segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Lápis - O Ultimo dos Sapateiros Ainda em Atividade.

 
Fatos que Fazem a História de Esperança
                  Lápis - Um dos Mais Antigos Sapateiros de Esperança Ainda em Atividade.

                  Esperança, no transcorrer de toda a sua historia, sempre teve entre seus filhos, pessoas que marcaram a memória, a tradição e o folclore regional. Ser sapateiro, além de ser uma arte, era uma profissão tradicional, não regulamentada por lei, porém, produtiva, essencial no contexto da sociedade esperancense, como em outras cidades da Paraíba.
                  É necessário lembrar que, no Brasil, antes da industrialização, da era da máquina, os artesãos faziam as necessidades da sociedade, como sejam: Sapateiros, padeiros, engraxates, pintores, barbeiros, alfaiates, pedreiros, chapiados e tantos outros que, com o seu trabalho, a sua arte, contribuíram para o desenvolvimento da cidade.
                   Não bastava apenas ser simplesmente um sapateiro, era necessário ser conhecido na região, como exímio sapateiro, a ponto de fabricar um sapato ou uma sandalia, uma alpercata, para gozar do conceito na comunidade inteira.
                   Lápis é um desses artistas que, já quase octogenário, ainda vive da profissão de sapateiro, sendo atualmente, um dos mais antigos, e, ainda posso afirmar, o único sobrevivente de uma geração de sapateiros, dentre os dezenas que existiam em Esperança. Basta dizer que o numero de sapateiros era tão alto em nossa cidade, que, deles surgiu a idéia da criação ou fundação do CAOBE, na pessoa de outro grande sapateiro conhecido pela alcunha de MICHELO (Antônio Roque dos Santos), na década de 50.
                   Na página deste Blog, segue a homenagem e a lembrança da figura do sapateiro.
 
                  

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Aniversário do Estádio José Ramalho - 57 Anos de Existência

Fatos que Fizeram a Historia de Esperança

                                           
                                                           (Estadio José Ramalho - 57 Anos)


(Time do America no Dia da Inauguração do Estádio)



                                     ESTADIO JOSÉ RAMALHO DA COSTA – 57 ANOS DE VIDA.

Era um dia de domingo ensolarado, 22 de janeiro de 1957, há justamente 57 anos, o desportista e dinâmico empresário José Ramalho da Costa, entregava à comunidade esperancense, o Estádio que recebe o seu nome. Esperança, nesse dia, viveu a maior festa esportiva de toda a sua história. Era a inauguração do Estádio José Ramalho da Costa.
Fôra um sonho que se realizara naquela tarde dominical, em que toda a população fazia questão de participar, pobres e ricos. As cores do América Futebol Clube brilharam mais intensamente. Era a abertura de um cenário, em que o nosso querido América entrava para a história do mundo esportivo nacional.
O convidado especial, para a festa inesquecível foi a Equipe do Treze Futebol Clube, um time de renome nacional, principalmente, em todo o Nordeste brasileiro. Os grandes astros do futebol paraibano pisavam o solo daquele Estádio, não apenas para fazer a inauguração de uma praça esportiva, mas prestigiar o América e os seus jogadores da época. Posso citar alguns nomes que vestiram a camisa alvirubra, naquela tarde: Manoelzinho era o goleiro, Edmilson Nicolau e Griu eram zagueiros, Mafia também fazia parte da zaga, Neude o meia-esquerda, grande driblador, Gilvan, o centro-avante mais veloz na redondeza, tinha habilidade com os dois pés, Pindoba, Zé de Zuca, Adauto Brasileiro e Biu Wilson e Pretinho, tendo ainda jogadores de outras equipes da Paraiba, convidados para reforçar o América. Todos jogavam por amor à camisa. Antes do ponta-pé inicial a entrega de flâmulas e a execução do Hino Nacional, com a presença da Banda Filarmonica de Campina Grande.
À noite, o jantar oferecido à comitiva do Treze e o Baile no Esperança Clube com a sua orquestra, destacando-se o grande saxofonista Zé Boneca.
O encanto da festa fez todos os esperancenses esquecerem a derrota para o Treze por 5x0. Todos sabiam da superioridade da equipe trezeana. O que valia era festa, a inauguração do Estádio, assistir à apresentação do Treze com o seu elenco de grandes jogadores. 57 anos se passaram. O América seguiu a sua trilha de time de futebol amador, fazendo suas apresentações, sempre aos domingos à tarde. Parabéns ao América, um dos poucos times da Paraiba que possui Estádio próprio.