terça-feira, 24 de novembro de 2015

Cristóvão Gabínio, Um Esperancense Noutras Plagas


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Noticia da Morte de Um Esperancense - 1996

Cistóvão Gabinio de Carvalho, um esperancense que deixou a sua terra natal em busca de realização de seus sonhos. Cristóvão, como era mais conhecido em sua terra e no seu ambiente de trabalho, Lá nas terras fluminenses, saiu de Esperança, no começo da década de 50. Era filho de José Valdez do Nascimento, irmão do meu pai, Patricio Bastos, Tinha dom de escrever bem. Lá no Rio de Janeiro, mais precisamente em Niteroi, concretizou seus sonhos. Escrevia para um jornal "Fluminense", poucas vezes esteve em Esperança nos visitando. Lembro-me que a ultima vez foi antes do seu falecimento, na década de 90. Faleceu aos 64 anos de idade. O comentário do próprio jornal acima nos relata melhor sobre Cristóvão.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

A Propósito do Livro Sobre Zazá.

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
 Foto da Capa do Livro Sobre Zazá - Homenagem de seu Filho - 2015
Foto do Professor Zazá Diante deu Alunado- Década de 60 
Foto de Zazá Jogador do América ao Lado de Chico Pata - Década de 70.

Louvo a iniciativa do filho de Zazá, Bruno Bezerra, ao escrever uma homenagem ao seu pai, neste ano em que se decorre. Entendí que não se trata de uma obra literária, como assim fala o autor do livreto, mas, o reconhecimento valoroso da personalidade do pai que se popularizou na cidade de Esperança pelas histórias e piadas engraçadas que rolaram entre os bate-papos, nas esquinas e praças esperancenses, durante toda a sua trajetória vivida no nosso meio.

Djarbas Bezerra Cavalcante, ainda muito jovem, foi professor de matemática do antigo Ginásio Diocesano de Esperança, como demonstra a foto a cima, sendo, na fileira da frente, em que figuram os professores da época, da esquerda para a direita, o terceiro. esse fato ocorreu na década de 60, mais precisamente, no ano de 1965, em que eu era seu aluno, cursando a quarta série ginasial. Foto alusiva ao encerramento do ano letivo daquele ano. Vale salientar que era pontual e rigoroso.

Zazá, filho de seu Chico Bezerra dos Couros, apelido esse nascido da atividade comercial de seu pai que era proprietário de uma loja de produtos de couro para sapateiros (fabricantes de sapatos). Zazá herdou de seu pai o interesse pelo trabalho, a honestidade que é ainda peculiar de toda a família.

Na última foto, Zazá jogador de futebol, zagueiro do América de nossa cidade, ao  lado de seu companheiro, Chico Pata, atacante. O primeiro era um carrasco na zaga, o segundo, tinha como marca a velocidade. Isso era na década de 70.

A outra passagem na vida de Zazá, depois que abandonou o futebol, casado, pai de filhos, passou a ser um grande produtor de batatinha, na região de Timbauba, zona rural do nosso município, onde seu pai nasceu e deixou uma boa propriedade de terras férteis.

Pois bem, quem conviveu com Zazá, sabe das suas características e de tantas outras funções que exerceu na nossa cidade.

  

terça-feira, 10 de novembro de 2015

A Praça Getulio Vargas - 74 anos de Sua Inauguração.

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
 Foto da Antiga Praça Getulio Vargas da Década de 40

       Cópia da Ata da Solenidade de Inauguração da Praça em 1941

A foto acima nos mostra um dos espaços públicos de nossa cidade, como iniciativa do então gestor Dr. Sebastião Vital Duarte, que era uma das figuras mais ilustres de Esperança, médico, esperancense, de família representativa do nosso município. Para a edificação daquele belo monumento público, foram desapropriados diversos prédios antigos, para dar lugar àquele espaço aconchegante que, por muitos anos, serviu de ponto de encontro dos esperancenses.

