quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Silvestre Batista - Um dos mais Antigos Alfaiates de Esperança

                            Silvestre caminhando na Avenida Principal da Cidade - Década de 50
  Sivestre Batista - Um dos Mais Antigos Alfaiates de Esperança 
                                                        
                                             Silvestre, já aos 90 anos, no Seio da Familia (Filho e Sobrinhas)

                            Nos idos anos 40 e 50, havia uma pleiade de bons alfaiates em Esperança. Silvestre Batista era um deles. Dono da Alfataria "A Pernambucana", localizada no centro da nossa cidade, pecisamente na rua Manoel Rodrigues, onde hoje funcionava a Farmácia S. Lucas, de propriedade de Dr. Armando Abílio, hoje, Famacia da Ferro Ferragem, como todos conhecem.
O povo de Esperança e cidades vizinhas, mais especificamente, a população masculina, encomendava suas calças de linho inglês, tropical, gazemira e palitós, sempre nos finais de ano, quando se aproximava o
 período festivo de Natal e Ano Novo, Festa da Padroeira, com o tradicional pavailhão da festa.
Era necessário que, quem quisesse fazer roupa nova, teria que se apressar, caso contrário, não iria desfilar nas ruas da cidade, em plena festa da padroeira. Os alfaiates ficavam assoberbados de trabalho e de encomendas. Era a fase do ano primordial, para se ter um rendimento maior.
Silvestre Batista faleceu nesta cidade, no aconchego de sua família, aos 95 anos de idade.

                         

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Seu Joaquim e Dona Zefinha Galdino - Uma Grande Família - Dados Biográficos.

                                              
                                               Seu Joaquim Galdino aos 51 Anos de Idade
            
                         Joaquim Galdino de Araujo e Dona Josefa Claudio de Araujo - Dados Biográficos.
 
                         Um dos mais antigos sapateiros de Esperança. Nasceu no dia 28 de abril de 1918, na cidade de Esperança. Filho de Inácio Galdino de Araujo e Ana Teodora da Conceição. Desde cedo exerceu o oficio de sapateiro. Começou ainda na adolescência, auxiliando outros sapateiros mais antigos. Com o tempo, tornou-se autônomo e instalou uma pequena fábrica de calçados e consertos. Com perseverança, foi crescendo no comercio e inaugurou a loja de calçados, uma organizada sapataria, tìpicamente artesanal, "Sapataria Cruzeiro", localizada na antiga praça Getulio Vargas, no centro de nossa cidade. Era o final da década de 40, para o ínicio da década de 50.

                          No seu negócio de de fabricação de calçados, comandava 20 sapateiros (operários), que funcionava na oficina instalada nos fundos de sua residencia, na rua João Pessoa, 108, onde ainda reside a sua familia.

Seu Joaquuim e a Vida Social - Era um homem alegre, vivedor, símpático, social, comunicativo. Primava pela conservação de amizades e gostava de ter uma mesa farta em casa, sentia-se feliz com o bem-estar de sua familia, apreciava um bom vinho, vale salientar que o vinho da época era "Imperial de Mesa Seco", vinho esse que não falta na mesa das famílias de bom gosto.

                          Seu esporte predileto era a caça, sem deixar de lado o amor ao futebol. Assim, narra a sua filha, Nevinha, que não deixava de assistir ao América Futebol clube, sempre aos domingos. Era um frequentador assíduo de clubes e um bom apreciador de dança de salão, inclusive participava intensamente dos carnavais, sendo um grande folião que contagiava o recinto de clube com a sua animação, sempre fantasiado a rigor, utilizando lança-perfume, serpentina e confetes.

                         Cumpridor de suas Obrigações Sociais e Legais - Como cidadão brasileiro,, aos 18 anos de idade, teve que servir à Patria, alistando-se no exército na década de 40, sendo convocado para a segunda guerra mundial, servindo na Ilha de Fernando de Noronha, até o final daquela guerra em 1945. No período pós-guerra, retorna à cidade natal, para reiniciar a vida civil, trabalhando no ramo de sapataria.

                            Daí, passou a ter a segunda etapa de sua vida, em Esperança, quando conheceu Dona Josefa Claudio, vindo a casar-se com a referida, no dia 04 de setembro de 1.945, de cuja união matrimonial surgiu uma grande família composta de quinze filhos, sendo que, dos quinze, faleceram quatro, restando onze, assim nomeados: Maria das Neves Araujo (Nevinha - a primogênita), Maria da Glória Araujo, José Galdino de Araujo, Maria Carmem de Araujo, Maria Aparecida Araujo, Maria Betânia Araujo, José de Arimatéia Araujo, Judith Galdino de Araujo, Israel Galdino de Araujo e Sara Jane de Araujo, a caçula.

                               Seu Joaquim viveu sua vida com a família, dando-lhe conforto, educação e apoio moral. Como comerciante já bem estruturado, teve sua vida comercial de fabricação de sapatos artesanais. Com o desenvolvimento tecnológico e de industrialização por que passava o Brasil, na década de 50, a sua industria de calçados sofreu uma brusca decadência, com o surgimento dos calçados industrializados, produzidos em alta escala com material sintético. Houve uma sensível interrupção, na década de 60, quando adoeceu de diabetes, cumulando com a beriberi, (doença adquirida na guerra). Daí passou a ter dificuldades financeiras. Não havia, naquela época, um tratamento adequado para a sua doença, fato esse que o levou à morte, no dia 01 de maio de 1969, deixando viuva Dona Josefa Claudio de Araujo, aos 47 anos de idade.

