Fatos e fotos que fizeram a historia de Esperança
A foto que vemos ao lado é reminiscência de um dos patrimônios públicos que marcaram fatos históricos da nossa cidade. Carinhosamente era chamada de "A Pracinha". Era o lugar de todos, dos encontros, do bate-papo, do cafezinho e da cervejinha, aos domingos. Foi palco de grandes acontecimentos da vida social, cívica e política do nosso município. Acima do prédio tinha o "Coreto", onde, muitas vezes, a população assistia aos fatos da nossa nossa história. Grandes celebrações litúrgicas da Igreja Católica, Missas solenes no átrio da Matriz, apresentações e desfiles cívicos da semana da Pátria, a recepção a governadores e políticos importantes, bem como, uma das maiores solenidades cívico-religiosas, a despedida de Monsenhor Palmeira, para ser bispo da Diocese de Pesqueira, PE, com uma Missa concelebrada por 40 padres de outras paróquias e Dioceses da Paraíba. A pracinha situava-se onde hoje é o "CALÇADÃO".
COMO TUDO COMEÇOU - Não existia nada naquele local. Foram desapropriadas pelo poder publico várias casas, com o fim de dar nova vida ao centro da cidade, o que, hoje, chamamos de revitalização do centro da cidade. Antes de ser a Praça Getúlio Vargas, era a praça Dr. João Tavares, sem nenhuma edificação, apenas aquele espaço ficou denominado de Praça. Por Decreto de nº 26 de 08 de junho de 1927, foi denominada de Praça Getúlio Vargas, em homenagem ao Presidente da época, Getúlio Vargas, que inaugurava um novo governo, cheio de esperanças para o povo brasileiro.
Durante vários anos, a Praça permaneceu sem nenhuma edificação, apenas o espaço vazio. Só no início da década de 40, foi edificada a Pracinha, com funcionamento de bar, cafèzinho e passou a ser ponto de encontros. Era o ambiente chique da cidade. Era tão chique a sua localização central que, depois, o bar foi denominado de "Bar Noite de Natal".
O MOMENTO MAIS TRISTE DA PRACINHA - Nos meados da década de 70, foi destruído todo aquele patrimônio histórico, sem dó, nem piedade, com o intuito de imitar o calçadão de Campina Grande e, lamentavelmente, a praça deixou de existir, não somente a Praça, mas os encontros, os bate-papos aconchegantes, o espaço da sociedade esperancense. A sociedade assistiu a tudo, emudecida. Hoje, apenas a foto, apenas a lembrança, apenas a saudade.
Foto da Antiga praça Getúlio Vargas
Este diário eletrônico do Dr. João tem se constituído em verdadeiro relicário esperancense, que resgata fatos importantes do nosso município, seja no aspecto administrativo como também social.
ResponderExcluirParabéns ao seu idealizador, com a ressalva, salvo melhor juízo, que foi na administração do Dr. Severino NINO Pereira (1980/82), que houve a demolição do coreto, atendendo a pedido de Mons. Palmira.
Att.
Rau Ferreira
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