A praça foi inaugurada no dia 10 de novembro, justamente há 74 anos, data aquela alusiva ao quarto ano de instalação do Estado Novo, em que ficou promulgada a nova Constituição da Republica dos Estados Unidos do Brasil, com a denominação, significando o surgimento de um novo Estado Brasileiro, sob a administração do então presidente Getulio Vargas. Discursou, naquela ocasião, na condição de orador oficial, o sr. Severino Alcântara Tôrres, solenidade aquela abrilhantada pelas presenças de autoridades civis e religiosas e pessoas representativas da sociedade esperancense, a exemplo de Joaquim Virgulino da Silva (Suplente de Juiz de Direito), o Padre João Honório de Melo (Vigário Paroquial), Theotonio Tertuliano da Costa, Francisco Souto Neto, Fausto Bastos e José Carolino Delgado.

A praça foi uma homenagem ao presidente da república e o pavilhão era constituído de um bar e um coreto no teto superior. A praça passou a ser ponto de referencia para diversos endereços, cujo ponto norteava a quem procurava encontrar determinada loja ou determinada rua.

Lamentavelmente, aquele espaço privilegiado de nossa cidade tombou sob a força e o péssimo desmando político que se sucederam ao longo do tempo em nosso município, como temos presenciado a derrubada de diversos patrimônios públicos históricos de nossa cidade.



quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A Juventude em Cada Época Diferente - NO CAOBE.

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Festa no CAOBE - Década de 70 - Características Próprias da Época.

A sociedade sempre lançou, em cada época, estilos e características diferentes. A cada década vivida, uma maneira convencionada de se vestir, embora passageira, porém, aceita pela juventude. A juventude nunca deixa de acompanhar os lançamentos de manequins famosos que caiem no gosto popular. É o que chamamos de moda.

A moda masculina marcou época com o modelo de roupa (calça, camisa, palitó, sapato, etc). A foto acima nos faz lembrar a moda acompanhada pelo juventude, na década de 70: Cabelos longos, palitó xadrez, calça boca de sino, sapato cavalo de aço.

Essa juventude a que me refiro está aí espelhada na foto, numa festa do CAOBE. Essa é apenas uma amostra, diante de tantos modelos que surgiram. Da esquerda para a direita, estão Joacil Marcos dos Santos, Vamberto Costa, Nicácio Anizio, Marinaldo Elias e Doro (Leodoro Honorato dos Santos) . Estavam alí, naquela festa, trajados a rigor, por exigência da organização da festa - "Traje a Rigor " - e quem não queria participar de uma festa naquele estilo?

Para entrar no CAOBE, em certas ocasiões, só de palitó e gravata. Quem não tinha palitó, nem gravata, tomava emprestado a quem tinha. Quem não costumava usar tal idomentária, sabia quem assim usava e ia pedir emprestado, mas não perdia a festa por esse motivo.

Em cada década, cada época da nossa vida, os costumes sociais mudam e ficamos a recordar a docilidade de cada tempo vivido.



Professora Arline Medeiros - A Lembrança de Uma Competente Professora.

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Foto da Professora Arline Medeiros - A Primeira da Esquerda para a Direita.
Década de 60.

                                         Professora Arline Medeiros chegou a Esperança, no começo da década de 60. Pessoa simples, humilde, experiência em sala de aula, ao mesmo tempo em que assoberbava o seu tempo com os afazeres de dona casa. Isso era normal. Praxe da época. A mulher devia ter o dom dos afazeres domésticos. o que posso dizer que era uma mestra do lar. Isso dona Arline tinha. Educar os filhos, dando-lhes os primeiros ensinamentos da vida, dentro de casa.

                                            Fui aluno de dona Arline na época em que só se saia do nível primário, se cursasse o "Admissão", no antigo Ginásio Diocesano de Esperança. Era a preparação para o nível médio, como assim podemos chamar, hoje. O nível médio ainda não existia na legislação federal, mas era o Curso Ginasial.

                                      Não me lembro que matéria Dona Arline lecionava. Sei que era uma excelente professora, carinhosa para com todos os alunos. Trazia dentro de sí  a meiguice de uma mãe. Deixava sempre nos transparecer que os ensinamentos de dentro de casa, eram transportados para a sala de aula.

                                             Os filhos de Dona Arline entrosaram-se rapidamente na sociedade esperancense, fizeram o seu ciclo de amizades, e, por todos os seus amigos e amigas eram considerados como gente de bem. Alguns dos seus filhos posso mencionar, agora: Djarbas e Oswaldo (Bebé) craques do América, sem esquecer as meninas que seguiam o mesmo ritmo da mãe.

                                                 Lamentavelmente, Dona Arline faleceu no mês passado. Agora só as lembranças ficam.