                                    Dona Josefa Claudio de Araujo e as Agruras da Viuvez - Dona Josefa, carinhosamente tratada pela sociedade esperancense como Dona Zefinha, nascida no dia 24 de fevereiro de 1921, filha de Severino Claudio  dos Santos e de Dona Rosalina Maria da Conceição. Apesar das dificuldades de sua época, não deixou de ser educada pelos seus pais, recebendo as lições da vida doméstica, da educação que vem do berço e dos ensinamentos primários da antiga escola Irineu Joffily.

                                                 Ainda jovem, amargou as consequências da viuvez, arcando com toda a responsabilidade de educação dos filhos, todos dependentes, o sustento da casa e demais obrigações oriundas da maternidade. Era o sofrimento misturado ao dever, a luta pela sobrevivência, numa estrutura social ainda arcaica, em que o Estado não amparava a familia, nem dispunha de um sistema previdenciário capaz de dar amparo às viuvas e aos órfãos.

                                                 Dona Zefinha, aos 20 anos de idade, perdeu a sua mãe e passou a assumir a responsabilidade da família e educação de seus irmãos: Francisco Claudio de Lima (Chico de Pitiu), Isabel, Maria Claudio e Adalberto Claudio (Betinho). Hoje, aos 92 anos de idade, convive com todos os filhos, netos e bisnetos, num clima de respeito, amor e carinho, orientando a todos, com o carisma materno que lhe foi dado por Deus. 



















                           













































































































segunda-feira, 28 de outubro de 2013

No Dia do Servidor Público, Uma Homenagem a Uma Servidora Exemplar

Dona Lourdes Freire, Uma Educadora e Uma Funcionária Por Excelencia.

28 de outubro, dia dedicado ao servidor público, dia esse determinado por lei, para homenagear o funcionalismo público ds três áreas do poder público: Federal, Estadual e Municipal. Fiz questão de escolher uma das funcionárias publicas estaduais das mais antigas, ainda viva, para prestar-lhe uma pequena homenagem neste Blog, por considerar uma homenagem mais do que justa. Dona Lourdes, na condição de antiga professora do Grupo Irineu Jofilly desta cidade de Esperança e do Colégio Estadual Monsenhor José da Silva Coutinho, há mais de trinta anos. A foto acima foi captada por mim, via internet, foto esssa em que faz o registro da passagem de sua data natalícia celebrada festivamente em sua residencia, ladeada de todos os filhos e filhas, genros e noras. Segue aqui, a minha homenagem ao servidor publico, na pessoa de Dona Lourdes.

O Servidor Público, de modo geral, como todos que sobrevivem do seu parco salario, principalmente no exercio do magistério público, que chegam a ser aposentados, depois de, no mínimo 25 anos de atividades exclusivamente em sala de aula, tempo de serviço esse para os do sexo feminino, aumentando para trinta anos de serviço aos de sexo masculino. Esse foi o presente que a reforma da previdencia deu aos que servem ao magisterio público. 

O serviço público é incansável, não deixando, muitas vezes, tempo para dedicação à sua família. Reserva-lhe apenas os fins de semana e alguns dias feriados, para preencher todo o tempo com a sua familia, resumindo os sete dias da semana em apenas dois.

Ao Servidor Público em atividade ou em inatividade resta sempre ter algum dia de sua vida melhores dias de vida.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Os Primeiros Atos Administrativos de Francisco Apolinário - Capítulo II

Chico Apolinário como Prefeito Participando de Um Encontro de Prefeitos em Brasília. 
Areial Passou de Uma Pequena Vila Pertencente ao Municipio de Esperança Para Uma Cidade em Pleno Desenvolvimento.
             
              OS PRIMEIROS PASSOS DE AREIAL EM SUA PRIMEIRA GESTÃO.

               Cabia a seu Chico Apolinário reger os destinos da pequena Vila, como administrador, para que tomasse o seu rumo como cidade. A responsabilidade de começar tudo. Fazer andar com seus próprios pés, dando-lhe a independencia merecida.

               Com êle o seu Vice-Prefeito, o Sr. Francisco Pereira, foram eleitos os primeiros vereadores daquela cidade, entre êles estavam os seguintes cidadãos: Evangelista Patrício, Pedro Victor Guimarães, Ascendino Braz, Severino Felipe, Geraldo Martins, José Crispim e Maria Pereira. O primeiro presidente da Câmara foi o vereador Evangelista Patrício. Na solenidade de posse dos eleitos, estava presente o autor do Projeto de Emancipação Política, o deputado Francisco Souto, que, por sua vez, naquela oportunidade representava o Governador do Estado, o Prefeito de Esperança, Dr. Arlindo Delgado e o Mons. Palmeira, que discursaram, marcando a história política de Areial.

OS PRIMEIROS ATOS ADMINISTRATIVOS.

               O tempo era curto para realizar os sonhos de Areial. Em sua primeira administração, Chico Apolinário trouxe energia eletrica para o municipio, trouxe a primeira escola estadual denominada de Inácia Gondim, distribuiu terrenos para a construção de casas populares, pavimentou as principais ruas da cidade, construiu diversos grupos escolares na zona rural, criou o Sindicato Rural, construiu e ampliou vários reservatórios de agua no municipio, incentivou, de modo geral, a educação do municipio, criou a Escola Cenecista, construiu o primeiro Colegio Municipal de ensino fundamental e colaborou com a construção da Igreja Católica e tantos outros projetos para o bem comum de Areial. Seu Chico Apolinário ficou na historia da cidade e na memória de toda a população.
               

