Fatos e Fotos que Fazem a História de Esperança
Foto de foliões no CAOBE - Década de 60
Grupo de Carnaval na Avenida década de 60
Não se pode falar do carnaval da década de 60 em nossa cidade, sem que, antes, possa fazer uma volta aos carnavais da década de 30 40, cujos carnavais ainda estavam embalados pelo evento da emancipação política do municipio.
Esperança, mesmo antes de sua emancipação demonstrou ter um povo alegre, receptivo, em outras palavras, "bom de festa" de rua ou de salão. Nos anos 30 e 40, como em todo o país, a marchinha de carnaval predominava, tantos nos salões de festa ou nos clubes. esperança não tinha clube, isto é, nenhuma agremiação associativa, mas, não era por isso que o carnaval não era comemorado.
Por falar em marchinhas de carnaval, a que mais caiu na graça do povão nos antigos carnavais, foi "A JARDINEIRA", composição musical da década de 30, sucesso absoluto daqueles carnavais, por alguns anos. A alegra do carnaval, além de suas fantasias e roupagens apropriadas, coloridas e exóticas, o carnaval era embalado não só pela música, mas, pelo uso de confete e serpentina.
O nosso carnaval tomou pulso, com os famosos blocos masculinos, escolas de samba formadas por rapazes e moças. Vale salientar que em Esperança, o carnaval tomava as ruas da cidade, sempre durante a tarde até o anoitecer, para depois, à noite, os bailes em recintos fechados, a exemplo das grandes festas dançantes no recinto do Grupo Irineu Jofilly.
As fotos acima expostas nos fazem lembrar os carnavais da década de 50 e 60, quando as famílias participavam com alegria e entusiasmo, nos bailes de carnaval embalados por boas orquestras de frevo, isso, no CAOBE que já havia sido inaugurado com novas instalações, para a família esperancense.
O demonstrativo das fotos nos fazem ter ideia de como o carnaval da nossa cidade era acompanhado fantasias próprias, com o uso do "Lança Perfume", uma tradição dos velhos carnavais. Até a década de 70, os nossos carnavais ainda eram ritmados pelo frevo e marchinhas, sucessos no Brasil inteiro.
Nas duas fotos tem familiares meus, na primeira, meu avô João Augusto e, provavelmente, meu pai, Gilson.
ResponderExcluirNa outra, minha avó, Socorro .
Lindas fotos.