preocupava com a organização das vias públicas.

                                Era um Decreto proibitivo de construção de imóveis, principalmente, residenciais, com o objetivo de fazer o embelezamento da cidade, fazendo tornar evidente a conveniência pública.

                                O principal objetivo do referido Decreto era visar à estética urbana, à higiene de suas habitações, com a obrigação de ter um  oitão live de cada lado, no mínino, com seis palmos de largura, contendo abertura, para entrada de luz e ventilação. Os projetos deveriam passar obrigatoriamente pelo médico do Posto de Higiene Municipal, para a devida aprovação.

                               Outras normas foram editadas, no sentido de regulamentar as obras residenciais, na zona urbana. à medida em que a cidade ia crescendo, novas normas surgiam. Hoje, existem o Código de Obras, o Código de Postura do Municipio, impondo regras para as construções de prédios urbanos. Mais recentemente, foi editada a Lei Complementar que dispõe sobre o Plano Diretor da Cidade, Lei essa que foi imposta pelo Ministerio das Cidades aos municipios com mais de 20  mil habitantes.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A Primeira Norma Sobre Organização do Trânsito em Esperança



Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Cópia do Decreto aque regulamentou o local de estacionamento de véículos no centro da cidade.

                                           O registro acima data do início da década de 40, quando Esperança ainda estava engatinhando, caminhando para a sua organização, como município recém-emancipado, isto é, tinha completado apenas 17 anos de independencia política. O então prefeito da época, o cidadão Julio Ribeiro, já pecocupado com o trânsito da cidade, emitiu um Decreto regulamentando o estacionamento de veículos no centro da cidade, ou, melhor dizendo, na rua pricipal desta cidade.
                                           
                                           Estabelecia aquela norma  municipal que os veículos em trânsito ou não, estacionassem na Praça Getúlio Vargas, fazendo a seguinte organização: Em frente ao Pavilhão 10 de Novembro, dos lados nordeste e sudeste, os ônibus; ao lado da Prefeitura, automóveis, e, ao lado do Esperança Hotel, caminhões.
                                            
                                            Para os caminhões que conduzissem mercadorias para esta cidade, poderiam estacionar em frente da casa comercial onde iriam descarregar ou vice-versa, durante o tempo necessário para tal fim. Ao mesmo tempo, estabeleceu uma multa de cem mil réis e, em  caso de desobediência, e, em dobro, no caso de reincidência.
                                           
                                             Devo fazer ao leitor o seguinte esclarecimento: Os ônibus que alí estacionavam eram os que vinham de Campina Grande e, o único ônibus que fazia o tráfego entre Esperança e João Pessoa. Outro detalhe interessante, a Empresa São José ainda não existia.
                                              
                                              Verifique-se que, até hoje, existe o estacionamento de automóveis, ônibus e caminhões naquelas imediações, em virtude da determinação da Prefeitura, por meio daquele Decreto, datado de 02 de abril de 1942, porém, sem numeração, talvez, por esquecimento do servidor encarregado de fazer o registro do ato administrativo.

                                              Saliente-se que, alí não existia, também, Praça de Taxi.

                                             

terça-feira, 21 de agosto de 2012

A capelinha



Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Foto da década de 60 - Escola Cantorio em Momento de Lazer Diante da Capelinha

                           A Capelinha como era conhecidad por todos

A Criação da Guarda Noturna de Esperança




Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Cópia de um Documento Histórico da Administração Municipal de Esperança
Decreto nº 04, de 14/09/1942, que cria a Guarda Noturna da Cidade

                       No início da década de 40, os poderes constituídos do municipio já se preocupavam com a segurança pública, mais precisamente, a segurança à propriedade privada, vez que, na época, não havia ainda um patrimônio público avultado como hoje existe em nosso município.
                       O prefeito da época, o Sr. Julio Ribeiro teve a iniciativa de criar, pela primeira vez, na cidade de Esperança, a Guarda Noturna, como dever do poder público, oferecendo mais segurança à propriedade privada.
                      Deve-se atentar para o detalhe do texto legal que aquele serviço público fôra criado por Decreto, e, não por Lei, o que seria obrigatório nos dias de hoje.
                      Reza o referido Decreto Municipal que a instituição da Guarda Noturna estipula a seguinte organização:  A Corporação era composta de:  I - Um Guarda-Chefe
                                                                        II - Quatro Guardas efetivos
                                                                        III - Três extranumerários
                                                                        IV - Um Diretor-Tesoureiro.
                      Outro detalhe do Decreto: Estipulava o horário do serviço da Guarda, iniciando às 22hs, prolongando-se até às 5,00hs da manhã. Aguarda tinha um Regimento Interno aprovado pelo prefeito municipal.O Decreto não determinava o salário dos componentes da Guarda. 