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Primeira Campanha Eleitoral de Areial - Os Três Francisco



Fatos que Fizeram a História de Esperança
 A Primeira Propaganda Eleitoral na Cidade de Areial-PB.
Os Três Francisco Unidos Pela Prosperidade e Paz de Areial  
         
              O Deputado Francisco Souto Neto, o primeiro Deputado eleito exclusivamente com os votos de Esperança, no final da década de 50, mais precisamente no ano de 1958, quando as cidades de Montadas e Areial pertenciam ao municipio esperancense, foi o autor do projeto de emancipação politica de Areial, junto à Assembleia Legislativa Estadual, cuja Lei de emancipação politica daquele municipio recebeu o nº 2.606, data de 05 de dezembro de 1.961.

              A primeira eleição de Areial foi realizada no ano de 1.962, quando foram apresentados como candidatos únicos, os senhores Francisco Apolinário da Silva e Francisco Pereira, com uma capanha pacífica, tendo à frente o deputado "Chico Souto". Não foi sem razão que o "Slogan" da campanha eleitoral ficou conhecida como a campnha dos três Francisco.

QUEM ERA FRANCISCO APOLINÁRIO.

              Seu Chico Apolinário, como era popularmente conhecido em sua comunidade e no municipio de Esperança, antes de ser primeiro prefeito de Areial, já tinha participação politica, como vereador eleito pelo municipio de Espeança, naturalmente, com os votos do reduto Areialense. Foi vereador em Esperança, como representante do povo de Areial, no período de 30 de novembro  de 1.959 a 14 de junho de 1.962.

              Nasceu no dia 03/11/26 e faleceu no dia 01/01/82. Era casado com Dona Virgínia Augusto da Silva, cuja união matrimonial aconteceu no dia 08/09/49. Dessa união, surgiram os filhos: Maria de Fátima Silva Rodrigues (hoje, advogada militante naquela cidade), Ana Beatriz da Silva, João Bosco, Olga Maria e Braulio Araujo Guimarães.
             












































quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Salathiel Coelho - Do Cine São Francisco para a TV Tupi

 Salathiel Coelho no vigor de sua juventude, nos anos 50
Do Cine São Francisco para a TV Tupi - Sonoplasta de Renome Internacional
Salathiel Coelho, hoje, aos 81 anos de Idade - Aposentado Residindo em Minas Gerais.

                                    Esperança tem uma gama de filhos famosos, alguns mais próximos de sua terra natal, outros, em plagas mais distantes, não puderam voltar ao seu torrão, por circunstâncias profissionais, por isso, tornaram-se desconhecidos para as camadas mais jovem de sua terra.

                                     Assim aconteceu com Salathiel Coelho que, nos anos 50, como locutor do saudoso Cine São Francisco, o querido cinema de Titico, como era popularmente conhecido, deixando sua terra natal para o sudeste do país, com a esperança de galgar os degraus da vida e vencer no seio do mundo artístico, como sonoplasta, criando trilhas sonoras das famosas novelas apresentadas na TV.

                                     Salathiel, é filho de Antonio de Bastos, irmão de Patrício Bastos, que negociava com uma pequena lanchonete, vendendo, também, caldo de cana. Hoje, reside em Poços de Caldas-MG, sul de Minas, aposentado.

                                               

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Padre Palmeira e as Três Fases de sua Vida Sacerdotal.

Padre Palmeira e as três fases de sua Vida Sacerdotal.
Vigário da Paróquia de Esperança - Começo da Década de 50
 No auge de sua juventude, vigário da Paróquia de Guarabira, foi designado para servir na Paroquia de Esperança. Cheio de Vigor, ideais, dinamismo. Bom administrador paroquial, bom pregador, estudioso e dedicado à sua missão de evangelizador. Empreendeu diversas inovações na nossa sociedade, onde teve intensa participação. Como Administrador, construiu diversas capelas nas zonas urbana e rural. Gozou de grande prestígio no seio do clero. Empreendeu durante a sua administração, a conclusão do prédio do antigo ginásio diocesano, construiu a Maternidade São Francisco de Assis, entre tantas outras obras sociais no nosso município.


        

Bispo de Pesqueira - PE - Eleito no começo da Década de 80. Essa foi a fase áurea de sua vida sacerdotal. Saiu da Paróquia de Esperança, com destino a Pesqueira - PE, nos idos anos 80, sob homenagens de toda a população esperancense. Deixou um vácuo na nossa paróquia. Implantou um sistema administrativo na nossa paróquia, inconfundível.





      Dom Palmeira - Bispo Emérito de Pesqueira. Doente, com mais de 80 anos de idade, ainda lúcido, fazia questão de expor as suas idéias, os seus ideais religiosos. No final de sua vida, visitou Esperança por diversas vezes. Tinha uma especial atenção pela cidade de Areial, onde implantou toda a estrutura religiosa existente hoje.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Antonio Dias do Nascimento - Da Zona Rural para Uma Liderança Poítica em Esperança


Fatos que fizeram a História de Esperança.
 Solenidade de Homenagem ao Monsenhor João Honório de Melo no CAOBE - Década de 80.
Presentes na solenidade: Mons. Palmeira, o homenageado, então prefeito Odaildo Taveira, Vice-Prefeito Dr. Nino Pereira e Antonio Dias, exercendo naquele momento o cargo de Presidente da Câmara.
Antonio Dias do Nascimento - Prresidente da Câmara Municipal por três Gestões

                   Antonio Dias do Nascimento estaria, hoje, 05 de setembro de 2013, com 84 anos  de idade. Era um pessoa dotada de simplicidade, tranzendo dentro de sí um espírito de liderança que veio do berço. Nascido no Sitio Mulatinha, no dia 05 de setembro de 1.929.

