sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O Sonho da Casa de Saude e Maternidade São Francisco de Assis

 Foto da Inauguração da Casa de Saude e Maternidade de Esperança - Década de 60

                                            A Casa de Saude e Maternidade de Esperança (foto atual)

                              A Maternidade de Esperança foi um sonho da população que se ressentia da ausencia de assitência médica em todo o município. Basta dizer que as senhoras grávidas, às vésperas do parto, teriam que correr num jipe fretado, para a cidade de Areia ou para Alagoa Grande, correndo risco de perder o bebê, por causa da distancia e das condições péssimas da estrada. Muitas vezes, algumas delas deram à luz o seu filho, dentro do carro.

                             Daí, a grande necessidade e urgência de se ter em Esperança uma casa de saude que atendesse às necessidades mais prementes da população, principalmente, a população mais carente. Padre Palmeira, com  o seu dinamismo, procurou motivar, esclarecer e mobilizar os esperancenses, em seus sermões, sempre aos domingos, na Santa Missa, no sentido de adquirir junto aos poderes públicos, um terreno urbano, para a construção de uma casa de saude.

                            O padre encabeçou a campanha, convocou o prefeito e o deputado da terra, para angariar recursos junto ao governo do Estado. A prefeitura dou o terreno e ajudou com material e mão de obra. A população começou a fazer doações, ricos e pobres, todos queriam ver a obra concluída.

                             Foi no final da década de 50, para o inicio da década de 60. Finalmente, a obra estava pronta. A foto acima registrou a comitiva das autoridades, chegando à Casa de Saude e Maternidade São Francisco de Assis, para fazer a abertura solene de tão importante obra. O governador Pedro Gondim, o Secretario de Viação e Obras Públicas, o deputado estadual da nossa cidade e o prefeito municipal, como demais autoridades e a população em peso, prestigiando a maior obra social realizada em Esperança.

                            A direção daquela Casa de Saude ficou a cargo do padre e as irmãs holandesas(freiras)
 com a ajuda de recursos vindos da Holanda, começaram a atender a população. O Padre foi embora da cidade, na condição de Bispo, na década de 80. A casa de Saude ficou a mercê da malícia e descaso dos políticos, sofrendo as agruras da politicagem improdutiva.

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