segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A Capelinha de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro



Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Foto da década de 60 - Escola Cantorio em Momento de Lazer Diante da Capelinha

                           A Capelinha, como era conhecida por todos em Esperança, servia como ponto turístico, portal embelezador da cidade, ponto de encontro, local de lazer e de momentos de reflexão. A Capela foi edificada sobre aquele monumento de pedra rústica, eregida em homenagem a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
                            Naquela época, os casais de namorados costumavam passear naquele monumento, para contemplar a vista da cidade, fotografar a paisagem e, para os mais românticos e poetas, receberem inspiração e escreverem poemas diante da beleza da paisagem natural.
                            Em Esperança, Dona Hilda Batista organizou uma Escola Cantorio, ou melhor dizendo, um coral composto por moças da sociedade esperancense, com a finaliade de entoar os cantos e hinos religiosos na Missa, aos domingos. Como se vê na foto acima, deduzimos que tenha sido num domingo, um passeio daquela Escola Cantorio, todas fardadas, para dar um sentido de organização e ter o caráter de um grupo permanente de cantoras da Igreja.
                           Infelizamente, Dona Hilda, saudosa memória, não está mais no nosso meio para narrar sobre os objetivos daquele grupo e nominar as componentes.
                          Independentemente de qualquer atividade religiosa ou social, a juventude optava por encontros e passeios, aos domingos, à tarde, naquele colossal monumento. Com o passar do tempo e o surgimento de novas opções de lazer, a juventude foi fugindo, à medida em que a Igreja, administrativamente, proibiu as visitas de casais de namorados e de outras pessoas, que estavam transformando aquele ambiente, como espaço de orgia.
                           Nos ídos anos 60 e 70, o administrador paroquial, Monsenhor Manoel Palmeira da Rocha, IN MEMORIAM, realizava às terças feiras, ao meio dia, a novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A distância ou as dificuldades de pessoas de idade avançada para comparecerem, fieis e devotos da Santa, não pôde mais ser realizado aquele novenário. A Capelinha continua de pé, silenciosa, testemunhando, ao longe, as mudanças da cidade que cresce, sem memória.

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