                   Ao chegar à zona urbana do nosso municipio, começou a participar ativamente da vida social. Envolveu-se, de imediato, no comercio de batatinha, quando Esperança despontava como municipio produtor e exportador daquele produto agrícola. Foi co-fundador da APROBAPA ( Associação dos Produtores de Batatinha da Paraiba), com sede em Esperança. Foi um dos lutadores, junto aos poderes competentes, para aimplantação do Frigorífico de Batatinha, ainda hoje existente nesta cidade.
                 
                  Não bastou apenas isso, a convite do lider político da época, Luiz Martins de Oliveira, com quem desfrutou grande amizade, ingressou na vida política, passando a ser eleito, por duas vezes, vereador e presidente da Câmara Municipal por três mandatos. Foi oficial de justiça por vários anos, até a sua aposentadoria. Hoje recebe homenagem do poder judiciario com o seu nome em uma das salas do Forum local.

                   Casado com Dona Edleusa Bandeira, de cuja união matrimonial surgiram 11 filhos, todos educados sob o prisma do trabalho, da honestidade, do respeito ao próximo e de uma vida social ativa, participativa e de méritos reconhecidos pela sociedade esperancense.
  
                   Antonio Dias do Nascimento faleceu no dia 18 de fevereiro de 1993, há 20 anos.


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Dona Hilda e sua Vivencia com os Jovens de Esperança


Fotos de Dona Hilda Batista na Melhor Idade e na Plenitude de Sua Juventude 
Foto da Escola de Cantos Mista Organizada por Dona Hilda


                     Era um período que compreendia o final da década de 50 e meados da década de 60. Momentos em que a juventude de Esperança vivia a agradável e saudável vida social, sem violencia social e moral, sem a perturbação originada pelo uso de drogas.

                     No seio da juventude esperancense, existia uma pleiade de rapazes e moças com talento musical, tanto como músicos, tanto como cantores, o que ainda persiste no nosso meio, essa sublime vocação.

                    Dona Hilda tinha o dom de reconhecer em cada jovem o seu talento musical ou artístico e convocava-o para o grupo de sua escola de cantos. Vale salientar que a escola cantorum tinha a primazia de aprimorar cantos religiosos, fazendo suas vezes no coral da Igreja. Dona Hilda deixou a sua marca, como organizadora de festas sociais e de grupos de jovens. Fica aqui o registro, como resgate de um fato inesquecível da nossa sociedade.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A José Ramalho a mais Justa Homenagem

                     Homenagem a José Ramalho da Costa e ao América Futebol Clube de Esperança
                     Quase ninguém soube, quase ninguém viu essa significativa homenagem ao esportista José Ramalho da Costa e ao América de Esperança. Não se pode falar sobre José Ramalho da Costa, sem que também se fale do América de Esperança e seus fundadores. 

                     O Clube Filatélico Maçônico do Distrito Federal prestou a mais justa homenagem a essa entidade futebolística, no ano de 2004, quando o América completara 59 anos de sua fundação. No próximo dia 12 de outubro do corrente ano o América aniversariará, marcando os seus 61 anos de existência.

                           Não se comenta nada a respeito do América, a estas alturas, no que tange às homenagens merecidas, pela sua historia, pelo seu passado glorioso, pelo esforço pessoal de seus fundadores e pelo empreendedorismo de José Ramalho. Poucos daqueles fundadores continuam no nosso convívio, como sejam: Edmilson Nicolau, Gril, Pretinho e João Augusto. Por incrível que pareça. a confeção da estampilha foi a última homenagem oficial ao querido América de Esperança, há nove anos.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O Sonho da Casa de Saude e Maternidade São Francisco de Assis

 Foto da Inauguração da Casa de Saude e Maternidade de Esperança - Década de 60

                                            A Casa de Saude e Maternidade de Esperança (foto atual)

                              A Maternidade de Esperança foi um sonho da população que se ressentia da ausencia de assitência médica em todo o município. Basta dizer que as senhoras grávidas, às vésperas do parto, teriam que correr num jipe fretado, para a cidade de Areia ou para Alagoa Grande, correndo risco de perder o bebê, por causa da distancia e das condições péssimas da estrada. Muitas vezes, algumas delas deram à luz o seu filho, dentro do carro.

                             Daí, a grande necessidade e urgência de se ter em Esperança uma casa de saude que atendesse às necessidades mais prementes da população, principalmente, a população mais carente. Padre Palmeira, com  o seu dinamismo, procurou motivar, esclarecer e mobilizar os esperancenses, em seus sermões, sempre aos domingos, na Santa Missa, no sentido de adquirir junto aos poderes públicos, um terreno urbano, para a construção de uma casa de saude.

                            O padre encabeçou a campanha, convocou o prefeito e o deputado da terra, para angariar recursos junto ao governo do Estado. A prefeitura dou o terreno e ajudou com material e mão de obra. A população começou a fazer doações, ricos e pobres, todos queriam ver a obra concluída.

