Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Foto de Lanças-Perfume - década de 50/60
A Marca Rodouro Metálica da Rhodia era a Tradição.
Orquestra de Frevo do Esperança Clube - década de 50/60
Continuando o resumo histórico dos carnavais esperancenses, não poderia deixar de citar algumas passagens de momentos memoráveis de nossa cidade, no que tange às festas mais populares das décadas de 50 e 60, com especial enfoque das folias de rua e de clube.
O Clube mais antigo de nossa cidade, o Esperança Clube teve sua passagem rápida na sociedade esperancense, porém, um dos sodalícios mais queridos da pequena cidade interiorana que tinha a sua vida restrita ao deleite do pequeno número de sócios, sob a direção, diga-se de passagem, de dois dinâmicos empreendedores sociais, embora em épocas diferentes, José Ramalho da Costa e Luiz Martins de Oliveira.
Na primeira foto, fiz questão de mostrar, para os mais novos que não viveram a época, o lança-perfume, de embalagem metálica, dourada, da marca Rhodia, produto feito exclusivamente para os carnavais, inicialmente industrializada na Argentina e importada para o Brasil nos meados do século XX. Esse produto apareceu no carnaval do Rio de Janeiro no ano de 1906, tornando-se popular, como símbolo do carnaval, era usado como uma brincadeira inocente e comum nos bailes de carnaval brasileiro.
Em Esperança, não era diferente, o comercio se preparava para o carnaval, meses antes, para vender produtos carnavalescos, inclusive o lança-perfume.
Vale relembrar que o Esperança Clube foi o primeiro e único clube social de nossa cidade que tinha a sua própria orquestra formada por músicos esperancenses, demonstrada na foto acima, com o fim de realizar os bailes e outras festividades populares, como o carnaval.
Nas décadas de 50 e 60, os carnavais esperancenses, mais precisamente, as folias de rua, eram embaladas por grande movimentação de foliões, constituídos de escolas de samba, destacando-se a escola "Bom Por Que Pode", "Ultima Hora", batucadas (charangas), Bloco de Índios, ornamentados com estandartes e fantasias, confetes e serpentinas, mela-mela, papangús, etc.
Esperança viveu os seus melhores carnavais nas décadas de 50 e 60, com muita animação, participação popular, orquestras de frevo em plena avenida, destacando-se a terça-feira, último dia, o mais movimentado e animado. Esperança recebia vistantes de várias cidades vizinhas, inclusive de Campina Grande.
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