Energia Eletrica de Areial - Gestão Arlindo Delgado


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Cópia da Lei que autorizou a compra do Motor de Luz de Areial

Era a gestão do Dr. Arlindo Delgado. Lei nº 12 de 29 de dezembro de 1.959, autorizada pela Câmara Municipal, para que o prefeito municipal comprasse o motor de luz da Vila de Novo Areial, que pertencia ao municipio de Esperança. Vê-se na cópia do documento acima que a importancia a ser despendida pelos cofres da prefeitura foi de CR$250.000,00(duzentos e cinquenta mil cruzeiros). Não sabemos onde funcionou o dito motor de luz naquela cidade. Denota-se que a administração municipal de Esperança tinha grandes preocupações administrativas, pois, o gestor teinha o compromisso de colocar no orçamento anual as despesas com a administração de Areial e Montadas. Naquela época, já despontava como líder político na futura cidade, o Sr. Francisco Apolinário. Verifique-se, ainda, no referido documento, que o secretário Geral da Prefeitura era o professor José Nivaldo de Andrade Ribeiro, trazido pelas mãos de Monsenhor Palmeira, para lecionar no antigo Ginásio Diocesano. Esse cidadão ainda está vivo, reside na cidade de João Pessoa. 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Gestão Arlino Delgado - Década de 50/60


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Foto do Prefeito Arlindo Delgado (Gestão 1959-1962)

Esta é mais uma foto histórica do nosso município. Esperança elegeu o mais jovem prefeito da cidade, no final da década de 50. Era um jovem advogado, de família tradicional desta terra - a Família Delgado. Naqueles ídos anos, acabara de receber o Diploma de Advogado, formado na antiga faculdade de Direito de João Pessoa. Esperança lhe ofereceu a oportunidade de gerir os destinos administrativo-políticos do municipio. Era o início de uma arrancada para a modernização administrativa.

Entre as obras mais importantes do seu governo foi a construção do Mercado Público, que recebeu o seu nome. Na época, era uma obra de vulto, satisfazendo os anseios da população. Foi uma iniciativa arrojada. Empreendeu esforços para contrair um empréstimo junto a Caixa Economica Federal, com o fim de concluir tão importante obra, dentro de sua gestão.

Contraiu outro empréstimo para comprar o motor de energia elétrica da cidade de Areial, dando um posso decisivo para que aquela comunidade tivesse oportunidade de se desenvolver e sair da escuridão. Areial, naquele período, pertencia ao muncípio de Esperança. Ainda em outro ato administrativo de sua gestão, desapropriou um terreno para que o Estado pudesse construir o primeiro grupo escolar daquela cidade.

Demonstrando interesse no desenvolvimento e no crescimento físico de Areial, abriu uma avenidade, cuja denominação rececebeu o nome de Padre João Honório de Melo.

Foi o primeiro prefeito a criar a estrutura organizacional da prefeitura, criando, não apenas cargos, mas, fazendo a estrutura administrtiva e burocrática da Prefeitura. Dentro dessa estrutura organizada, criou o décimo terceiro salário para os funcionários, o adicional de tempo de serviço, o salário família e instituiu a organização do ensino público municipal. Ainda denominou, definitivamente, as ruas principais da cidade. As ruas principais e as mais antigas que hoje conhecemos foram denominadas na sua gestão. Dentro do espaço de tempo de sua administração, comprou o prédio do antigo Esperança Clube, para que fosse instalada naquele local a Câmara Municipal.