                             Foi no final da década de 50, para o inicio da década de 60. Finalmente, a obra estava pronta. A foto acima registrou a comitiva das autoridades, chegando à Casa de Saude e Maternidade São Francisco de Assis, para fazer a abertura solene de tão importante obra. O governador Pedro Gondim, o Secretario de Viação e Obras Públicas, o deputado estadual da nossa cidade e o prefeito municipal, como demais autoridades e a população em peso, prestigiando a maior obra social realizada em Esperança.

                            A direção daquela Casa de Saude ficou a cargo do padre e as irmãs holandesas(freiras)
 com a ajuda de recursos vindos da Holanda, começaram a atender a população. O Padre foi embora da cidade, na condição de Bispo, na década de 80. A casa de Saude ficou a mercê da malícia e descaso dos políticos, sofrendo as agruras da politicagem improdutiva.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Estudar no Ginásio Diocesano era o sonho de todos


Turmas do Antigo Ginásio Diocesano na Década de 60

                              Os sonhos e as esperanças de muitos que estudaram no antigo Ginásio Diocesano de Esperança nasceram no remoto curso ginasial extinto pela reforma do ensino, na década de 70. O prazer de posar para uma foto, no final do curso, no fim do ano letivo, com a farda completa, de gala, farda de desfile de sete de setembro, que todos zelavam para esse fim.

                                O Ginásio Diocesano de Esperança construiu ideais de realização profissional, material, cultural e social. Todos ansiavam a concretização de seus projetos. Todos, hoje, residindo em outras cidades, realizados, casados, edificaram famílias. Encontro-me, muitas vezes, com alguns daqueles contemporâneos, não com muita frequência, mas, sempre que possivel, fazem questão de expressar aquele velho pensamento: "Eu era feliz e não sabia". Então, para os que eram felizes e não sabiam, resolví publicar as fotos acima, para o prazer de quem deseja recordar.

                                 

                            



quinta-feira, 18 de abril de 2013

Quem conheceu Professor Delfino jogando futebol?


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Foto de Uma das Equipes de Futsal de Esperança.
Da esquerda para a direita, de pé: Chiquinho, Zezinho e Delfino.
Da esquer para a direita, agachados: Goteirinha, Careca e Antonio de Pádua ( Tonho Tôrres).

                                           Era a prática de esportes, às vezes, brincadeira, distração e nunca um caráter sério de profissionalismo. Os peladeiros de fim de semana. O time não tinha nome, inventavam qualquer nome, qualquer um valia.

                                          Em Esperança, a juventude sempre primou pela prática de esportes, principalmente, o futebol. Na década de 60, a cidade não tinha espaços reservados para a prática de esportes. Não havia um compromisso dos governantes com o incentivo e o desenvolvimento da pratica esportiva, como existe hoje. Para quem conhece Esperança, desde as mais remotas décadas, ou, aqueles mais jovens, com certeza, jamais conheceram um cidadão como João Delfino Neto praticando futsal. É mais facil conhece-lo hoje, como ex-professor do Colégio Estadual, dentista, político, ex-prefeito, etc. 

                                           Recordar é sempre bom, salutar, resgatar personagens e vultos que contribuiram com a historia de Esprança.


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Familia Cicinato Batista, Exemplo de Simplicidade.

Familias que Contribuiram com Desenvolvimento de Esperança
Foto da Familia Cicinato Batista - Década de 90
(Ocasião dos 60 anos de Casamento)

                             Esperança é marcada por grandes familias que, com o trabalho, esforço e dedicação contribuiram com o desenvolvimento social e o progresso da nossa cidade.

                             A familia de Cicinato Batista é uma demonstração de que o trabalho e dedicação, com simplicidade, luta e perseverança edificou cada membro da família, cada pessoa. Era o artesão Cicinato Batista, cidadão humilde, viveu na simplicidade, vida inteira conjugada ao trabalho e à família.

                             Um casamento que durou mais de 60 anos, Boda de Diamante, uma união matrimonial que trouxe ao mundo 16 filhos, entre êles: Divanagne Batista Brasileiro (Chic), Mirian Carmem Batista Alcoforado (Coque), Sônia Batista Iglésias (Nena), José Batista (Zé), Sebastião Batista Neto (Danda), Cicinato Batista Filho (Nino), Diana Maria Batista (Diana), Joana Darc, Iara Batista, Alberto César Batista (Beto) e Maria do Socorro Batista Lima (Cuca). Faleceram prematuramente: João, Geruza, Nazaré e Antônio.

                            Cicinato Batista casou aos 18 anos de idade e, ela, Dona Maria, com 16 anos de idade.
                          
                            Ambos faleceram. Ele, aos 84 anos de idade, no dia 05/02/99. Ela, aos 83 anos de idade, no dia 05/12/99.  

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A Procissão da Semana Santa, Devoção que Permanece


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Imagem da Procissão da Sexta-Feira Santa - Década de 70

                             
                                A Semana Santa em nossa cidade sempre comoveu milhares de pessoas em nosso municipio, com a tradicional procissão do Senhor Morto, pelas principais ruas da cidade. A devoção ainda continua atravessando décadas e mais décadas.

                                Vê-se, ao fundo da foto, que a avenida principal da nossa cidade, ainda não tinha diversos prédios que hoje estão reformados. Dezenas de pessoas que, na foto aparecem, já faleceram, outras ainda permanecem com a mesma devoção.

