Fatos e Fotos que Fazem a História de Esperança
Foto de Carnaval de Rua - Arrastão - década de 90
Foto de Carnaval de Rua - Arrastão - 2014
Foto de Condecoração ao Grupo de Carnaval Samba Hits - 2012
Foto de Trio-Elétrico - Arrastão do Bloco das Lias - 2016
O Carnaval de Esperança, nos tempos atuais, entrou numa fase de imitação dos carnavais baianos, tendo o sistema de música eletrônica, tendo como carro-chefe os trios elétricos como são conhecidos, no momento.
A primeira foto nos faz lembrar o inicio da era dos trios elétricos pelas ruas da cidade, já nos finais do século XX, década de 90, como meio de modernizar e atrair a juventude.
Aquele carnaval com participação de famílias em bailes dançantes desapareceu, salvo alguma iniciativa de entidades estritamente privadas, em ambientes fechados, como meio de negócio vantajoso, sem nenhuma participação da administração pública.
Os arrastões tomaram as avenidas, arrastando, literalmente, a juventude enlouquecida pelo embalo do ritmo do carnaval baiano, descaracterizando o carnaval que eramos acostumados a presenciar durante os três dias de folia.
Lamentavelmente, os desestímulo tomou conta da cidade e da população que gostava de carnaval de clube, em recinto totalmente aconchegante.
Para salvar a memória dos carnavais da década de 80, houve a iniciativa do Rotary Clube de Esperança, para homenagear um dos mais antigos grupos carnavalescos da cidade, " O SAMBA HITS", na pessoa de seu fundador, no ano de 2012, como se vê da foto acima.
Estamos, hoje, em pleno séc. XXI, às vésperas de mais um carnaval, aguardando inovações que possam contribuir e resgatar os carnavais de Esperança.
Relatos interessantes sobre minha terra natal, porém, deixados de fora fatos e pessoas que contribuirão para o desenvolvimento de Esperança tanto no meio folclórico, artístico e cultural. Não se pode falar de Esperança deixando de fora o Cantor e compositor Diogo, o Prof. José Coelho da Nóbrega, as ativistas culturais Hilda Batista e Vitoria Regia Coelho, Professora, cantora e compositora autora do hino oficial da cidade, criadora de grupos de pastoril, corais de vozes marcantes, quadrilhas juninas, Escola de samba, diretora por varias gestões do clube CAOBE no auge das boas festas, São João, Bailes de carnaval, assustados e tantos eventos elaborados e executados por ela, uma verdadeira guerreira quando se trata de eventos culturais, essa sim merece toda homenagem e reconhecimento do povo de minha terra. Outro simbolo de educação, nobreza e talento de minha terra, Neno na época com sua banda, se não me engano o nome NERADETSOM 2001, show pra ninguém botar defeito, isso no São João, Carnaval e bailes diversos, voz belíssima inclusive cantando em inglês, nota 10 pra Neno, sem falar nos belos pavilhões da festa da padroeira comandados por Vitoria Coelho, simplesmente uma época magica de Esperança, anos 70 a 80, bem como a inteligencia do Prof. José Coelho da Nóbrega. Aproveito a oportunidade para protestar contra a iniciativa idiota de aterrarem o açude, cujas águas banhavam o morro da Capelinha tornando o lugar magnifico uma paisagem cinematográfica, ato de pessoas desprovida de qualquer visão. Lastimável.
ResponderExcluirOuto absurdo, a demolição do correto da praça ao lado da igreja, onde funcionava um barzinho ponto de encontro dos nobres e intelectuais da cidade, o cine São José que poderia ter se tornado um teatro, o abandono em que se encontra o CAOBE, palco de memoráveis São João e belos carnavais. Meu mais extremo repudio aos idiotas responsáveis por esses danos aos patrimônios de minha saudosa cidade, Esperança.
ResponderExcluirAo chegar na entrada de Esperança, o visitante se deparava com um cenário cinematográfico o grande açude banhando o morro da Capelinha, lugar lindo de uma beleza divina que encantava a todos, tive a felicidade de caminhar molhando os pés nas águas do açude, bati bola em suas margens, passeava até subir ao morro e contemplar do alto a beleza da cidade. Hoje ao chegar, me deparo com uma verdadeira favela erguida sob o local do açude e o morro da Capelinha sufocado por casebres até de primeiro andar tirando toda a visão do morro pra quem vai chegando a cidade. É revoltante, o que fazem esses vereadores que não impediram tamanhos absurdos. Esperança podia hoje estar com um belo açude cercado por calçadões para passeios, turistas visitando o morro da Capelinha, quiosques pra lanches e vendas de produtos religiosos, em fim uma fonte de renda pra cidade explorando o turismo religiosos trazendo empregos e rendas pra cidade. Ainda há tempo de salvar pelo menos o Morro da Capelinha, abracem essa ideia. Enquanto se destrói o que a natureza deu a Esperança, as outras cidades que nada tem, inventam e criam monumentos para elevar e atrais turistas e rendas pra cidade, a exemplo de Guarabira com a estatua de Frei Damião. Mais uma vez meu repudio contra esse crime praticado contra minha terra, com certeza essas pessoas não estão preocupadas com a cidade.
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