Logo no inicio de sua gestão, construiu a Praça Sebastião Duarte, antiga Praça da Bandeira, onde hoje está instalado o Pelotão da Polícia Militar,atualmente, Praça José Pessoa. Criou a Biblioteca Pública Municipal à qual deu o nome de Biblioteca Dr. Silvino Olavo da Costa, funcionando no antigo prédio da Prefeitura, no centro da cidade. Foi o primeiro advogado, filho da terra, a ser eleito prefeito de Esperança.

Terminado o seu mandato, foi morar na Capital do Estado, onde passou a exercer a advocacia, sendo um advogado brilhante. Ocupou o cargo de Sub-Secretário da Educação do Estado, foi Procurador do Estado, Presidente da OAB-PB (Ordem dos Advogados do Brasil), gozando de grande conceito social em João Pessoa, chegando a ser o Governador do Rotary Clube Internacional, Distrito 4.500. Faleceu na Capital, deixando esposa e filhos, entre êles, um é magistrado da Justiça do Tabalho.

sábado, 18 de agosto de 2012

Escola Cantorio da Paroquia de Esperança - Anos 50




Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Foto da Década de 50 (Escola Cantorio)
Figuram nesta foto, no centro, Padre Palmeira, do lado esquerdo, Dona Julia Santiago e do lado direito, Dona Hilda Batista, fundadora da Escola Cantorio. Podemos relatar os nomes de alguns participantes  que se destacam na foto, como sejam: Martinha  Rorigues de Farias, Marizé Coelho, Dorinha Gomes, e, entre os rapazes, Tido Cândido, Bethoven Batista e outros. Faço questão de destacar a pessoa de Dona Julia Santiago que tocava Sarafina na Igreja, durante as Missas do Domingo. Era o começo das atividades administrativas religiosas do Padre Palmeira, que exercia uma liderança inconfundível nesta cidade. Com os seus esforços, deu impulso às diversas atividades sociais, culturais e religiosas em Esperança.

Escola Cantorio da Paroquia de Esperança - Anos 50




Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Foto da Década de 50 (Escola Cantorio)
Figuram nesta foto, no centro, Padre Palmeira, do lado esquerdo, Dona Julia Santiago e do lado direito, Dona Hilda Batista, fundadora da Escola Cantorio. Podemos relatar os nomes de alguns participantes  que se destacam na foto, como sejam: Martinha  Rorigues de Farias, Marizé Coelho, Dorinha Gomes, e, entre os rapazes, Tido Cândido, Bethoven Batista e outros. Faço questão de destacar a pessoa de Dona Julia Santiago que tocava Sarafina na Igreja, durante as Missas do Domingo. Era o começo das atividades administrativas religiosas do Padre Palmeira, que exercia uma liderança inconfundível nesta cidade. Com os seus esforços, deu impulso às diversas atividades sociais, culturais e religiosas em Esperança.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Visita do Governador - Gestão Arlindo Delgado


Fatos  e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Mais uma foto do inicio da década de 60.
Visita do Governador em Exercício José Fernandes de Lima.
Da esquerda para a direito: O comerciante Patrício Bastos, o Exator Federal Heráclito Mendes, o Governador José Fernandes de Lima, o então prefeito municipal, Dr. Arlindo Delgado e sua esposa, Cloves Brandão, Secretário Geral da Prefeitura e o vereador Antonio Gomes da Rocha (Antonio de Epitácio).

Este foi um dos momentos históricos da vida política de Esperança, quando o Prefeito era o advogado Arlindo Delgado, jovem ainda.
A Gestão de Dr. Arlindo Delgado, como administrador do município, teve cunho de renovação político-administrativa, quando os destinos de Esperança eram confiados a um jovem advogado, filho da terra, de família tradicional, com nova visão administrativa, empregando esforços, no sentido de valorizar o servidor público municipal. 
Na foto acima, vê-se que a comitiva encaminha-se para a casa do vice-prefeito José Ramalho da Costa. A foto não registra que solenidade política motivou a vinda do governador do Estado a esta cidade. A gestão Arlindo Delgado compreendeu o período de 1.959 a 1962.