                                Havia forte obediencia às solenidades litúrgicas, sob a adminsitração do Monsenhor Manoel Palmeira da Rocha. Cumpria-se severamente o jejum, respeitando a programação religiosa da Semana Santa, vizívelmente, e os católicos deixavam transparecer com atitudes e comportamento. Atavés dos anos, esse tempo preparatório para a Páscoa vem tomando nova feição.

segunda-feira, 18 de março de 2013

O Colegio Estadual, Lembranças da Páscoa - Década de 80


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
 Celebração da Páscoa dos Estudantes do Colegio Estadual Monsenhor José da Silva Coutinho
(década de 80)
Os Estudantes do Colegio Estadual Celebrando a Páscoa - (década de 80)

                        A Páscoa sempre foi celebrada com solenidade, com festividade. A direção da Escola Estadual Mon. José da Silva Coutinho de nossa cidade, com o intuito de ser uma casa educativa, respeitando opiniões e tedencias religiosas, programava paa todo o alunado a celebração da Páscoa.

                        Na década de 80 (oitenta), há mais de trinta anos, a Paróquia de Esperança era administrada pelo então Pe. José de Ribamar, como se vê na foto acima, um dos principais momentos da celebração.

                       Mais de trinta anos depois, recordamos, através das fotos, aqueles felizes momentos em que muitos dos alunos, quando eram crianças e adolescentes, participavam da vida do colégio. Agrande maioria daquele alunado que não se encontra mais nesta cidade, recordam com certeza, a sua infancia e a sua juventude. Vale apena aos que visitarem esta página, para se verem nas fotos.

                   

terça-feira, 12 de março de 2013

Capitão Morais, Um Delegado que Veio para Ficar.


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança


Foto do Capitão Morais - Presença Marcante nas Solenidades Cívicas de Esperança

                 Não houve, na historia de Esperança, uma figura humana mais marcante e presencial em todos os momentos da vida social do que o Capitão Morais (Severino Cordeiro de Morais). Cidadão esse chegado a Esperança no início da década de 60, para servir como delegado de policia.

                 Chegou a esta terra com as fitas de sargento, por isso, ficou popularmente conhecido como "Sargento Morais". Radicou-se em nosso municipio, familiarizou-se e integrou-se à sociedade esperancense, a ponto de casar e constituir família. Por vários anos, continuou exercendo o cargo de delegado. Fôra transferido algumas vezes para servir em outras cidades da Paraiba, porém, mesmo assim, sempre marcava presença, nesta cidade em que escolheu para fixar-se como um cidadão nato que amava a sua terra.

               Foi promovido a tenente, ficou conhecido durante bastante tempo, como "Tenente Morais". E, por ultimo, foi promovido a Capitão. Capitão Morais terminou seus dias em Esperança, como delegado de Polícia. Tinha prazer em ser delegado de Esperança.

               Na foto acima, ao lado das demais autoridades, no palanque armado em frente ao cinema São Francisco, prestigiava o desfile do dia sete de setembro, no início da década de 70. Hoje, em homenagem ao cidadão, ao delegado desaparecido tragicamente, foi homenageado com a denominação de uma das ruas da cidade: Rua Capitão Severino Cordeiro de Morais.

                 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Chico de Pitiu - Amante do Futebol Amador


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança


América Futebol Clube - Começo da década de 60

                              O início da historia do futebol em Esperança contou com a figura de Chico de Pitiu (Francisco Claudio de Lima), co-fundador do América. Apaixonado por futebol, principalmente, pelo América, a ponto de chegar a escrever parte da historia do nosso futebol, com o livro intitulado de "50 Anos de Futebol", focalizando, essencialmente, o futebol amador.

                              Na foto que vemos acima, a de Chico de Pitiu, como era conhecido popularmente, mas, na verdade, alí, naquela foto, já era o Bel. Francisco Claudio de Lima, graduado em Direito pela Universidade Federal da Paraiba, nos anos 80.

                              Na segunda foto, contando de cima para baixo, Chico de Pitiu, jovem, jogando futebol pelo São Cristovão, time esse que serviu de base para a formação do América, nos ídos anos 40. Com o surgimento do América, ficou extinta a equipe do São Cristóvão. Na foto a que faço referencia, há um equivoco quanto aos nomes mencionados, pois, estão Piaba, Antonio Batista, Gilvan e Chico de Pitiu.

                             Na última foto, a equipe do América, time amador, uma das melhores formações da época, todos apaixonados pelo América. De pé, da esquerda para a direita: Manoelzinho, João Augusto, Griu, Erasmo, Gata, Licinho, Edmilson e Moleque. Agachados, da esquerda para a direita: Neude, Jurinha, Zé de Zuca, Gilvan, Ruivo e Chico de Pitiu.

                             Vale lembrar que Chico de Pitiu, além de ser um dos fundadores do América, passou a ser, por muitos anos, um dos membros da diretoria do América, bem como, um dos diretores do CAOBE. Teve uma vida social intensa, participativa, enquanto era funcionário da antiga Fundação SESP, em Esperança.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Irmã Lúcia, Uma Holandesa ensinando inglês aos Paraibanos.


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Irmã Lucia Nos Seus Ultimos Dias Em Esperança
Irmã Lucia Quando ensinava Inglês no Ginásio Diocesano de Esperança - 1.965


                    O Ginásio Diocesano de Esperança - fruto dos frutos do trabalho de Monsenhor Manoel Palmeira da Rocha. Concluiu o Prédio e instalou a Escola. Era a década de 60, mais precisamente o ano de 1965, quando concluíamos o antigo Curso Ginasial. Eramos doze, cinco homens e sete mulheres, como vemos na foto acima. A professora de inglês, Irmã Lúcia, a mais querida entre os nossos professores.

