segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O Bar de Manoel Ginuino



Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Foto recente do prédio em funcionava o Bar de Manoel Ginuino (Década de 50)

                    Era o Bar de Manoel Ginuino, no Beco apelidado de "Beco de Manoel Ginuino" ou, por outras pessoas, de "Beco de Ramalho". Situava-se justamente, na Rua Floriano Peixoto, ainda existente, só que a rua Floriano Peixoto começava da esquina do antigo Esperança Clube, hoje, BRADESCO, seguindo até o Colégio Estadual. Porém, a rua Floriano Pexoto, na época do Bar acima referido, não ía além da Madeireira Diniz (Raimundo Diniz).
                   Mas, o enfoque do comentário é o Bar de Manoel Ginuino situado num Beco sinuoso, estreito, cheio de budegas, barbearias e pequenos quiosques. Lá não trasitava carro nenhum, por que a Via era estreita demais No dia de feira, sábado, era movimentadíssimo. Muita gente evitava transitar por lá, pois, a cachaça falava no centro.
                  Naquela época, a cidade não tinha supermercado, as budegas e mercearias abasteciam a cidade com cereais, queijos, manteiga de garrafa e bebidas.
                  Por que o apelido também de Beco de Ramalho? Na esquina, que dá para a rua Solon de Lucena, existia a Casa Comercial de José Ramalho da Costa, figura ilustre da cidade, grande comerciante, chegando até a ser o vice-prefeito da cidade. Por isso, um dos pontos de referência do Beco era a Casa Comercial de Ramalho. Dí, o apelido pegou, "Beco de Ramalho".
                 Hoje, o Bar a que faço alusão, tinha três portas estreitas, de madeira, daquelas que usavam trave para fechá-las. O Bar era o fundo da casa residencial de Manoel Ginuino, pois, sua residência situava-se na AV. Manoel Rorigues, onde, hoje, é um prédio comercial de produtos importados.
                O Beco de Manoel Ginuino ou Beco de Ramalho também era muito movimentado nas noites de festa da padroeira e de fim de ano. Depois, aquele Bar passou a ser um Bar-Restaurante, de propriedade de Gilvan, gogador de futebol do América. Ainda hoje, aquele beco não perdeu a suas caracteristicas, mesmo sendo, agora, a Rua Títí Gesuino, denominação essa dada por Lei Municipal, na década de 90.



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