domingo, 23 de setembro de 2012

Frei Damião, Um Mito Religioso em Esperança


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Fotos das Missões de Frei Damião em Esperança (Década de 70) 

Foto da Chega de Frei Damião a Esperança (Década de 70)

                               Um Mito Religioso chegava a Esperança, visitando-a em Missões, na década de 70. Seria a ultima visita em Missões a Esperança. Uma multidão incalculável se aglomerava em frente à Igreja Matriz e na Avenida principal.

                               Esperança se transformava em todos os sentidos, religioso, comercial e social. Toda a população mudava a sua rotina diária. Quem costumava dormir cedo, passava a dormir mais tarde. Quem costumava dormir mais tarde, ia dormir mais cedo para acordar pela madrugada e acompanhar a procissão, às 5,00hs da manhã.

                               Esperança recebi visitantes de toda a região do brejo e de cidades mais acessíveis ao nosso munícipio, com o fim de vê o religioso ou ter com êle uma confissão, um contato, pedindo-lhe bençãos e libertação de vários problemas pessoais.

                               Juntavam-se duas lideranças religiosas: uma era o próprio visitante, a outra era o administrador paroquial, Monsenhor Palmeira, a quem a população devia um respeito inigualável.

                               Frei Damião, apesar de doente e idoso, era incansável, fervoroso, transmitia fé a quem o procurava. Na ultima vez que esteve aqui em Esperança, soube de uma pessoa que foi casada por êle e que estava internada num dos hospitais em Campina Grande e fez questão de visitá-la. Nesse dia o hospital teve que fechar suas portas, por causa da invasão popular. Os demais doentes ficaram sabendo e ele teminou visitando a todos os pacientes do hospital. Assim contou seu Heleno Vieira que o acompanhou em todos os momentos de sua visita a Esperança.

Um comentário:

  1. Esta é uma passagem de nossa história memorável. Lembro-me que era pequeno, tinha perto de 8 anos. Meu pai me colocou nas costas e fomos ver o missionário capuchinho. Na época, não entendia o que se passara; uma multidão de pessoas aglomeradas em frente a Igreja. Papai disse que era um "santo" e o povo todo assim o tinha.
    chegamos o mais próximo possível, uns cinco metros, e o que me impressionou foram as vestes e de como aquele religioso, já gasto pelo tempo, abarcava multidões. Não entendia a homilia, mas rezei o pai nosso como todos os que estavam assistindo a pregação. Foi um momento de muita fé e devoção para todos.
    Parabéns Dr. João por nos dar esta oportunidade de reviver esta emoção.

    Att.

    Rau Ferreira
    Blog HE

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