O governador João Agripino - Inauguração da Rodovia Anel do Brejo


Fatos e Fotos que Fizeram a Historia de Esperança
(Pedaços da Nossa Historia)


Da esquerda para a direito, em primeiro plano: O coletor estadual, Souza, Pedro Taveira, Dr. Nicácio Pereira, José Coelho, Cloves Brandão, João Agripino (governador e sua comitiva), Severino Tôrres, Nelson da Farmácia e João Gonçalves de Lima João da Barraca) 

Foto de um evento histórico de nossa cidade - (Década de 70)
Presença do Governador João Agripino, inaugurando o Anel do Brejo. Foi um momento histórico na vida de Esperança. Era o começo de uma arrancada para o desenvolvimento social, político e econômico, para o município. Esperança, até a década de 70, não tinha os meios de comunicação necessários, para o seu desenvolvimento. Foi no início da década de 70 que Esperança começou a despertar. A inauguração da Rodovia Anel do Brejo, o Sistema de Abastecimento de Água e  o Sistema de Telefonia Fixa deram ao nosso município um impulso desenvolvimentista.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Dona Hilda Batista - Foto da Sua Juventude

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Dona Hilda Batista (Foto de sua Juventude)


                                     

Dona Hilda Batista e seu Irmão Silvestre Batista em Momento de Confraternização em sua Residencia

                                         Eis duas das fotos interessantes que ficaram na memória, não somente de seus familiares, mas na de todos os esperancenses que os conheciam. Dona Hilda, na foto acima, (preto e branco), em pleno vigor de sua juventude. Dedicou sua vida à realização de solenidades, festas sociais, tendo uma intensa participação na vida social de Esperança, principalmente, junto à juventude, formando grupos de Escola Cantorio, programando inesquecíveis festas nos clubes de Esperança, organizando desfiles de misses, com o fim de escolher a moça mais bonita da cidade.

                                        Pertencia à ilustre família Costa, família essa constituída de membros importantes, cujas pessoas tomaram outros destinos profissionais, em outras cidades e Estados diversos. Na  segunda foto, em momento de confraternização em sua residencia, abraçando o seu irmão Sivestre Batista (ambos saudosas memórias). Em pleno vigor, ainda, na sua melhor idade, gostava de participar de eventos da Igreja Católica. Nos finais de ano, justamente na Festa da padroeira, por diversas vezes, organizava o Pavilhão da Festa. Era incansável nos seus empreendimentos. Tinha o dom de fazer amizades.

                                        Já na maturidade, casou com Martinho Soares, pessoa queridíssima no meio social de Esperança, de cuja união matrimonial, surgiu o único filho, Martinho Soares Junior, hoje, professor de historia nas escolas estaduais desta cidade. Destas duas pessoas guardo lembranças infindas.


                                            

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A juventude dos anos 60

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Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança


Foto da Década de 60 ( Jardim do Ginásio Diocesano)
Cem de seu Tutú, Pedrinho Cacuruta, João de Patrício, Geraldo Cunha Rego, Edmilson de seu Dedé Carteiro, Armando Barbosa de Areial) e Lapada.(falecido)

                                        No início da década de 60, os jovens tinham pouca opção de lazer em Esperança. Só restava o dia de domingo, para que, aqueles que possuíam  máquina fotográfica, saiam no domingo à tarde, a passearem pelas calçadas do centro da cidade, essencialmente, a rua Manoel Rodrigues de Oliveira. A cidade não tinha o que tem hoje. Saíamos bem vestidos, de calça, sapato social e camisa bem engomada, cabelos penteados. Aonde sempre íamos? Ao Ginásio Diocesano para fazer fotos, sentar nos batentes do colégio, ir ao matinê do Cine São Francisco e depois, fazer um lanche na Sorveteria de seu Dedé.
                                              Na foto acima, podemos observar que nenhum fumava, nem tinha vício algum. Nessa época, não se falava em maconha, nem droga de espécie alguma, nem nos reuníamos para beber, como fazem hoje.
                                                  Essa era a época em que todos tinham hora para almoçar, lanchar e jantar, hora para dormir e hora para acordar. O Ginásio Diocesano era uma grande família. Todos se conheciam e todos conheciam cada família, isto é, os pais de cada um.
                                                     Essa era a época da cidade pacata, das grandes festas de São João, das Festas de Padroeira animadas e dos carnavais de batucadas, escolas de samba, blocos de índios, desfiles pelas ruas da cidade. Quem viveu, sabe, tem recordações e historias para contar.
                                                          

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A Capelinha de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro



Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Foto da década de 60 - Escola Cantorio em Momento de Lazer Diante da Capelinha

                           A Capelinha, como era conhecida por todos em Esperança, servia como ponto turístico, portal embelezador da cidade, ponto de encontro, local de lazer e de momentos de reflexão. A Capela foi edificada sobre aquele monumento de pedra rústica, eregida em homenagem a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
                            Naquela época, os casais de namorados costumavam passear naquele monumento, para contemplar a vista da cidade, fotografar a paisagem e, para os mais românticos e poetas, receberem inspiração e escreverem poemas diante da beleza da paisagem natural.
                            Em Esperança, Dona Hilda Batista organizou uma Escola Cantorio, ou melhor dizendo, um coral composto por moças da sociedade esperancense, com a finaliade de entoar os cantos e hinos religiosos na Missa, aos domingos. Como se vê na foto acima, deduzimos que tenha sido num domingo, um passeio daquela Escola Cantorio, todas fardadas, para dar um sentido de organização e ter o caráter de um grupo permanente de cantoras da Igreja.
                           Infelizamente, Dona Hilda, saudosa memória, não está mais no nosso meio para narrar sobre os objetivos daquele grupo e nominar as componentes.
                          Independentemente de qualquer atividade religiosa ou social, a juventude optava por encontros e passeios, aos domingos, à tarde, naquele colossal monumento. Com o passar do tempo e o surgimento de novas opções de lazer, a juventude foi fugindo, à medida em que a Igreja, administrativamente, proibiu as visitas de casais de namorados e de outras pessoas, que estavam transformando aquele ambiente, como espaço de orgia.
                           Nos ídos anos 60 e 70, o administrador paroquial, Monsenhor Manoel Palmeira da Rocha, IN MEMORIAM, realizava às terças feiras, ao meio dia, a novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A distância ou as dificuldades de pessoas de idade avançada para comparecerem, fieis e devotos da Santa, não pôde mais ser realizado aquele novenário. A Capelinha continua de pé, silenciosa, testemunhando, ao longe, as mudanças da cidade que cresce, sem memória.

O Bar de Manoel Ginuino



Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Foto recente do prédio em funcionava o Bar de Manoel Ginuino (Década de 50)

                    Era o Bar de Manoel Ginuino, no Beco apelidado de "Beco de Manoel Ginuino" ou, por outras pessoas, de "Beco de Ramalho". Situava-se justamente, na Rua Floriano Peixoto, ainda existente, só que a rua Floriano Peixoto começava da esquina do antigo Esperança Clube, hoje, BRADESCO, seguindo até o Colégio Estadual. Porém, a rua Floriano Pexoto, na época do Bar acima referido, não ía além da Madeireira Diniz (Raimundo Diniz).
                   Mas, o enfoque do comentário é o Bar de Manoel Ginuino situado num Beco sinuoso, estreito, cheio de budegas, barbearias e pequenos quiosques. Lá não trasitava carro nenhum, por que a Via era estreita demais No dia de feira, sábado, era movimentadíssimo. Muita gente evitava transitar por lá, pois, a cachaça falava no centro.
                  Naquela época, a cidade não tinha supermercado, as budegas e mercearias abasteciam a cidade com cereais, queijos, manteiga de garrafa e bebidas.
                  Por que o apelido também de Beco de Ramalho? Na esquina, que dá para a rua Solon de Lucena, existia a Casa Comercial de José Ramalho da Costa, figura ilustre da cidade, grande comerciante, chegando até a ser o vice-prefeito da cidade. Por isso, um dos pontos de referência do Beco era a Casa Comercial de Ramalho. Dí, o apelido pegou, "Beco de Ramalho".
                 Hoje, o Bar a que faço alusão, tinha três portas estreitas, de madeira, daquelas que usavam trave para fechá-las. O Bar era o fundo da casa residencial de Manoel Ginuino, pois, sua residência situava-se na AV. Manoel Rorigues, onde, hoje, é um prédio comercial de produtos importados.
                O Beco de Manoel Ginuino ou Beco de Ramalho também era muito movimentado nas noites de festa da padroeira e de fim de ano. Depois, aquele Bar passou a ser um Bar-Restaurante, de propriedade de Gilvan, gogador de futebol do América. Ainda hoje, aquele beco não perdeu a suas caracteristicas, mesmo sendo, agora, a Rua Títí Gesuino, denominação essa dada por Lei Municipal, na década de 90.



