Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Esquina da Antiga Prefeitura de Esperança
Esquina da Antiga Loja de Tecidos de Zé Brandão
Esquinas da Igreja e da Farmácia de Santos Gonfim
Em cada esquina uma historia. Nas cidades pequenas, o povo cria fatos e histórias que se eternizam no âmago de cada um, escolhendo momentos, horários, criando motivos em determinados pontos da cidade, com o fim de concretizar um encontro, um sonho, um ideal, e, principalmente, o que ficou combinado antes.
Em Esperança, como cidade de seu porte, nos ídos anos 40, 50, 60 e, até 70, as pessoas marcavam encontros nas esquinas das ruas principais. Eram encontros, às vezes, casuais, oportunidade de levar um bom papo, ou, de, inesperadamente, encontrar a pessoa amada, uma paquera, um namorado ou uma namorada.
À note, algumas esquinas serviam de apôio para fazer um morão até tarde, com um papo que rolava todo tipo de assunto. Nas fotos acima, do centro de Esperança, ora postadas, fazem lembrar e relembrar às pessoas que alcançaram aquela época, os momentos vividos da pequena cidade de Esperança, calma, pacata, sem o barulho de trânsito que existe hoje, sem violencia.
Muitas pessoas achavam melhor e mais romantico sentar nos batentes de terminados prédios e casas para contemplarem o luar, meditarem sob o céu estrelado, e, muitas vezes, terem inspiração para escrever poesias. Isso, para os que tinham veia poética. A propósito disso, posso relembrar algumas esquinas tradicionais da nossa cidade, em que aconteciam esses fatos: "Esquina da Saudade", entre a rua do Boi e Rua de Areia; esquina da Miudeza de Lita, onde era instalada a barraca de cachorro quente, durante as festas da podroeira; e, tantas outras. As esquinas de hoje, já não teem mais o mesmo romantismo de antes.