Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Foto do Açude Banabuiê (Saudosa Memória)
Não se pode dizer a idade do Açude Banabuiê. Ninguém sabe explicar a sua origem. Só temos uma conclusão a respeito da existência daquele cartão postal de Esperança. Aquele Açude foi um presente de Deus para Esperança. Esperança e Ele viveram juntos, cruzando os anos de sofrimento e de esperanças à população carente. A ação do tempo e a infelicidade de outras administrações passadas decretaram a morte do Banabuiê.
Quem viveu a época do Açude Banabuiê, sabe narrar as alegrias que êle causou a crianças pobres que, no verão, tomavam banho, não apenas por lazer, mas pela falta dágua na cidade e nas suas casas.
O Açude unia o útil ao agadável. Servia de Cartão Postal, pois, situava-se na entrada da cidade. Aos domingos, era ponto de visita, local agradável para os casais de namorados posarem para uma foto romântica. Ao longe, avistava-se a cidade, de um lado. De outro lado, avistava-se a Capelinha, que era um verdadeiro monumento.
A utilidade do Açude não se restringia ao banho de pessoas carentes, mas, à lavagem de caminhões e automóveis. Poluia-se aquela pobre bacia hidrográfica, sem se pensar nas cosequências que poderiam advir.
A cidade foi crescendo e nenhuma atitude administrativa se voltava para o Açude. O resultado foi desastroso. No final da década de setenta para o começo da década de oitenta, surgiu um plano de urbanização. Que belíssimo plano! Assinaram o belo Açude. Esgotaram toda a água que lhe restava, com a alegação de que não prestava mais para nada. Depois disso tudo, não precisa explicar mais nada. Todos nós somos testemunhas do desaparecimento do Banabuiê. Por sinal, o primeiro nome da cidade de Esperança: BANABUIÊ.
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