segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

História do Carnaval de Esperança - Década de 70 - Capítulo IV

Fatos e fotos que fazem a Historia de Esperança
 Foto do blog Esperança de Ouro - Carnaval da década de 70
Foto do Carnaval de Rua - Década de 70

                                        A cada ano, as mudanças foram acontecendo, no carnaval de Esperança, isso no que se refere às fantasias e modos de brincadeiras. Da década de 50 até a década de 70, inovaram poucas coisas, pois, o estilo era o mesmo de outras épocas.

                                 Na primeira foto acima, havia o corso, pelas ruas principais da cidade. Verifique-se, na foto, que o carros utilizadas para o desfile de carnaval eram os jipes, modelo que existia na praça de taxi da cidade. Na verdade o jique era um tipo de veículo que se enquadrava bem para aquele tipo de brincadeira, pois, seis, oito jovens alugavam aqueles taxis para usarem na animação do carnaval. Geralmente, acontecia apenas no último dia de carnaval. os motoristas, proprietários de seus jiques faziam questão de tirar a capota do carro, Entre aqueles proprietários de jipes da praça, posso mencionar alguns: Seu Antonio Cirino, o pai de "Bolinha" e de "Murchinho", Seu Doda, o pai de "Geraldinho" e de "Zezinho"; "Antônio Modesto" e "Tarciso Gordo", como era apelidado, e tantos outros que possuíam aquele tipo de veículo.

                                   O lança-perfume já havia sido extinto pelo governo revolucionário, na segunda metade da década de 60, mais precisamente, no mês de julho de 1966. Restou o mela-mela, uso de pó, araruta, maizena, lança-d'agua, fantasias exóticas, blocos de moças e rapazes.

                                  Um outro detalhe que devo salientar, nas proximidades do carnaval a prefeitura organiza uma comissão para fazer o cadastro de grupos carnavalescos, com o intituito de dar ajuda financeira, pois, só assim, havia uma participação maior da população.

                              O carnaval de Esperança, nessa época, não era um carnaval luxuoso ou de fantasias caras, mas, todos queriam participar da melhor maneira como podia brincar, sem violência, nem uso de drogas ilícitas. A multidão, as famílias de todas as classes sociais participavam, iam para a avenida animar o carnaval. A década de 70 foi a época em que começou a maior participação de jovens foliões. 



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