terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Cinquenta Anos de Minha Turma Concluinte - 1965

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Turma Concluinte do Ano de 1965 

Ginásio Diocesano de Esperança - Década de 60.

Estava terminada a primeira etapa de estudos daqueles que encerraram a 4a. série ginasial, no ano de 1965.  50 (cinquenta) anos, completados. agora, em 2015. Depois da festa de conclusão de tão  importante curso, para aquela época, restava apenas saber para onde irmos. Não havia o antigo curso científico, era necessário ter que se deslocar para Campina Grande, a fim de estudar no Colégio Estadual da Prata.

Era uma nova etapa na nossa vida e mais dificuldades para enfrentarmos. O deslocamento difícil, por que não havia transporte fácil, mesmo Campina Grande sendo uma cidade muito perto de Esperança, pois, a estrada era horrível, não havia ônibus, à noite. Já era o ano de 1966. Foi necessário fazermos uma comissão de estudantes para adquirirmos um veículo junto ao governo do Estado, cujo governo era representado pelo então governador Dr. Pedro Moreno Gondim, através do primeiro deputado esperancense, Francisco Souto Neto (Chico Souto). Aí, sim, recebemos como doação do governador uma perua chevrolete usada, ano 1959, que ficou batizada de "A PERUA DOS ESTUDANTES".

Essa foi uma conquista maravilhosa, salvadora da pátria. Depois, uma dificuldade nos surpreendeu, a manutenção daquele veículo, então, contratamos um motorista, fizemos o orçamento de toda a despesa com aquele carro, para ratearmos com os estudantes que estavam utilizando o transporte estudantil.
 Sempre ficávamos no prego, dentro do Riacho Amarelo, durante o inverno. Todo mundo descia do carro para empurrá-lo, e, sempre perdíamos a primeira aula. Era uma aventura estudar em Campina Grande.

Lembro-me que, entre os estudantes que viajavam na "PERUA", estavam Manoel Vieira, João Leal (João Pisca-Pisca), eu, Pedro Fernandes (Pedro Cacuruta), Zé Joaquim, Zé Torres, Antonio Torres, Zé Luiz, Deu de Gato e outros, que, no momento, não me recordo.

Hoje, todos casados, residentes em diversos lugares e Estados, sendo alguns, engenheiros, médico, enfermeira, advogado, militar, professoras,etc.



2 comentários:

  1. Um ótimo registro mnemônico com fatos da nossa história desconhecidos do grande público. Emociona-me ao saber das dificuldades enfrentadas pelos estudantes daquela época, que com ousadia encontraram uma solução e deram continuidade aos seus estudos. Hoje a garotada tem tudo nas mãos. O ônibus praticamente pega em frente de casa, há material escolar e boas escolas. Poucos se interessam. Att. Rau Ferreira

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