sábado, 4 de agosto de 2012

Escola Paroquial dos anos 50



Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Foto da Escola Paroquial dos anos 50


Era o dia 07 de setembro do inicio da década de 50, depois do desfile da referida escola nas ruas da cidade, Padre Palmeira, fundador da daquela escola fez questão de reunir todos os alunos na gruta de Nossa Senhora de Lourdes, ao lado da Igreja Matriz, para uma fotografia histórica. Fiz parte dessa escola, como aluno. A professora Eliza Carvalho, posicionada ao lado dieito da turma e o padre Palmeira, do lado esquerdo. Era uma das primeiras escolas paroquiais fundadas por Padre Palmeira, na cidade de Esperança.
A escola situava-se onde hoje existe a Eletrônica Barbosa, ao lado da Igreja, na rua Monsenhor Severiano ( rua paroquial). Muitos faleceram e outros não residem mais nesta ciadade.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

O Pavilhão da Festa da Padroeira



Fatos e Fotos que fizeram a História de Esperança

Foto da Década de 60 - Jovens Curtindo o Pavilhão da Festa da Padroeira

                                         A Festa da Padroeira de Esperança sempre foi uma grande atração para os jovens de Esperança e de cidades vizinhas. Os familiares de esperancenses que residiam em outra cidade viajavam a Esperança, no período festivo da Padroeira da cidade.
                                          A Festa da Padroeira, festa de Nossa Senhora do Bom Conselho, além de ser uma festa de caráter religioso, não deixava de ser também um espaço de lazer no centro da cidade. Os bares da cidade sempre ficavam mais frequentados, o comércio, de modo geral, aumentava o seu estoque de mercadorias, pois, era o momento de bons negócios. Os bazares, as barracas de jogos de todo tipo, os parques de diversão, especialmente o Parque Maia que era a tradição da Festa, na rua principal da cidade.                             
                                       O Parque Maia tinha um serviço de alto-falante, em que a juventude se servia para oferecer as músicas da época à pessoa amada, ou, a quem pretendia namorar. Vários namoros se firmaram durante o desenrolar da festa. Vários casais, hoje, casados, tiveram seu romance no fervor da festa e do Pavilhão.
                                           O Pavilhão da Festa, além de ser uma tradição da sociedade esperancense, emprestava o seu recinto aos jovens e às familias tradicionais, para um encontro social.
                                            A exemplo da foto acima, podemos constatar a grandeza da festa e a participação da juventude, que fazia questão de se apresnentar bem vestida, trajando roupa social (palitó e gravata). Na foto, vemos, da esquerda para a direita: Agustinho dos Santos, Adauto Rodrigues, Agustinho Grangeiro, Duda do Bar e outro jovem desconhecido. De pé, vemos duas garçonetes, a primeira, Lourdinha de Luiz Mateus, jovem e bonita. O público fazia questão de superlotar as grades do Pavilhão, para assistir ao desenrolar da festa e depois, comentá-la.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

FAatos da nossa história - O Calçadão Joaquim Pereira


Calçadão Joaquim Pereira (Antiga Praça Getulio Vargas)


Foto Recente (22/07/2012)

                  Nada restou da saudosa e antiga Praça Getulio Vargas, nem a denominação, nem nada que se possa relembrar daquele espaço central da cidade. Ao lado dieito da foto, encontra-se o prédio onde funcionava o antigo Esperança Clube, vizinho ao Edificio da Prefeitura Municipal, onde hoje funciona a Agencia do INSS.
                 Ao relembrarmos a Praça Getulio Vargas, não podemos deixar de lado as imensas lembranças do Pavilhão em que funcionava um bar, depois denominado de Bar Noite de Natal. Hoje. A Praça Getulio Vargas compreendia todo o espaço que segue até o prédio dos Correios.
                O Calçadão é um espaço que não serve mais de encontros, pois, não é mais uma Praça. Pelo que vemos na foto acima, o espaço é vazio, sem acolhimento. Vários espaços centrais da cidade estão no ostracismo, no esquecimento, no desprezo inexplicavel.