Fatos que Fazem a História de Esperança
Lápis - Um dos Mais Antigos Sapateiros de Esperança Ainda em Atividade.
Esperança, no transcorrer de toda a sua historia, sempre teve entre seus filhos, pessoas que marcaram a memória, a tradição e o folclore regional. Ser sapateiro, além de ser uma arte, era uma profissão tradicional, não regulamentada por lei, porém, produtiva, essencial no contexto da sociedade esperancense, como em outras cidades da Paraíba.
É necessário lembrar que, no Brasil, antes da industrialização, da era da máquina, os artesãos faziam as necessidades da sociedade, como sejam: Sapateiros, padeiros, engraxates, pintores, barbeiros, alfaiates, pedreiros, chapiados e tantos outros que, com o seu trabalho, a sua arte, contribuíram para o desenvolvimento da cidade.
Não bastava apenas ser simplesmente um sapateiro, era necessário ser conhecido na região, como exímio sapateiro, a ponto de fabricar um sapato ou uma sandalia, uma alpercata, para gozar do conceito na comunidade inteira.
Lápis é um desses artistas que, já quase octogenário, ainda vive da profissão de sapateiro, sendo atualmente, um dos mais antigos, e, ainda posso afirmar, o único sobrevivente de uma geração de sapateiros, dentre os dezenas que existiam em Esperança. Basta dizer que o numero de sapateiros era tão alto em nossa cidade, que, deles surgiu a idéia da criação ou fundação do CAOBE, na pessoa de outro grande sapateiro conhecido pela alcunha de MICHELO (Antônio Roque dos Santos), na década de 50.
Na página deste Blog, segue a homenagem e a lembrança da figura do sapateiro.
Interessante trabalho biográfico do Dr. Joao Batista Bastos Bastos, com uma justa homenagem ao antigo sapateiro "Lápis".
ResponderExcluirRau Ferreira