                     Concluir o curso ginasial era mesmo que colar gráu na universidade, em vista da alegria e do prazer de terminar uma fase dos estudos no Colégio.

                     Irmã Lúcia, a nossa professora de inglês, ensinava a inglês sem saber falar português. Nãosabia ainda distinguir ou usar as palavras femininas ou masculinas, como acontece com todo estrangeiro que chega ao Brasil. Um fato engraçado: As carteiras da sala de aula comportavam dois alunos em cada uma. Quando a professora mandava ler um texto em Inglês, dizia, agora, vocês duas leiam! Era motivo de uma boa risada, por que na carteira estavam dois rapazes.


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O Carnaval dos anos 50 e 60 em Esperança


Fatos e Fatos que Fizeram a História de Esperança
Foto do Carnaval de Esperança na Década de 60

                                 Nas décas de 50 e 60, Esperança teve os seus melhores carnavais. A foto acima nos dá uma visão do centro da cidade em pleno carnaval. Uniam-se a alegria do povo, o interese na participação popular e a vocação festeira, para que tudo desse certo. Era um carnaval sem dinheiro. O povo ia para as ruas. Havia uma enorme criatividade na formação de pequenos blocos fantasiados, escolas de samba, charangas, papangús, alaursa, bloco de índios e o famoso corso, como se vê na foto. Não faltava o confete e serpentina nos bailes de clubes.

                                Havia a liberação do uso de lança-perfume nas quatro noites de bailes animados com orquestra de frevo.O carnaval, além de ser uma festa popularíssima, havia o costume de pequenos blocos visitarem as casas de famílias que gostavam de recebe-los e preparavam bebida e comida. Era um carnaval original, sem imitações de outros costumes regionais, como existe hoje.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Bloco de Moças no Carnaval de 80


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Foto de Bloco Carnavalesco de Moças de Esperança - década de 80


                            Velhos carnavais que não voltam jamais. Esperança sempre teve um carnaval animado, com participação da juventude e das famílias que gostavam da folia de rua. A cada ano o carnaval em Esperança foi mudando, tomando novo aspecto, recebendo influencia dos carnavais de outros Estados, a exemplo do carnaval da Bahia. A juventude vem sempre predominando na feitura do Carnaval de Esperança.

                            As moças formavam pequenos blocos e batucadas, interpretando sambas enredos, usando fantasias criativas, indomentárias programadas que davam uma feição toda especial ao carnaval. O carnaval se aproxima, isto é, já estamos no clima de folia.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A Biblioteca Pública Municipal Dr. Samuel Duarte


Fatos e Fotos que Fazem a História de Esperança
Foto de Parte do Acervo da Biblioteca Pública Municipal de Esperança

                           A Biblioteca Pública Municipal de Esperança, hoje, tem um acervo cultural importante. A Biblioteca continua aumentando o seu acervo com volumes e coleções de obras conhecidas nacionalmente.

                           Dentro do acervo cultural e histórico da biblioteca encontramos  a coleção dos jornais "AUNIÃO', jornal diário oficial do governo do Estado da Paraiba, coleção essa inédita, que serve de fonte de pesquisa para estudantes e escritores, jornalistas e historiadores que buscarem fotos e fatos da Historia da Paraiba, coleção selecionada, a partir do ano de 1.925, data da emancipação do nosso municipio.

                          A Biblioteca, atualmente, está informatizada, oferecendo a oportunidade aos estudantes de nível médio e superior, para pesquisarem os mais diversos temas da ciencia, da cultura, da literatura e do esporte mundiais.

                          A nossa Biblioteca já existe desde os primórdios da nossa emancipação politica municipal, tendo como uma das mais antigas bibliotecárias, Maria Nazaré Cunha - Naza - ainda residindo em nossa cidade. A Biblioteca foi denominada de Biblioteca Pública Dr.Samuel Duarte, por Lei Municipal de nº 099 de 05 de setembro de 1963, ato esse sancionado pelo então prefeito Arlindo Carolino Delgado.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A Casa de Manoel Rodrigues e o Cinema - Um ponto de Atração para a Cidade.


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
 Foto da Década de 60 - O Cinema - Ponto de Encontro e de Fotos
Foto da Década de 60 - Imponência dos Dois Prédios - A Casa de Manoel Rodrigues e o Cinema


                               A elegancia e a Imponencia dos prédios do centro da cidade de Esperança, a antiga residencia do ex-prefeito Manoel Rodrigues de Oliveira e o novo cinema da cidade - Cine São José.

                               O Cinema, como um novo prédio e uma nova atração para os esperancenses da década de sessenta, servia de ponto de encontro para os namorados, os jovens registrarem fotos. Era para nós um ponto turístico. Todos os jovens queriam fotografá-lo e fotografar-se.

                                Na primeira foto, em preto e branco, jovens que, hoje, são cidadãos idosos: Da esquerda para a direita, Babil -  In Memoriam - José Alves - Chico Lima - Assis de Dona Maria Raquel, irmão da professora Lízias e seu Dedim. Essa foto era, com certeza, num dia de domingo, pois, só o domingo era escolhido como dia ideal para passear pelas ruas da cidade e tirar fotos.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A Feira Livre de Esperança, Uma das Mais Importantes do Brejo e Agreste Paraibanos


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Parte da Feira Livre que passou a se realizar em frente ao Estadio José Ramalho

                               A feira livre de Esperança, uma das mais frequentadas do Agreste e do Brejo paraibanos, tendo sua tradição na variedade de produtos agrícolas, carnes, cereais, frutas, legumes e roupas.

                               A feira sempre fez com que o comercio da cidade fosse um dos mais desenvolvidos da região, de janeiro a dezembro, sempre afluiu pessoas de outras cidades vizinhas, sendo um feira livre que começa na sexta feira, encerrando-se no sábado, ao anoitecer. A feira é famosa pela boa qualidade das carnes bovinas, caprinas e suinas. A feira aumenta o seu movimento comercial nos tempos de festas de fim de ano. 

                              Às Quartas Feiras, ainda temos uma pequena feira tradicional, ocupando as duas ruas proximas ao Mercado Central da cidade.

                             

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

CAOBE - Idéia dos Sapateiros de Esperança


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Foto da Década de 50

Foto da segunda metade da década de 60 - Nequinho, Chiquinho, Joca Cassiano, Nino Pereira Pedro Batista e um comerciante que nos falha a memória. Na filha da frente: João Augusto Zé Beque, Michelo, Titico do Cinema e outro cidadão que não lembramos o seu nome.

Vemos na foto acima uma das fase da diretoria do CAOBE -Foto da Década de 60
Da esquerda para a direita: Ademar Ferreira, Rafael (Gato) Lírio (Severino Batista Monteiro), Gril (Edson Delgado) e Chico de Pitiu (Francisco Claudio de Lima)


                              Centro Artístico Operário e Beneficente de Esperança (CAOBE)- Década de 50. Foi a idéia dos sapateiros de Esperança, liderada por um deles, Michelo, (Antonio Roque dos Santos), saudosa memória.
                              Na foto acima, vemos a primeira sede do CAOBE, situada na antiga Praça da Bandeira, hoje, Praça José Pessoa, com a participação de crianças, filhas de operários, pois, o CAOBE nasceu com o objetivo de ser um centro de acolhimento, de lazer, com cunho educativo, onde os filhos e as familias dos operários, sapateiros, pudessem ter um ambiente, de encontro e de vida social.

                               Com o decorrer do tempo Michelo idealizou a sede própria, com a ajuda de seus sócios e os poderes públicos da época.

                               Por fim, a nova sede do Centro Artístico e Beneficente foi edificada e inaugurada no inicio da década 60, no local onde ainda hoje existe. 

A Escola Paroquial Já Tem Memória


Fatos e Fotos que fizeram a História de Esperança
Foto de Uma Turma Concluinte da Escola Paroquial - Esperança - 1989.

                               A Escola Paroquial, em Esperança, hoje, já tem uma historia, para toda a comunidade e para os pipolhos que por alí passaram. Era uma Escolinha para acolher crianças de Jardim de Infância e a fase de ensino fundamental, antigo primário. Agora é um Educandário que avançou, evoluiu, acompanhou os métodos atualizados. O Instituto dispõe de um prédio bem instalado, onde funciou o antigo Ginásio Diocesano, para servir a comunidade esperancense.

                               A foto acima é uma amostragem de quantos pequeninos estudaram lá. Crianças do passado, senhoras e mães de família, hoje. Vê-se espelhada no rosto de cada uma das crianças, a felicidade da conclusão e da despedida da fase do ensino fundamental (primário). A despedida da Escolinha e a confraternização, acredito ser inesquecível para aquela turma. Era o ano de 1989 - 4a. série do ensino fundamental. Dentre os concluintes, estão presentes na foto: Kamila, Andresa, Sabrina, Suzana, Paula, Andressa, Glaucio, Luciana, Carmem, Fabrícia, Giuseph, Guilherme, Leonardo, Priscila, e ao centro, Polyana e Patrício, tendo como professoras Eunice Ferreira e Da Luz. 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A Associação das Amigas do Lar de Esperança - Cinquentenária

Fatos e Fotos que Fizeram a Historia de Esperança

 Foto do Prédio da Associação das Amigas do Lar de Esperança
 Foto de diversas sócias da Associação das Amigas do Lar
Foto da Socias Fundadoras da Associação das Amigas do Lar

                               Associação das Amigas do Lar de Esperança, 50 anos de existencia. Fundada no dia 29 de março de 1963, tendo como fundadora a respeitável pessoa de Dona Antonieta Alcoforado, a primeira pessoa na ultima foto, da esquerda para a direita, ladeada, dentre elas, Dona Jacy Braga, Dona Adelia, Socorro Celestino e Dona Zinha Mangueira.

                               Hoje, a referida Associação tem como presidente, Inácia Celestino, uma da sócias fundadoras, que até a presente data, lidera o grupo e mantém viva a chama da tão querida Associação neste municipio.

                               A Associação das Amigas do Lar, situada no centro da cidade de Esperança, vem suportando as maiores dificuldades para a sua subsistencia. Essa Associação foi e ainda é responsavel por inúmeras festas sociais, das quais, posso mencionar, como frequentador daquela entidade, a apresentação de Ivanildo do Sax de Ouro, por mais de uma vez, inclusive fazendo lançamento de um dos seus discos. De parabens está a Associação das Amigas do Lar de Esperança, pelo seu êxito e pelo cinquentenário de vida nesta sociedade.